No capítulo anterior...
- Joana e a mulher discutem e partem para a
pancadaria. Célia se desespera.
- Os seguranças chegam e apartam a briga.
Célia e Joana vão embora. A Mulher é expulsa do bar
- Os seguranças ficam admirados e dizem que
nunca viram nem homens brigando assim
- Gilberto faz faxina na casa, cuida das
plantas e diz a Reynaldo que já tem uma resposta para sua proposta
CAP. 185
Gilberto abre um sorriso.
Reynaldo fica apreensivo.
GILBERTO: Você
me convenceu com seus argumentos: eu fico em São Paulo.
REYNALDO: Que
notícia boa! Você nem imagina o quanto me faz feliz com essa decisão.
GILBERTO: Nem
foi uma decisão tão difícil. Afinal, como você mesmo falou, eu nem tinha tantas
opções assim...
REYNALDO: Que
notícia boa! Eu nem sei como seria te perder pela segunda vez...
GILBERTO: Você
não vai me perder... Agora vai ter de me aturar por um bom tempo aqui...
REYNALDO: Bom,
então vamos agilizar as coisas. Hoje mesmo vou procurar uma escola pra você. E
também vou ver um trabalho pra você lá na empresa.
GILBERTO: Tão
rápido assim?
REYNALDO: Rápido
assim. Tá pensando que vai ter moleza aqui? Nada disso! O senhor vai batalhar
pra crescer na vida. Vai correr atrás pra recuperar o tempo perdido. Você se
incomoda em trabalhar em alguma coisa mais simples por enquanto?
GILBERTO: Não,
claro que não. Eu quero é trabalhar. Também não me sentiria bem se fosse pra
ficar aqui bancado por você. Eu quero trabalhar, pagar minhas despesas...
REYNALDO: Calma.
Uma coisa de cada vez. Primeiro vamos começar pelo almoço que você fez. Vamos
ver se você é tão bom de cozinha como é de cama e de lábia...
Eles se beijam e seguem
abraçados para a cozinha.
ALGUMAS SEMANAS DEPOIS...
Lorraine enrola os bombons na
mesa da cozinha, quando Bernardo chega.
BERNARDO: O
que você queria me contar de tão interessante? Senti que você tava eufórica.
LORRAINE: Acabei
de falar com o síndico e mais uma vez vamos realizar a festa junina aqui no
condomínio.
BERNARDO: Que
legal! Ai que saudade do Nordeste... Lá tinha cada festa junina de fechar o
comércio... Uma vez meu pai nos levou a Campina Grande. Ficamos lá dois ou três
dias dançando e comendo feito condenados...
LORRAINE: Eu
também já fui a Campina Grande. E sabe com quem eu fui? Com ela mesma: a
Pâmela! Demos pinta horrores lá!
BERNARDO: Mas
me conta: como é essa festa aqui do condomínio?
LORRAINE: Igual
às outras mesmo: tem comidas típicas, quadrilha, fogueira... A diferença é que
os participantes são os moradores aqui do condomínio. Mas tem mais uma
coisinha... E é aí que você entra.
BERNARDO: Como
assim? Não tô entendendo...
LORRAINE: Vamos
ter um casamento junino. E se você não tiver nada contra, eu queria que você
fosse a noiva...
BERNARDO
(eufórico): Eu? A noiva? Que loucura! Isso seria maravilhoso... Mas porque logo
eu? Com tanta menina bonita que mora aqui nesse condomínio...
LORRAINE: Então,
eu pensei em fazer alguma coisa ousada, contra o preconceito, entende? Não
seria um barato?
BERNARDO: Eu
acho ótimo. Agora tem de ver o que as outras pessoas vão achar...
LORRAINE: Eu
acho que ninguém vai ter objeção, afinal de contas tudo isso não passa de uma
brincadeira...
BERNARDO: Tomara
que você esteja certa. (sonhando) Nossa! Eu a noiva? Que barato...
Célia apanha Joana no
estacionamento do shopping após o expediente.
CÉLIA: Aquele
nosso passeio de hoje ainda está de pé?
JOANA: Sim,
tá. Só não podemos demorar muito porque meu pai já tá com a pulga atrás da
orelha.
CÉLIA: Vamos
tentar não demorar... Eu preferia fazer as coisas com calma, mas já que não tem
outro jeito... Fazer o quê né?
Célia dá partida no carro e
sai.
Ao entrar no motel, Joselito
vem saindo em outro carro com uma garota. Ele se assusta.
JOSELITO: Caramba!
Aquela mulher ali é a minha mãe! O que ela tá fazendo aqui?
GAROTA: Como
assim querido? O que as pessoas fazem no motel?
JOSELITO: Você
não tá entendendo... Eu sei muito bem o que as pessoas fazem aqui, o problema é
que ela não tá com o meu pai!
GAROTA: Tem
certeza que é a sua mãe?
JOSELITO: Claro!
A primeira coisa que fiz foi olhar a placa do carro! Pior que enquanto fui
reparar a placa, não deu pra ver quem tava com ela! Droga! Você não viu?
GAROTA: Não.
Pra dizer a verdade nem tive a curiosidade de reparar...
JOSELITO: Já
sei! Vou ligar pro meu pai!
Nervoso, ele pega o celular e
disca.
Continua amanhã...
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Você sabia?
Serviço militar - Segundo a
Associação Americana de Psicologia, não existe qualquer evidência empírica de
que a orientação sexual seja pertinente a qualquer aspecto da eficácia militar,
incluindo a coesão da unidade, moral, recrutamento e retenção. A orientação
sexual é irrelevante para a coesão de tarefa, o único tipo de coesão que prevê
criticamente prontidão militar da equipe e sucesso.
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