CAPÍTULO 53
Na prisão, Lavínia encara Nilda: Lavínia pega e tira a carne da marmita e dá para Nilda que vendo a inocência da mocinha pega o pedaço de carne e força contra a boca de Lavínia, a raiva sobe, ambas se encaram:
Lavínia- Quem você pensa que é Nilda?
Nilda- Sou a dona disso tudo aqui, e quero que você seja a minha empregada a partir de agora.
Lavínia- Se depender de mim você morre.
Nilda pega Lavínia pelos cabelos e começa a arrastá-la pelo corredor, Lavínia então começa a se erguer pega Nilda pelo pescoço e começa a jogá-la contra a parede, elas se batem e se cospem. A comandante aparece:
Comandante- Mas o que é que está havendo aqui?
Todas as meninas apontam para Lavínia, as policiais a pegam:
Comandante- Quero que a levem para solitária.
Lavínia segue chorando e implorando para não ir. Ao ser colocada lá, Lavínia chora com muito medo, ela então coloca a mão no coração:
Lavínia- Há de chegar o dia que eu vingarei da Águida Cristina tudo isso que ela está me fazendo, ela vai pagar muito caro por me fazer sofrer, isso pode escrever. Se antes eu estava em uma missão de paz, agora também entrei para uma missão de guerra.
Águida surpresa diante de Mandrake que está chorando.
Mandrake- Preciso de dinheiro de muito dinheiro pra começar um tratamento.
Águida- Não estou entendendo meu querido, dinheiro pra quê? Tratamento de quê?
Mandrake- Eu fui fazer um exame e descobri que sou soro positivo, eu tenho AIDS Águida, tenho AIDS.
Águida se assusta, deixa a garrafa de vinho cair e sobe no sofá:
Águida- (nojo) Você é aidético? Deus me livre, isso é contagioso. Desculpa Mandrake, mas isso não tem tratamento, você vai pra debaixo da terra.
Mandrake- Você não vai me ajudar? Águida o contagio é por meio de sexo e eu e você já transamos diversas vezes, só por precaução, faz o exame ok? Eu vou voltar e você vai me dar o que eu preciso. Até mais vê. (e sai)
Águida- Será que eu posso estar com essa doença incurável? Não, eu sou uma modelo, princesa, linda, isso não pega em mim não.
Águida surpresa com que acabara de ouvir. Val entra no quarto onde está Denise, na cama cheia de aparelhos, Val começa a se emocionar:
Val- Meu Deus, minha querida quem fez isso com você? Será que foi o assassino do Bustamante e da coitada da Suzana?
Enfermeira- Por favor, moço, saia, são ordens do médico. A paciente está inativa.
Val- Tudo bem, eu irei. (e sai)
Carlos conversa com a diretora da prisão onde Lavínia está, conversa já iniciada:
Carlos- Mas aposto que ela tentou se defender e vocês a colocaram na solitária, é uma injustiça sua senhora diretora.
Diretora- Eu entendo perfeitamente a sua preocupação senhor Carlos, e por isso mandarei que tirem a Lavínia da solitária.
Carlos alegre. A policial tira Lavínia e a leva até a sala de visitas onde encontra com Carlos, eles se entreolham, se abraçam e se beijam enlouquecidos.
Águida aparece inquieta na clínica, uma enfermeira sai para fora e a chama, Águida entra para fazer exame de sangue:
Águida- E quando posso pegar o resultado? Vai demorar muito?
Enfermeira- Daqui dois dias, hoje são muito rápidos, você está com medo de estar com AIDS?
Águida- (séria) Isso não é da sua conta, agora termine o seu serviço. (ela aperta o botão de “pior atendimento”.) Intrometida. (e sai)
Enfermeira- (entre os dentes) Essa mulherzinha poderia estar com AIDS pra aprender a respeitar os outros.
Na prisão:
Carlos- Meu amor eu quero que esteja preparada, amanhã é o grande dia que você irá fugir daqui.
Lavínia emocionada, ambos se olham.
A cena congela e vai para uma tela de cinema na qual o público aplaude. Finalizando o capítulo.
(Models continua no capítulo 54)
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