6 de abril de 2012

GLS TEEN - CAP. 125



No capítulo anterior...
- Bernardo faz um escândalo. Assume-se gay na frente de todos e diz que vai envergonhar o Exército
- Afirma que vai ser um militar afetado, que vai seduzir os rapazes e fazer orgias no quartel.
- Um superior intervém. O pai de Bernardo chega e o chama para uma conversa reservada
- Bebel explica ao caminhoneiro a diferença entre transexual e travesti, deixando-o admirado
- Juarez ordena ao capitão que o deixe sozinho com Bernardo para que eles possam conversar

CAP. 125

O capitão se retira.

JUAREZ (irritado): Bernardo, você tem noção da presepada que você armou nesse quartel hoje? Você tem noção da vergonha que posso passar a hora que essa notícia se espalhar pelo batalhão? Eu só não vou te dar uma surra aqui, agora, porque já tivemos escândalo demais por hoje. Mas a minha vontade é esquecer que você é meu filho e te dar um murro no meio dessa sua cara. O que você fez comigo aqui hoje não se faz nem com um inimigo, muito menos com o próprio pai.
BERNARDO: Pai, eu avisei/
JUAREZ (cortando): Cala a boca! Por enquanto só eu vou falar!
BERNARDO: Sim senhor.
JUAREZ: Eu já te avisei! Eu não aguento mais passar constrangimentos por sua causa! O que você quer? Você quer destruir a minha vida, a minha carreira? A reputação que eu lutei a vida inteira pra construir? Daqui um tempo vai chegar a minha hora de ser promovido a general. Você acha que eu seria promovido depois de um escândalo desses? Você falou barbaridades lá naquela entrevista. Você teve a santa capacidade de aparecer aqui no exame usando uma calcinha... Meu Deus! Uma calcinha! Você perdeu o juízo meu filho? (pensa um pouco) Sinceramente? Eu não sei mais o que fazer com você. Eu não sei. Não sei se te expulso de casa de uma vez por todas, como faz a maioria dos pais, e te deixo aí, abandonado pelo mundo. Não sei se ignoro as loucuras que você faz e deixo a minha reputação naufragar junto com você. Não sei... Não sei mesmo. Faz uma coisa: vai embora pra casa! Some da minha frente antes que eu perca a cabeça! Lá em casa a gente conversa direito. Vai embora!

Bernardo sai. O capitão entra.

JUAREZ (tenso): Providencia a Dispensa de Incorporação desse rapaz. Aqui ele não põe os pés mais. Façam de conta que nada disso aconteceu aqui hoje. Avisa pro pessoal da Comissão de Seleção que eu não quero um pio a respeito desse assunto. Fui bem claro?
CAPITÃO: Sim, senhor.

Bernardo caminha em direção à rua. Quando passa em frente ao Corpo da Guarda, um soldado faz uma gracinha.

SOLDADO: Hummm. A boneca foi sentar no colo do coronel?
BERNARDO (irritado): Vai se danar, filho da mãe! Se eu quiser sentar no colo do coronel, eu sento! Moral pra isso eu tenho, ô zé ruelas! E você, tá com inveja?

O soldado ameaça partir pra cima de Bernardo, mas o sargento da guarda intervém.

SARGENTO: Deixa o rapaz! Você não tinha nada que mexer com ele.

Bernardo faz um gesto obsceno para o soldado e vai embora.

A noite cai.

Na estrada, o caminhoneiro para em posto para pernoitar.

CAMINHONEIRO: Essa noite você vai cumprir aquele trato que fez comigo?
BEBEL: Vou sim, claro. Promessa feita é promessa cumprida.
CAMINHONEIRO: Melhor assim. Mas olha, eu não sou daqueles caras que você falou não... Aqui é macho mesmo. Comigo não tem essa história de virar o disco não.
BEBEL: Pra mim ótimo! Não tem problema.
CAMINHONEIRO: Melhor a gente tomar um banho primeiro, né?
BEBEL: Ô! Com certeza.

Eles descem do caminhão e se dirigem ao banheiro.

Romero busca Gilberto. Eles tomam uma cerveja e depois vão para o apartamento. A conversa continua na cama, depois do sexo.

ROMERO: E aí, curtiu a nossa transa de hoje?
GILBERTO: Com certeza. Ficar com você é sempre muito bom.
ROMERO: Aquele lance da festa, fica grilado comigo não. Vou arrumar um esquema bom pra gente ir qualquer dia desses.
GILBERTO: Preocupa com isso não. Se rolar, ótimo. Se não rolar, tudo bem. O que eu quero mesmo é só curtir com você.
ROMERO: Legal. Você é uma cara muito bacana.

Gilberto fica todo empolgado.

Continua amanhã...


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Você sabia?

O neurobiólogo Roger Gorski, da Universidade da Califórnia, EUA, fez experiências em laboratórios com ratos cujas fêmeas prenhas receberam testosterona - o hormônio sexual masculino - ainda em fase intrauterina. Observou que, desde a primeira fase da vida, os filhotes do sexo feminino mostravam comportamentos masculinos, como gostos, brincadeiras mais agressivas além de sentirem-se mais atraídas por fêmeas. O estudo, contudo, não foi conclusivo pois os filhotes do sexo masculino cujas fêmeas progenitoras receberam hormônios femininos (estradiol e progesterona) não desenvolveram significativas características femininas.

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