11 de maio de 2012

GLS TEEN - CAP. 155



No capítulo anterior...
- Joana e Célia comentam a maravilhosa experiência sexual que acabaram de ter
- Reynaldo apanha Gilberto no emprego e o leva para assistir a uma peça de teatro
- Gilberto gosta do passeio, mas não entende nada. Reynaldo aprecia sua simplicidade
- Célia chega em casa e é surpreendida pelo marido, que cobra explicações pelo seu sumiço

CAP. 155

CÉLIA: Pois é, eu saí pra fazer umas comprinhas com umas amigas, acabei me distraindo...
DIÓGENES: Comprinhas? E cadê as comprinhas? Você não tá com nada nas mãos.
CÉLIA: Então, é que... É que... As comprinhas não eram pra mim. É isso. As compras eram da Madalena, ela é quem tava fazendo compras, eu só fui pra ajudar, dar palpites, essas coisas...
DIÓGENES (sem se convencer): Comprinhas... Devia se preocupar mais com os seus filhos do que ficar batendo pernas por aí.
CÉLIA: Ah que isso Diógenes? Todo mundo nessa casa é adulto, é perfeitamente capaz de compreender um pequeno atraso... A comida não tava aí na mesa? Eu deixei ordens com a empregada pra preparar tudo... Se tá tudo aí na mesa, qual o problema? Ah! Quer saber? Tô cansada dessa vidinha de dona de casa. Coisa mais chata!
DIÓGENES: Eitia! Que bicho te mordeu mulher?
CÉLIA: Bicho nenhum. Mas não tô com paciência pra cobranças agora. Minha fase de levar bronca já passou há muito tempo... Vô lá dentro tomar um banho e volto pra jantar. Se não quiserem me esperar, podem jantar sem mim. (e sai)

DIÓGENES (para os filhos na mesa): Não sei que bicho mordeu ela. A mãe de vocês parece que tá atacada...

Depois do sexo, Gilberto e Reynaldo tomam banho antes de dormir.

REYNALDO: Tá gostando de dormir comigo aqui no hotel?
GILBERTO: Sim, é muito gostoso aqui. Queria ter uma casa assim...
REYNALDO: Todo mundo queria, meu filho, todo mundo queria... Pena que a semana tá chegando ao fim e logo vou ter de ir embora...
GILBERTO: Eu vou sentir muito a sua falta. Esses dias com você foram maravilhosos.
REYNALDO: Quem sabe um dia você não vai me visitar em São Paulo? Minha casa não é tão boa quanto esse hotel, mas dá pra você ficar lá numa boa...
GILBERTO: Deixa de ser bobo... Sabe que eu não me importo com isso... Mas eu acho complicado. Tem pouco tempo que entrei no serviço, só vou ter férias daqui a um ano...
REYNALDO: Um ano passa rápido... Além do mais, você não precisa ir exatamente nas suas férias... Daqui até lá muita água pode passar embaixo da ponte.
GILBERTO: Pode, mas tô seguindo o ciclo normal das coisas né?
REYNALDO: Entendo. Vem cá, meu gatinho, deixa eu te secar. Tô adorando mimar esse gatinho (risos)

Joana conversa com Beatriz no quarto

JOANA (eufórica): Preciso te contar uma coisa louca que aconteceu comigo hoje.
BEATRIZ: O que é? Namorado novo? A julgar pela sua animação deve ser coisa muito boa...
JOANA: Você não vai acreditar! Eu fiquei com uma mulher hoje!
BEATRIZ: Tá doida? Você perdeu o juízo de vez?
JOANA (de olho em Renata): Fala baixo! Você quer que a outra acorde?
BEATRIZ: Não tô acreditando! Como você teve coragem?
JOANA: Foi a melhor coisa que já fiz na vida. Você não pode imaginar...
BEATRIZ: Como assim? Não tô entendendo nada...
JOANA: Foi maravilhoso! Tudo de bom e mais um pouco. Se eu soubesse que era tão bom assim, já tinha experimentado há muito tempo, não tinha ficado dando moral pra aqueles manés...
BEATRIZ: Eu não acredito... Você não tem juízo de uma galinha! Depois vai ficar grilada quando a galera te chamar de sapatão. Já pensou se isso cai na boca do povo?
JOANA: Só se você contar, né sua songa!
BEATRIZ: Eu não! É claro que não vou contar uma barbaridade dessas. Só se eu fosse louca...
JOANA: Nossa! Foi uma loucura! Muito melhor que todas as transas que eu tive com aqueles marmanjos... Mulher é muito melhor! Ela foi carinhosa, me tratou muito bem... Ficamos a tarde inteira no motel, tomamos banho de banheira, tomamos champanhe... Olha, não sei nem como te explicar. Foi tudo de bom e mais um pouco.
BEATRIZ: Eu hein! Tô fora! Não curto essas paradas não... Deus me livre!
JOANA: Mas ó, fica na sua hein! Não vai abrir o bico pra ninguém sobre isso. Nem pra sua sombra... Se eu alguém desconfiar de alguma coisa, eu sei que foi você quem contou.
BEATRIZ: Pode ficar tranquila. Por mim ninguém nunca vai saber...

Joana continua eufórica, e Beatriz de queixo caído.

Bebel e mais cinco amigas fazem ponto no Setor Comercial Sul. Nisso passa um carro cheio de jovens, aparentemente bêbados. Eles provocam as travestis com gritos e palavrões. Cantam pneus, dão freadas bruscas, ameaçam jogar o carro em cima delas, etc.

RAPAZ 1: Ê desgraça! O tal de traveco é o cão chupando manga mesmo!
RAPAZ 2: Tem é que dar uma surra nessas pragas pra ver se vira homem de verdade!
RAPAZ 3: Bater só não! Tem é que matar umas misérias dessas!
RAPAZ 1: Pega o três oitão aí! Vamo meter bala nessas desgraça! Tem que livrar a sociedade dessas peste!

As travestis ficam em pânico.

Continua amanhã...


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Você sabia?

A Terapia de Choques Elétricos foi aplicada por Ugo Cerletti a partir de 1938 para várias finalidades, incluído a tentativa de cura para a homossexualidade utilizando o pressuposto de que se a homossexualidade tem explicações neuro-bioquímicas, então ela é curável.

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