14 de junho de 2012

GLS TEEN - CAP. 184



No capítulo anterior...
- As travestis socorrem Bebel e condenam sua atitude de inadvertidamente dar pistas aos seus agressores
- Joana vai ao toalete e uma mulher assedia Célia. Joana chega e não gosta do que vê
- Bebel conta a Lorraine o que aconteceu e ela lhe aconselha a abandonar a vida de profissional do sexo
- Bebel fala de seus sonhos de ir para a Itália, colocar silicone e conseguir um companheiro rico
- A mulher volta a assediar Célia no Estacionamento. Joana aparece e lhe dá um soco na cara

CAP. 184

MULHER (se levantando): Que isso mané? Ficou maluco?
JOANA: Você é que tá maluco, dando em cima da minha mulher.
MULHER: Sua mulher o escambau! Se fosse sua ela não tinha passado a noite toda sozinha.
JOANA: Isso não é da sua conta! Sozinha vai ficar você se não sumir daqui agora!
CÉLIA: Gente, pare com isso! Por favor! Não vamos arrumar confusão. Por favor, parem!

A mulher arma um soco e parte pra cima de Joana.

As duas se atracam e começam a trocar socos e pontapés. Célia se desespera.

CÉLIA: Parem com isso! Parem com isso, por favor! Pelo amor de Deus! Alguém faça alguma coisa!

As duas continuam atracadas, trocando socos e pontapés. Célia desce rapidamente do carro e tenta separá-las. Percebendo que não conseguirá, corre até a entrada do bar atrás dos seguranças.

CÉLIA: Moço! Por favor, me ajude! Uma briga! Uma briga ali! Corre!

Os seguranças correm até o estacionamento e têm dificuldades para apartar as brigonas.

SEGURANÇA: Vamos colocar as duas pra fora! Aqui não é lugar de cachorrada não.
CÉLIA: Nós já estávamos de saída, moço. Essa mulher aí que veio me perturbar. A gente não tava fazendo nada. Ela quem procurou confusão.
MULHER: Isso não vai ficar assim não, mané! Eu te acho na rua e vou arrebentar essa sua carinha.
JOANA: Vem, pode vir! Babaca! Vou te dar outra lição pra você aprender a não se meter com a mulher dos outros.
CÉLIA: Joana, já chega. Por favor, entra aqui (e abre a porta do carro)

O segurança conduz Joana para o interior do carro, enquanto o outro arrasta a mulher para a saída do estacionamento.

Célia liga o carro e sai. O segurança leva a mulher até a porta da rua e a coloca pra fora.

SEGURANÇA 1: Caramba! O tal de sapatão é bicho danado! Fala sério!
SEGURANÇA 2: Eu nunca vi nem homem brigando assim por causa de mulher...
SEGURANÇA 1: Ê, já vi cada briga aqui que se te contar você nem acredita...

Os dois riem.

Célia deixa Joana na porta de casa.

CÉLIA: Você tá bem? Tem certeza que não se machucou?
JOANA: Tenho. Tá tudo bem. Preocupa não.
CÉLIA: Não vamos demorar porque já é tarde. Amanhã a gente conversa.

Se beijam. Célia vai embora.

Amanhece o dia.

Reynaldo sai para o trabalho. Gilberto fica em casa.

Depois que Reynaldo sai, ele tira o pó dos móveis, varre a casa, rega as plantas, etc.

Mais tarde, Reynaldo chega e se admira.

REYNALDO: Nossa! Casa limpinha, tudo arrumadinho... (pensa um pouco) Mas que eu me lembre hoje não dia da diarista vir aqui...
GILBERTO: Não é mesmo... Fui eu quem dei uma ajeitada nas coisas. Fiz mal?
REYNALDO: Não, claro que não. Só que não precisava, né gato?
GILBERTO: Eu tava à toa, sem fazer nada, aí resolvi fazer alguma coisa de útil.
REYNALDO: Você é um fofo mesmo... Você não existe...
GILBERTO: Tem mais duas surpresinhas...
REYNALDO: Mesmo? Quais?
GILBERTO: Uma é que eu também fiz um almoço pra gente. E a outra é que eu já tenho uma resposta pra aquela pergunta que você me fez.
REYNALDO: Resolveu ficar aqui em São Paulo comigo?

Gilberto faz um ar misterioso.

Continua amanhã...


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Você sabia?

Serviço militar - Na Turquia, ela é explicitamente proibida, na Polônia é considerada uma desordem de personalidade. Em Portugal, geralmente os homossexuais são considerados como tendo perfil psicofísico inadequado ao serviço militar, enquanto que no Reino Unido ela é incompatível, embora a opção sexual é assunto privado. A República Tcheca, por sua vez, não possui oficialmente nenhuma política de discriminação. Na América Latina, nos últimos 30 anos têm acontecido debates políticos e civis sobre o tema, a fim de se chegar a acordos, sobretudo no Chile, na Bolívia e na Argentina. No Brasil, os homossexuais são aceitos nas forças armadas, mas não raro se queixam de preconceitos entre seus próprios colegas de corporação.

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