24 de março de 2012

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> Notícias da TV, por MARCOS SILVÉRIO <


O humor brasileiro perde Chico Anysio


Morreu às 14h52 desta sexta-feira (23), aos 80 anos, o humorista Chico Anysio. Ele estava internado no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio, havia três meses. Ao longo de seus 65 anos de carreira, Chico Anysio criou mais de 200 personagens e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, no cinema e no teatro. Além disso, escreveu dezenas de livros e pintou centenas de quadros. Ele foi casado por seis vezes. Deixa a esposa Malga di Paula, oito filhos de seus vários casamentos e completaria 81 anos no dia 12 de abril.

Anysio apresentou uma piora nas funções respiratórias e renal na quarta-feira (21) e voltou a respirar com ajuda de aparelhos durante todo o dia. Ele estava no CTI do hospital carioca desde 22 de dezembro do ano passado por conta de um sangramento. O comediante chegou a ter o problema controlado, mas apresentou uma infecção pulmonar e retornou à internação. Ele seguia em sessões de fisioterapia respiratória e motora diariamente, somadas a antibióticos.

A matéria completa sobre a vida e a obra desse, que é considerado o “pai do humorismo brasileiro”, pode ser lida no link:



"Fina Estampa" chega ao fim com polêmicas


O último capítulo de "Fina Estampa", exibido nesta sexta (23), suscitou algumas polêmicas e gerou muitos comentários na internet.

Logo no início, Griselda (Lília Cabral) conseguiu sobreviver ao incêndio provocado por Tereza Cristina (Christiane Torloni), graças à ajuda de seu filho Antenor (Caio Castro) e da nora Patrícia (Adriana Birolli)

Tereza conseguiu fugir da armadilha que arquitetou contra Griselda, porém foi rapidamente reconhecida pela polícia na estrada. Entretanto ela acelerou de frente com o carro dos policiais e bateu de frente. Mesmo assim, conseguiu fugir.

Baltazar (Alexandre Nero), por sua vez, implorou para Crô (Marcelo Serrado) sair do armário - literalmente. Ele suplicou e afirmou que sem ele a vida não teria graça. O mordomo então sai do guarda-roupa e os dois choram emocionados e se abraçam.

Ainda assim, eles voltaram a brigar quando Crô herdou metade dos bens de Tereza Cristina e transformou Baltazar em seu motorista particular.

A novela terminou com o reaparecimento de Tereza Cristina, então sumida após o naufrágio com Pereirinha (José Mayer). Griselda, irritada, pegou sua chave de grifo e apontou para a vilã. Na sequência, surgiu a palavra "Fim" na tela.

Polêmicas

O desfecho de "Fina Estampa" também foi marcado por várias cenas polêmicas. O incêndio provocado por Tereza Cristina para matar Griselda foi lembrado na internet como cena extremamente similar a de "Maria do Bairro", da Televisa e atualmente em cartaz no SBT. Também não se pode esquecer que a cena foi muito similar ao final de Maria Altiva e Helena em “A Indomada”, outra obra do mesmo autor. As referências à “Senhora do Destino” e “A Indomada”, muito utilizadas por Aguinaldo nessa novela, pareceram engraçadas, mas nesse caso soou como falta de criatividade.

Alguns palavrões, então controlados pela maioria dos autores, foram disparados.

Outro questionamento bastante repercutido foi a qualidade da cena em que Tereza Cristina e Pereirinha enfrentavam uma tempestade em alto mar. A cena merecia mais qualidade, considerando o nível das produções globais. Pecou também por gastar quase metade da sua duração valorizando os gritos histéricos de Pereirinha que não acrescentaram nada à história, ainda mais em um capítulo final.

Alguns desfechos foram definidos no penúltimo capítulo, dando a impressão de terem sido esquecidos no capítulo seguinte. Foi o caso do protagonista(?) René (Dalton Vigh), que do meio para o fim da trama virou um mero figurante de luxo, sem função nenhuma na trama. Segundo várias enquetes feitas na rede, o público preferia que ele terminasse com Griselda, aliás, só isso justificaria o imenso ódio que Tereza Cristina alimentou pela rival durante toda a novela. Ele terminou com Vanessa (Milena Toscano) e comprou uma mansão no mesmo condomínio da ex-mulher.

A disputa pela bebê Victória, uma das tramas mais consistentes de “Fina Estampa” não teve julgamento e foi resumido a uma mera cena, destoando da importância que a trama ganhou na reta final da novela. Como Beatriz (Monique Alfradique) havia doado os óvulos, a criança é por direito de Esther (Júlia Lemmertz). Paulo (Dan Stulbach) e a estilista terminaram juntos. Ele resolve assumir Victoria como sua filha.

Marilda (Kátia Moraes), responsável por algumas das cenas mais hilárias da trama juntamente com Tereza Cristina, Crô e Baltazar, não ganhou destaque no final, como tanto imploraram seus fãs no site do autor. Terminou do mesmo jeito que começou: como empregada, só que agora de Crô.

Mas nenhum desfecho revoltou tanto os internautas quanto o do mordomo Crô (Marcelo Serrado). Numa cena que começou sem nexo, ele se referiu ao “segredo de Perpétua” (Joana Fomm na novela “Tieta”) para justificar que não iria revelar a identidade de seu famoso amante. Havia uma torcida enorme em todas as enquetes para que o tal amante fosse o motorista Baltazar, mas na fala do personagem essa possibilidade ficou descartada. Talvez a frustação fosse amenizada com a insinuação de que o motorista era mesmo o amado do mordomo. O caso de Perpétua era bem diferente, pois o objeto do segredo era uma coisa e não uma pessoa. Por outro lado, todo mundo já imaginava do que se tratava, dispensando a revelação. Para um telespectador investigativo, contabilizando todos os casais da novela, não foi difícil comprovar que não existia nenhum personagem da trama em condições reais de ser o tal amante. Ou seja, o “amante de Crô” nada mais foi do que uma repetição do “segredo de Gerson”, de “Passione”, com o agravante que dessa vez a expectativa gerada foi muito maior. A frustração foi geral.

Apesar de muitas críticas, o capítulo final de “Fina Estampa” gerou grande repercussão na internet. Antes mesmo de a novela começar, alguns termos já estavam nos Trending Topics, como os assuntos mais comentados do momento no Twitter e ali permaneceram até o início da madrugada. A trama chegou a ser um dos assuntos mais comentados nos Trending Topics mundiais.

Segundo dados prévios, o capítulo marcou uma média de 47 pontos no ibope, bem abaixo de suas antecessoras. No entanto, considerando a novela como um todo, a audiência de “Fina Estampa” ficou na casa dos 40 pontos, índice mais alto desde “A Favorita” em 2009.

Com informações do Na Telinha


"Fina Estampa" é um marco na minha carreira", diz autor


A novela "Fina Estampa" chega ao fim nesta sexta (23) e o autor Aguinaldo Silva é só alegria.

Em entrevista ao jornal Extra, o novelista afirmou que esta trama é um marco em sua carreira. Questionado sobre o sucesso da história, que sempre manteve médias acima de 40 pontos, Aguinaldo diz que não esperava tanto e ficou surpreso. "Não esperava tanto. Como as novelas anteriores estavam enfrentando dificuldades de audiência, fiquei surpreso quando conseguimos bater a média de cinco pontos acima do que estava acontecendo. Esta novela é um marco na minha carreira".

Para ele, o folhetim prendeu o telespectador devido a sua linguagem popular: "Era uma novela altamente popular e com linguagem que pegava o povo. Griselda veio na hora certa também. Ela colocou a ética, o vencer pelo trabalho em questão".

Aguinaldo Silva destacou o ator Alexandre Nero como a surpresa da novela. Ele interpretou o motorista Baltazar: "Esperava que ele fosse odiado, mas a relação com Crô pegou na veia. Carlos Machado também. Ferdinand ia morrer no meio da novela, mas o ator estava indo tão bem que fui deixando (risos)".

Grande vilã da história, Tereza Cristina (Christiane Torloni) irá fugir com Pereirinha (José Mayer). Questionado sobre por que optou em não punir a perua, o novelista respondeu: "De certa forma, ela é punida, já que perde tudo. Mas o telespectador fica sem saber se ela morreu. Tereza Cristina não merecia ser presa nem ir para o hospício. Nem a atriz merecia isso".

Por fim, ele teve que escolher Griselda ou Tereza Cristina como sua personagem favorita. "Ai, difícil... Das duas. Adoro as personagens. Amo vilãs ensandecidas, e a Griselda dispensa comentários".

Fonte: Na Telinha


SBT exibe "Troféu Imprensa" neste domingo


Gravada na última quarta-feira (21), o SBT já irá exibir neste domingo (25) a 54ª edição do "Troféu Imprensa".

Além disso, a emissora aproveitou e também exibirá sem grande alarde uma avant-première do programa "Vamos Brincar de Forca", novo projeto de Silvio Santos. Por isso, excepcionalmente o tradicional "Programa Silvio Santos" não irá ao ar.

A nova atração será gravada no mesmo dia da exibição. A equipe já foi avisada e irá trabalhar neste fim de semana.

Vale lembrar que "Vamos Brincar de Forca" foi o primeiro programa de Silvio Santos na TV, em 1961, na extinta TV Paulista, hoje Globo.

Confira a grade do SBT neste domingo:

19h00 - Roda a Roda
19h55 - Sorteio da Tele Sena
20h00 - Troféu Imprensa
23h00 - Vamos Brincar de Forca
00h00 - De Frente com Gabi

Fonte: Na Telinha


Record lança programação em ônibus


Em busca de um caminho já seguido pela Globo, a Record entra nos transportes públicos.

A partir da próxima segunda-feira (26), a emissora estreia um resumo de sua programação em linhas de ônibus de dez cidades: São Paulo, Sorocaba, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, São Luís e Brasília.

De acordo com a coluna Outro Canal, o pacote deverá ter duração de 20 minutos diários e será composto por um mix de dramaturgia e noticiários, que terão a participação do jornalismo de cada região.

Aproximadamente 2.500 ônibus exibirão a Record.

Fonte: Na Telinha


Claudio Lobato deve assumir "Malhação"


A nova temporada de "Malhação", que tem estreia prevista para a metade deste ano, deverá contar com a autoria de Claudio Lobato.

A escalação de Claudio ainda não foi confirmada oficialmente pela Globo, mas rumores de bastidor indicam para que a história da próxima fase fique sob seus cuidados.

Claudio Lobato tem certa afinidade com o público jovem. Ele escreveu o seriado "Geral.com", "Natal de Luz da Xuxa" e o "Sítio do Pica Pau Amarelo", todos na Globo.

Fonte: Na Telinha


Leonor Correa deixa direção do "Eliana"


Nesta sexta (23), O SBT confirmou a saída de Leonor Correa da direção do programa "Eliana".

A partir da próxima semana, Ariel Jacobowitz assume a função.

Antes de deixar a atração, Leonor, que estava no cargo há três anos, desde que Eliana voltou ao SBT, trabalhará ao lado de Jacobowitz até que ele assuma as tarefas plenamente.

A emissora garante que Leonor Correa continuará fazendo parte de seu quadro de diretores, integrando o comitê artístico do SBT, e assumirá, nesta nova fase de sua carreira, projetos previstos para estrear ainda em 2012 na grade do canal.

Nos últimos tempos, Ariel Jacobowitz dirigiu os programas "Charme", "Hebe", "Festival SBT 30 Anos" e "Um Milhão na Mesa".

Fonte: Na Telinha


Mylena Ciribelli carregará tocha olímpica em Londres


Dando abertura aos Jogos Olímpicos de Londres, a tocha olímpica passará por 13 mil quilômetros no Reino Unido e será conduzida por personalidades do esporte e moradores da cidade inglesa durante 70 dias. No grupo de revezamento, está a apresentadora do "Esporte Fantástico", Mylena Ciribelli, representando o Brasil e a Record, emissora oficial do esporte olímpico no país.

Mylena está feliz e ansiosa por este momento. “Estou muito emocionada por fazer parte deste seleto grupo de convidados. Saber que grandes nomes, como o de Cesar Cielo, já tiveram esta oportunidade... Agora é a minha vez. Estou me sentindo uma verdadeira atleta olímpica!”, diz

Como manda a tradição dos jogos, a tocha vai ser acesa na cidade de Olimpia, na Grécia. Segue para a capital Atenas e de lá, para o Reino Unido. Passará pelos principais monumentos de Londres até chegar ao estádio na noite da abertura, no dia 27 de julho.

O uniforme do revezamento será branco, com detalhes em dourado. Outros brasileiros, grandes nomes do esporte, podem entrar nesse time. Um dos cotados é o rei do futebol, Pelé. Se depender do prefeito de Londres, o convite já pode ser feito. “Me parece uma ótima idéia”, diz Boris Jhonson.

Fonte: Na Telinha


Band nega saída de Adriane Galisteu


No ar desde janeiro deste ano, o "Muito+", programa de Adriane Galisteu na Band, estaria com os dias contados na grade de programação da emissora. A permanência da apresentadora também estaria ameaçada.

Segundo a coluna Controle Remoto, devido aos baixos índices de audiência alcançados, a atração vespertina estaria para sair do ar. Adriane Galisteu, por sua vez, também poderia deixar a Band assim que seu contrato chegasse ao fim.

O "Muito+" tem registrado índices que oscilam entre 1 e 3 pontos de média. O índice não chega a ser expressivo e é similar ao registrado por programas que ocupavam a grade até então.

Procurada pelo portal NaTelinha, a Band diz que a informação não procede e que a atração está confirmada na grade de 2012.

Fonte: Na Telinha


Rafael Zulu pode viver Vera Verão no cinema


Após se destacar novela “Fina Estampa”, Rafael Zulu pode começar um novo trabalho nas telonas. O ator contou que foi cotado a interpretar Jorge Lafond, o humorista que deu vida ao personagem Vera Verão, em uma nova película.

"Existe uma sondagem para eu interpretar a Vera Verão. Eu gostaria muito. Me inspirei quando interpretei o meu personagem em 'Ti-ti-ti [ele deu vida a Adriano]', disse ele sobre Jorge, que morreu em 2003, aos 50 anos, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Rafael contou a novidade enquanto curtia a festa de encerramento de “Fina Estampa” realizada na casa de Wolf Maya.

Assim como Caio Castro, que disse que deseja descansar após as gravações da novela, o ator já tem uma viagem de férias marcada em breve. “Vou viajar para descansar e, depois, me dedico ao teatro e ao cinema. Vou aos Estados Unidos com os amigos visitar Orlando e Miami, que não conheço”, adiantou.

Para Rafael, “Fina Estampa” se tornou um trabalho singular na carreira. “A novela vai deixar saudade. Novela das 21 horas é uma coisa diferente para mim. Assisti ao último capitulo. Foi emocionante.”

Fonte: Quem


Marcelo Serrado comenta o sucesso de “Crô”


Sucesso absoluto em Fina Estampa, Marcelo Serrado dá pistas sobre o final de seu personagem na novela das oito: “o público vai ficar surpreso com o amante do Crô.” De volta à tevê Globo após seis anos trabalhando na Rede Record, Marcelo curte a boa repercussão do divertido mordomo e planeja novos projetos na tevê. O ator está escalado para atuar no remake Gabriela e fará par romântico com Fabiana Karla. Versátil, agora Marcelo vai interpretar um personagem totalmente diferente de Crô: ” ele é machão, pegador e só fala de bunda!” Nesta entrevista, o ator ainda comenta sobre a filha, a pequena Catarina de sete anos, e o casamento com a bailarina Roberta Fernandes. Confira:

Qual o final que você gravou para o Crô?
“Ele termina feliz! O público vai ficar surpreso com o amante do Crô. Mas todos vão gostar! (risos)”

Com o fim da novela, o que você pretende fazer agora?
“Vou descansar, viajar para Fernando de Noronha e Estados Unidos.”

Quando você leu o roteiro da novela, imaginou que o persongem iria fazer tanto sucesso?
“Eu, Aguinaldo e o Wolf  sabíamos que era um personagem bom, mas era uma icógnita porque você não sabe se a novela vai ser sucesso. Na primeira semana, quando vi a reação do público e da crítica, deu para ter uma ideia que viria pra ficar.”

Qual o sentimento de ter esse retorno positivo?
“Fui à igreja agradecer a Deus tudo que esse personagem me trouxe. Foi uma equação esse sucesso todo: a minha volta pra Globo, o Aguinaldo ter me dado esse presente e o Crô ter caído na graça do público. Ver as pessoas se vestindo caracterizadas no carnaval foi muito gratificante! A gente trabalha para isso. Me sinto abençoado!”

O que você vai sentir mais falta no Crô?
“A alegria, diversão e a pureza dele. Tudo isso foi maior do que qualquer tipo de preconceito que alguém possa ter. Ele divertiu as pessoas.”

Teve algum caso engraçado ou emocionante durante esse trabalho?
“Além da matéria exibida no Fantástico que foi algo realmente emocionante, recebi um recado recentemente no celular, de uma senhora dos seus setenta anos, tia de um amigo meu que não vejo há muito tempo. Ela dizia que o marido estava enfermo no hospital e que tinha voltado a sorrir depois de me ver na novela.  Pensei: “caramba, a gente fica gravando tanto e não tem ideia de como nosso trabalho alcança as pessoas dessa forma…”


Você teve bons parceiros de cena, não?
“O Alexandre Nero foi muito generoso, descobriu que podia fazer uma oposição comigo em cena. O ‘zoiudo’ foi uma expressão que eu inventei e pegou! O ‘ai, para’ também! Inclusive o ‘ai, para, sexta-feira chegou’ está nas redes sociais, o ‘congela’ também… é muito bom! (risos)”

Saiu na imprensa que vão lançar uma série só do Crô, é verdade?
“Estamos namorando a ideia: Globo, Aguinaldo e eu. Na verdade, seria um especial tipo O Natal de Crô (risos). Mas não tem nada fechado.”

Vamos te ver em breve novamente na tevê?
“Sim, no remake de Gabriela! Farei o Tonico Bastos, que será casado com Olga, interpretada pela Fabiana Karla. Será uma dupla engraçada. O meu personagem é machão, pegador, só fala de bunda o tempo todo!” (risos)

Você tem lembrança da primeira versão?
“A adaptação do Walcyr Carrasco é ótima, preferi não ver a versão original. Vou ter três semanas de preparação, pouco tempo. Tenho minha equipe de preparadores de elenco: Sérgio Penna, que foi uma pessoa que me ajudou muito com o Crô, e a Kátia Ashka. Não mexo em time que está ganhando.”

Existe um personagem dos sonhos que você não tenha feito ainda?
“Personagem do sonho é sempre o próximo. Eu vou atrás de tipos: como o Crô e o delegado Nogueira de Vidas Opostas, na Rede Record. Na tevê isso funciona muito. Existe um erro muito grave que é padronizar. O vilão pode ser sorridente, alegre, sedutor, mas também pode matar! O gay pode ser espalhafatoso ou não. Temos que humanizá-los e isso faz com que o público se identifique.”

Com tanta correria dá pra curtir a filha?
“Eu tento, cada dia estou num lugar diferente, trabalhando muito.”

Você vai casar com a bailarina Roberta Fernandes esse ano?
“Em agosto. Espero ter tempo para preparar tudo  e que a noiva não fuja.” (risos)

Fonte: UOL


“Fina Estampa” apostou na comédia e acertou na audiência


A máxima “fale mal, mas fale de mim” poderia ser aplicada à novela Fina Estampa – cujo último capítulo foi exibido nessa sexta-feira, 23/03. Desde sua estreia, a trama de Aguinaldo Silva foi alvo das críticas mais ferrenhas, vindas de todos os lados, por causa de sua história, personagens, direção ou proposta “nova classe C”. Mas o fato é que a novela alavancou a audiência do horário. Isso é o que interessa para a emissora e para seu autor.

No ibope da Grande São Paulo (o que conta para o mercado publicitário), Fina Estampa teve na média geral menos audiência (39) que a última trama de Aguinaldo, Duas Caras (41), e a novela seguinte, A Favorita (40), e empatou com Caminho das Índias. Mas ultrapassou as três novelas subsequentes: Viver a Vida (36), Passione (35) e Insensato Coração (36). Já na média nacional (PNT – Painel Nacional de Televisão, que Aguinaldo divulga em seu blog), Fina Estampa se saiu melhor: 41 pontos, empatando com Duas Caras e ultrapassando as demais novelas.

Ainda que as críticas recebidas pudessem funcionar como um chamariz para a trama, está claro que o sucesso da novela não veio delas. Ver para falar mal pode até ser um passatempo divertido, mas não é o suficiente para justificar sua repercussão. O fato é que a novela cativou o público, independente das críticas.

Aguinaldo Silva uniu tramas surreais – entende-se sem compromisso algum com a realidade – com elementos populares em voga no momento – como UFC e o funk -, personagens caricatos – como a vilã Tereza Cristina (Christiane Torloni) e o gay Crodoaldo Valério (Marcelo Serrado) -, e uma heroína maniqueísta – Griselda (Lília Cabral), mulher batalhadora, de personalidade forte, mãe sofrida, boa e justa, concebida especialmente para criar empatia com o público que se identifica com essa figura idealizada: a chamada “nova classe C”, que, acredita-se, é a principal responsável pela audiência do horário nobre na TV aberta brasileira no momento.

Aguinaldo sempre foi um autor popular, escreveu algumas das melhores novelas de nossa TV, é um mestre na arte de despertar audiências com tramas e personagens marcantes. Fina Estampa está longe de ser seu melhor trabalho. Não teve uma história consistente, marcante, inovadora ou original. O autor se perdeu do mote inicial: Griselda, que, ao ficar rica, se questionaria se o que vale mais é a aparência ou o caráter – como bem sugere a abertura e o título da novela.

Isso acabou não acontecendo e a vilã tresloucada Tereza Cristina passou a ganhar mais espaço dentro da história, despertando a atenção do público acerca de seu “segredo”. Mas esse segredo – cuja revelação foi ápice em dois momentos – acabou por frustrar o telespectador, à la “segredo de Gerson” (personagem de Marcelo Antony na novela Passione). O autor também frustrou o público com a não revelação da identidade do amante de Crô. Uma brincadeirinha de Aguinaldo.

Apesar do espaço que Tereza Cristina ganhou na trama, pela primeira vez não foi a vilã da novela que despertou paixões no telespectador – como Nazaré Tedesco de Senhora do Destino, Odete Roitman de Vale Tudo, Altiva de A Indomada, Laura de Celebridade, Flora de A Favorita, e tantas outras. O personagem de Fina Estampa que entra para galeria de tipos queridos da TV é o Crô de Marcelo Serrado, o grande destaque da novela, impagável nas cenas com Tereza Cristina, o chofer Baltazar (Alexandre Nero) e a empregada Marilda (Kátia Moraes) – que juntos formavam o melhor núcleo da novela.

Também Pereirinha (José Mayer), Teodora (Carolina Dieckamnn) e Tia Íris (Eva Wilma) tiveram ótimos momentos com seus personagens, valorizados pelo texto afiado do autor e pela interpretação dos atores. O núcleo de Ester-Paulo-Danielle (Júlia Lemmertz, Dan Stulbach e Renata Sorrah), em banho-maria por mais da metade da novela, despertou nesta reta final e chegou a movimentar a trama.

Apesar de vários núcleos e personagens com histórias desinteressantes, e por mais surreal que a novela tenha sido – com direito a citações a várias outras tramas do autor -, a aposta no tom farsesco e na comédia popular funcionou. O que talvez não teria acontecido se o autor tivesse se restringido à chata família de Griselda e seu discurso politicamente correto. Ou ao núcleo da praia e seus aplausos ao sol.

Fonte: Nilson Xavier, do UOL


Bom demais...


O final de “Fina Estampa”. Não o término da obra, ou os desfechos dos personagens em si, que geraram muitas polêmicas. Mas o fato de o final da novela ter gerado tanta repercussão na mídia, principalmente na internet, como há tempos não se via na TV. Isso mostrou mais uma vez que o brasileiro é fã de televisão, mais especificamente de dramaturgia. E, ao contrário do que muitos profetizam, decretando o seu fim, a novela vai muito bem. Obrigado.


Nem tanto...


A perda de Chico Anysio, que deixa um enorme vazio no coração de todos aqueles que fazem e apreciam o humor brasileiro. Com mais de 65 anos de carreira, o comediante formou toda uma geração de novos humoristas, deixou suas marcas por veículos como o rádio, a TV e o cinema. Além disso, escreveu livros e pintou quadros. Apesar da grandiosidade de sua obra falar por si, Chico era um homem extremamente humilde e generoso com todos os que o cercavam. Descanse em paz, Mestre!

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Ficamos por aqui, de olho na telinha.

Bom final de semana e até segunda!

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