28 de março de 2012

GLS TEEN - CAP. 117



No capítulo anterior...
- Joaquim implora ao pai para que fique, mas Ronaldo vira as costas e vai embora
- Helena custa a pegar no sono. Depois de muito pensar, Joaquim resolve ir embora também
- Joel tenta mostrar a Gilberto que Romero pode não ser a pessoa que ele pensa
- Gilberto se recusa a mudar seus princípios e acha que Joel que é muito maldoso
- Helena levanta cedo e acha o bilhete de despedida de Joaquim. Ela se desespera

CAP. 117

HELENA (para si mesma): Ai meu Deus! Será que eu fiz a coisa certa? (pensa um pouco) Bom, agora seja lá como for, eu vou ter de arcar com as consequências... O que tá feito, tá feito.

Ela enxuga as lágrimas, senta na máquina e começa a costurar.

Gilberto liga várias vezes para o celular de Romero e nada de atender.

GILBERTO (para si mesmo): Mas o que será que aconteceu com esse cara? Esse negócio tá começando a ficar sério...

Enquanto isso, Romero dorme profundamente em seu apartamento.

No começo da tarde Gilberto insiste, até que Romero atende.

GILBERTO: Aonde você se meteu cara? Eu tô aqui morrendo de preocupação...
ROMERO: Preocupação comigo? Por quê? O que houve?
GILBERTO: Como assim “o que houve”? A gente tinha combinado de ir a uma festa, te esperei mais de uma hora e você nem deu as caras. Fui até o seu prédio, esperei mais de hora e nada/
ROMERO (cortando): Como assim, veio pra frente do meu prédio? Deu pra me vigiar agora? Que palhaçada é essa?
GILBERTO: Não era te vigiando, estava preocupado... Você sumiu do mapa, não deu notícias... Consideração, já ouviu falar nisso?
ROMERO (mudando o tom): Ai, cara, me desculpe... Desculpe não ter te avisado, nem tive cabeça pra isso... Aconteceu um problema sério aqui em casa: minha tia passou mal e eu tive que correr com ela pro hospital. Passei a noite toda lá...
GILBERTO: Uai, mas você não morava sozinho?
ROMERO: Sim, eu moro, mas minha tia mora aqui perto. Ela teve uma cólica lá... Um negócio que eu não sei o nome... Foi o maior perrengue...
GILBERTO: Mas agora tá tudo bem?
ROMERO: Tá. Agora tá tudo tranquilo. Ela já tá em casa de novo. Eu é que tô um bagaço de cansado... Passei a noite toda sem dormir preocupado com ela, dando remédios... Se você puder ligar depois, aí a gente conversa.
GILBERTO: Ok então. Não quero atrapalhar o seu descanso. Depois eu te ligo. Beijo.

Romero desliga o telefone, joga em cima do criado mudo.

ROMERO (para si mesmo): Era só o que me faltava: esse mané ficar me vigiando como se fosse a minha mulherzinha! Palhaço! (cobre a cabeça com o travesseiro e volta a dormir)

Joana conversa com a irmã no quarto.

JOANA: Estranho... Hoje a Jussara tava tão diferente comigo na aula... Não conversou, não brincou, não riu... No recreio nem me deu moral. Na saída parece que saiu apressada...
RENATA: Você anda muito amiguinha dessa Jussara. Do jeito que você fala parece que só tem ela na sua sala...
JOANA: Não. Lá tem um monte de outras meninas, mas todas chatinhas, narizinho empinado, filhinhas de papai, entende? A Jussara é a única legal, gente fina, além de ser bonita e muito gentil.
RENATA: Bom, pelo tanto que você fala, ela deve ser bonita mesmo... Mas... Porque você acha que ela tá diferente?
JOANA: Não sei... Sabe quando parece que a pessoa tá te evitando? Foi isso que notei na aula hoje...
RENATA: Vai ver é impressão sua. Ou então é alguma fofoca mesmo. Tem algum gato na parada?
JOANA: Gato nenhum. Que eu saiba a Jussara não namora ninguém.
RENATA: Nem você? De repente você pode estar arrastando asas pro gatinho dela...
JOANA: Eu não! Deus me livre! Só tem fedelho naquela sala! Uns carinhas muito chatinhos pro meu gosto. Mas eu fiquei grilada com esse negócio da Jussara. A gente tá curtindo uma amizade legal, até almoçar com a mãe dela eu já fui. De repente a menina fica diferente com você... Sinceramente? Não deu pra entender... Mas pode deixar. Amanhã eu tiro essa história à limpo... (e sai do quarto)
RENATA (para si mesma): Ela só fala nessa Jussara. Estranho... Aí tem!

Bernardo passeia pelo shopping enquanto fala com Pâmela pelo celular. Depois de lhe contar todas as novidades, ele desabafa.

BERNARDO: Ai, amiga, amanhã vai ser o exame médico. Essa entrada no Exército vai ser um inferno na minha vida! Eu tô morrendo de medo!

Continua amanhã...


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Você sabia?

Apesar da importância de se medir a incidência da homossexualidade na população, esta tarefa é das mais complexas e até hoje não se encontrou um meio preciso de fazê-la, por apresentar diversas variáveis. A pesquisa deve medir algumas características que podem ou não ser a definição de orientação sexual. A classe das pessoas com desejos pelo mesmo sexo pode ser maior do que a classe de pessoas que colocam esses desejos em prática, que por sua vez pode ser maior do que a classe de pessoas que se auto-identificam como gay/lésbica/bissexual.

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