1 de maio de 2012

GLS TEEN - CAP. 146


COMUNICADO

Devido a um problema de conexão com a internet, o capítulo de hoje foi postado com atraso. Pedimos desculpas a você, leitor, pelo ocorrido. Vamos nos esforçar para que imprevistos dessa natureza não voltem a ocorrer.





No capítulo anterior...
- Gilberto hesita, mas Joel insiste. Pouco depois Reynaldo se aproxima e o aborda
- Gilberto fica receoso com os galanteios do estranho e Reynaldo se encanta com sua simplicidade
- Lorraine faz seu show na boate e é ovacionada por todos. Gilberto fica maravilhado
- Bebel faz ponto na rua e um suposto cliente acelera e tenta jogar o carro em cima dela

CAP. 146

Num ato de puro instinto de sobrevivência, Bebel se atira em cima em uma pilha de lixo e escapa de ser atropelada.

Outras travestis que fazem ponto nas proximidades correm em seu socorro.

TRAVESTI 1: Amiga! O que foi isso?
TRAVESTI 2: Colega, você não conhece esse safado? Esse cara é um ordinário! Homofóvbico mesmo. Já tentou me atropelar aqui.
TRAVESTI 1: Você não tá vendo que a colega é nova aqui no pedaço? Ela não conhece o cretino.
TRAVESTI 2: Então, amiga, é preciso ficar esperta. Nem todo mundo que aparece aqui é cliente...

As travestis ajudam Bebel a se levantar.

TRAVESTI 1: Você tá bem? Machucou alguma coisa?
BEBEL: Não, só um ralado aqui na perna. Tirando esse cheiro horrível de lixo.
TRAVESTI 2: Você foi muito esperta. Se ele te acerta, tinha te quebrado toda...
BEBEL: Felizmente tive a ideia de me atirar no lixo, foi a única chance que vi de escapar.
TRAVESTI 1: Acho que o melhor que você faz é ir pra casa agora, querida. Você não tem mais condições de ficar aqui. Vamos chamar um táxi e te levar em casa.
BEBEL: Não precisa, eu me viro. Minha casa nem é muito longe daqui...
TRAVESTI 1: Preocupa não, eu tenho um taxista aí que é meu chegado. Ele nem cobra corrida de mim. Um instante que vou ligar pra ele. (tira o celular da bolsa e liga)

TRAVESTI 2: Vamos sentar ali, enquanto você espera o táxi.

Elas amparam Bebel, que tem dificuldade para caminhar, até uma marquise onde ela se senta e aguarda.

Em alguns minutos o táxi estaciona ao lado.

TRAVESTI 1: Gato, leva a minha amiga em casa pra mim, por favor. Depois a gente acerta, ok?
TAXISTA: Você quem manda, boneca.

As travestis ajudam Bebel a entrar no carro.

Reynaldo deixa a boate, acompanhando de Gilberto e se oferece para levá-lo em casa.

Pouco depois ele para o carro em frente ao condomínio.

REYNALDO: Foi uma noite muito agradável. Gostei muito de te conhecer.
GILBERTO: Eu também.
REYNALDO: Você é uma companhia realmente adorável.
GILBERTO: Também posso dizer a mesma coisa. Foi minha primeira vez em uma boate assim, pra gays, e logo na primeira vez conheço uma pessoa especial como você.
REYNALDO: Eu tô na cidade à trabalho. Como te falei, eu não sou daqui. Mas, vou ficar mais uns dias. Será que a gente poderia se ver de novo?
GILBERTO: Sim, claro. Você tem meu celular. Me liga e a gente pode se encontrar de novo.
REYNALDO: Será um prazer passar mais algumas horas com você.
GILBERTO: Posso dizer o mesmo.

Nisso o taxista estaciona e Gilberto percebe a dificuldade de Bebel para descer do carro.

GILBERTO: Bom, é melhor eu entrar, antes que dê motivo para comentários né? Como eu trabalho aqui, prefiro não dar motivos para comentários...
REYNALDO: Eu entendo. Amanhã quero te ver de novo, ok?
GILBERTO: Combinado. É só você me ligar e a gente marca.

Gilberto desce do carro. Reynaldo parte.

Gilberto vai até o táxi.

GILBERTO: Algum problema dona Bebel? Precisando de ajuda?
BEBEL: Não, o pior já passou. Só um arranhão aqui na perna.
GILBERTO: Se apoia aqui no meu ombro. Eu ajudo a senhora. (e saem caminhando)

Amanhece o dia.

Joana chega à escola. Seu celular toca.

CÉLIA: Oi menina linda! Desculpe tá ligando a essa hora, mas gostaria de saber se você não quer almoçar comigo hoje. O que você me diz?

Continua amanhã...


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Você sabia?

Por fim, a aplicação adequada de psicoterapia afirmativa baseia-se nos seguintes fatos científicos: não há estudos empíricos ou pesquisas que suportem teorias que atribuem a orientação sexual a disfunção familiar ou traumas.

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