No capítulo anterior...
- Célia pergunta se Joana está segura da
decisão de fazer sexo com ela
- Joana garante que sim e lhe passa bastante
segurança
- Gilberto conta a Joel sobre suas aventuras
com Reynaldo
- Célia e Joana chegam ao motel e despem uma
a outra com muito romantismo
- Pinta um clima sensual e as duas se beijam
longamente
CAP. 153
Depois do longo beijo...
CÉLIA: Delícia!
Que boca é essa?
JOANA: Eu
é que pergunto. Que lábios macios, que sabor...
CÉLIA: Valeu
a pena esperar.
JOANA: Eu
não sabia o que tava perdendo...
Depois de muitos outros beijos,
elas terminam de se despir, uma a outra, sempre intercalando muitos beijos.
CÉLIA: Vamos
ao banho?
JOANA: Puxa!
Se tirar a roupa já foi gostoso assim, mal posso esperar pelo banho...
CÉLIA: Aliás,
pensando bem, antes do banho vamos beber alguma coisa. Vamos comemorar esse
nosso encontro com um champanhe.
Célia pega a bebida no frigobar
e serve as taças.
CÉLIA: Ao
nosso encontro. Que seja o primeiro de muitos.
JOANA: Assim
você vai acabar me deixando mal acostumada...
CÉLIA: Mal
acostumada não. Quero te dar todo o carinho que você merece. (brindam e se
beijam)
Elas caminham de mãos dadas
para a banheira e se emergem na espuma.
Bernardo visita Lorraine. Eles
conversam na cozinha do apartamento dela.
LORRAINE
(mexendo a panela no fogo): Você se importa se eu continuar aqui trabalhando ao
invés de te dar atenção?
BERNARDO: Claro
que não. Pode continuar fazendo suas coisas.
LORRAINE: É
que amanhã bem cedo tenho de entregar esses bombons. Senta aí. Enquanto isso
vamos colocando a fofoca em dia.
BERNARDO: Pois
é, queria te contar as novidades...
LORRAINE: Conte.
Adoro novidades. O que você tem aprontado?
BERNARDO: Então,
eu fui ao shopping e comprei umas roupinhas bem transadas pra mim... Dei um “up”
no guarda-roupa...
LORRAINE: Verdade?
Mas você comprou roupas de homem mesmo?
BERNARDO: Não,
claro que não. Se tivesse comprado roupa de homem não tinha novidade nenhuma...
Comprei umas roupinhas bem transadas... Pra minha mãe eu falei que eram
unissex, pra ela largar do meu pé. Mas na verdade, quase todas são femininas...
LORRAINE: Babado!
E você teve coragem?
BERNARDO: Tive
meu bem. Cheguei lá no maior carão, fui escolhendo e pegando... A vendedora
perguntou se era pra minha namorada, daí eu disse “não, querida, é pra mim
mesmo”. A vendedora ficou bege!
LORRAINE: Elas
ficam loucas! Simplesmente não acreditam... Elas ficam passadas!
BERNARDO: Foi
isso mesmo...
LORRAINE: Mas
e o seu pai, já viu as tais roupinhas?
BERNARDO: Viu
e não gostou nem um pouquinho. Ficou me censurando, falando que aquilo não era
coisa de homem, tal, tal, tal...
LORRAINE: E
você?
BERNARDO: Eu
nem dei paçoca. Falei que é a moda, que ele é careta e que é assim que vou usar
e pronto!
LORRAINE: Menina!
Você tá ficando babadeira mesmo! Você é das minhas...
BERNARDO: Ai,
eu cansei de ficar enganando a mim mesmo e aos outros. Agora quero revelar quem
eu sou de verdade. Quero fazer as coisas que eu tenho vontade, quero vestir as
roupas que eu tenho vontade e não tô nem aí pro que as pessoas vão dizer...
Quero mais é ser feliz!
LORRAINE: É
assim que se fala! Mas vá devagar... Cuidado pra não assustar seu pai e não
despertar a ira do bofe...
BERNARDO: Meu
pai já tá começando a ver que eu sou uma causa perdida, que não adianta perder
tempo comigo...
LORRAINE
(lhe entregando a colher): Experimenta pra ver se tá gostoso...
BERNARDO: Gostoso
não... Tá delicioso! Quero mais... (risos)
Depois de um longo banho de
sais e espuma, Célia e Joana saem da banheira. Se enxugam, uma a outra, e trocam
muitos beijos.
JOANA: Que
horas devem ser agora? Esse banho foi tão relaxante que até me esqueci do tempo...
CÉLIA: Se
esqueceu, é porque foi bom. Também gostei muito. Por mim ficava o resto da noite
dentro dessa banheira, agarradinha com você.
JOANA: Puxa!
Sabe que nunca tinha curtido um lance legal assim com ninguém?
CÉLIA: Você
é muito jovem, tem a vida toda pela frente. Espero repetir essa experiência muitas
outras vezes com você...
As duas vão pra cama e
continuam a trocar carícias.
CÉLIA: Espere.
O melhor ainda tá por vir...
Continua amanhã...
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Você sabia?
Há diversas
críticas às tentativas de explicações científicas para a homossexualidade,
principalmente porque a maioria delas começa a ser desenvolvida ainda no século
XIX, quando se procuravam comprovações científicas para afirmar que
determinadas características humanas tornariam um indivíduo superior a outro. E buscar interpretar a complexidade do
comportamento humano com base no estudo do comportamento animal - dizem os
críticos - não tem sentido.
Para ler os capítulos anteriores, acesse:
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