No capítulo anterior...
- As travestis socorrem Bebel e condenam sua
atitude de inadvertidamente dar pistas aos seus agressores
- Joana vai ao toalete e uma mulher assedia
Célia. Joana chega e não gosta do que vê
- Bebel conta a Lorraine o que aconteceu e
ela lhe aconselha a abandonar a vida de profissional do sexo
- Bebel fala de seus sonhos de ir para a
Itália, colocar silicone e conseguir um companheiro rico
- A mulher volta a assediar Célia no
Estacionamento. Joana aparece e lhe dá um soco na cara
CAP. 184
MULHER
(se levantando): Que isso mané? Ficou maluco?
JOANA: Você
é que tá maluco, dando em cima da minha mulher.
MULHER: Sua
mulher o escambau! Se fosse sua ela não tinha passado a noite toda sozinha.
JOANA: Isso
não é da sua conta! Sozinha vai ficar você se não sumir daqui agora!
CÉLIA: Gente,
pare com isso! Por favor! Não vamos arrumar confusão. Por favor, parem!
A mulher arma um soco e parte
pra cima de Joana.
As duas se atracam e começam a
trocar socos e pontapés. Célia se desespera.
CÉLIA: Parem
com isso! Parem com isso, por favor! Pelo amor de Deus! Alguém faça alguma coisa!
As duas continuam atracadas,
trocando socos e pontapés. Célia desce rapidamente do carro e tenta separá-las.
Percebendo que não conseguirá, corre até a entrada do bar atrás dos seguranças.
CÉLIA: Moço!
Por favor, me ajude! Uma briga! Uma briga ali! Corre!
Os seguranças correm até o
estacionamento e têm dificuldades para apartar as brigonas.
SEGURANÇA: Vamos
colocar as duas pra fora! Aqui não é lugar de cachorrada não.
CÉLIA: Nós
já estávamos de saída, moço. Essa mulher aí que veio me perturbar. A gente não
tava fazendo nada. Ela quem procurou confusão.
MULHER: Isso
não vai ficar assim não, mané! Eu te acho na rua e vou arrebentar essa sua
carinha.
JOANA: Vem,
pode vir! Babaca! Vou te dar outra lição pra você aprender a não se meter com a
mulher dos outros.
CÉLIA: Joana,
já chega. Por favor, entra aqui (e abre a porta do carro)
O segurança conduz Joana para o
interior do carro, enquanto o outro arrasta a mulher para a saída do
estacionamento.
Célia liga o carro e sai. O
segurança leva a mulher até a porta da rua e a coloca pra fora.
SEGURANÇA 1: Caramba! O tal de sapatão é bicho danado!
Fala sério!
SEGURANÇA 2: Eu nunca vi nem homem brigando assim por
causa de mulher...
SEGURANÇA 1: Ê, já vi cada briga aqui que se te contar
você nem acredita...
Os dois riem.
Célia deixa Joana na porta de
casa.
CÉLIA: Você
tá bem? Tem certeza que não se machucou?
JOANA: Tenho.
Tá tudo bem. Preocupa não.
CÉLIA: Não
vamos demorar porque já é tarde. Amanhã a gente conversa.
Se beijam. Célia vai embora.
Amanhece o dia.
Reynaldo sai para o trabalho.
Gilberto fica em casa.
Depois que Reynaldo sai, ele
tira o pó dos móveis, varre a casa, rega as plantas, etc.
Mais tarde, Reynaldo chega e se
admira.
REYNALDO: Nossa!
Casa limpinha, tudo arrumadinho... (pensa um pouco) Mas que eu me lembre hoje
não dia da diarista vir aqui...
GILBERTO: Não
é mesmo... Fui eu quem dei uma ajeitada nas coisas. Fiz mal?
REYNALDO: Não,
claro que não. Só que não precisava, né gato?
GILBERTO: Eu
tava à toa, sem fazer nada, aí resolvi fazer alguma coisa de útil.
REYNALDO: Você
é um fofo mesmo... Você não existe...
GILBERTO: Tem
mais duas surpresinhas...
REYNALDO: Mesmo?
Quais?
GILBERTO: Uma
é que eu também fiz um almoço pra gente. E a outra é que eu já tenho uma
resposta pra aquela pergunta que você me fez.
REYNALDO: Resolveu
ficar aqui em São Paulo comigo?
Gilberto faz um ar misterioso.
Continua amanhã...
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Você sabia?
Serviço militar - Na Turquia, ela é
explicitamente proibida, na Polônia é considerada uma desordem de
personalidade. Em Portugal, geralmente os homossexuais são considerados como
tendo perfil psicofísico inadequado ao serviço militar, enquanto que no Reino
Unido ela é incompatível, embora a opção sexual é assunto privado. A República
Tcheca, por sua vez, não possui oficialmente nenhuma política de discriminação.
Na América Latina, nos últimos 30 anos têm acontecido debates políticos e civis
sobre o tema, a fim de se chegar a acordos, sobretudo no Chile, na Bolívia e na
Argentina. No Brasil, os homossexuais são aceitos nas forças armadas, mas não
raro se queixam de preconceitos entre seus próprios colegas de corporação.
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