CENA: 1 – DOIS DIAS SE PASSAM. MANSÃO DE AMÉRICO. MANHÃ.
Américo e Pedro estão tomado café. Vera esta os servindo.
Pedro (Lendo jornal)- È, pelo visto os jornalistas esqueceram um pouco a Alma Feminina. Eu não estou vendo nenhuma nota dela aqui.
Américo – Graças a Deus, né? Já basta a fortuna que eu ti que pagar pra todas as pessoas que sofreram queimaduras com o Là Feminina.
Vera – Esse creme que seria uma revolução acabou dando o maior prejuízo.
Américo – Mas agora vamos mudar de assunto, né? Eu não quero nunca mais lembrar daquele creme. A Alma Feminina ainda não recuperou todo o prejuízo. Mas eu tenho certeza que com a Júlia na nossa equipe, vamos nus recuperar rápido.
Pedro – Por falar na Júlia, ela já esta em São Paulo?
Américo – Esta. Mas ela só começa a trabalhar na fabrica amanhã.
Pedro – De tanto o senhor falar nela pai, eu estou curioso para conhecê-la.
Américo – Você vai gostar dela meu filho. A Júlia é uma excelente profissional. (Levantando da mesa) – Agora eu vou pra Alma Feminina, mas pode terminar de tomar o seu café com clama meu filho.
Pedro – Tá bom, eu não vou demorar não.
Américo dá um beijo na testa do filho, e vai pra fabrica. Pedro continua ali tomando café.
CENA: 2 – ALMA FEMININA. CORREDOR. DIA.
Adriana e Hugo estão conversando. Luciana vem toda vestida de preto e usando um óculos escuros.
Adriana – Ué Luciana, que roupas são essas?
Luciana (Seria) – Eu estou te luto!
Hugo – Luto? Que palhaçada é essa Luciana?
Luciana – Não é palhaçada Hugo. Eu realmente estou te luto.
Adriana – Você vai ficar assim agora Luciana? Usando essas roupas escuras, esses óculos...
Hugo – A Adriana esta certa Luciana. Você vai se vestir assim?
Luciana – Gente, por favor, me deixem em paz! Eu já estou muito estressada hoje. Eu quero ficar sozinha.
Hugo – Calma Luciana, não precisa ficar nervosa. Vamos conversar.
Luciana – Hugo, depois agente conversa. Agora eu quero ficar sozinha!
Luciana vai pra sua sala.
Hugo – O que eu fiz com ela?
Adriana – Não se preocupe Hugo, o problema não é com você. E sim com a Luciana. Ela que tá muito nervosa ultimamente.
CENA:3 – CENTRO DE SÃO PAULO. DIA.
Júlia e sua mãe a humilde Fátima, andam pelas ruas de São Paulo. As duas ficam deslumbradas com os prédios enormes que tem na cidade.
Fátima – Filha, São Paulo é uma Cidade linda! Adorei ter vindo pra cá.
Júlia – Não sei, não. Mas alguma coisa me diz que nós vamos nus dar muito bem aqui mãe.
Fátima- Deus te ouça minha filha.
Júlia – Mãe, vamos continuar andando? Ainda tem muitos lugares pra gente conhecer.
Fátima – Então vamos porque eu ainda quero fazer “umas comprinhas”. Como você começa a trabalhar amanhã, vai ficar complicado pra gente sair.
As duas continuam o passeio. Elas entram em várias lojas e compram de tudo um pouco. Sem perceber as duas são observadas por dois homens que estão em uma moto do outro lado da rua. Júlia para um táxi. Ela e Fátima colocam as sacolas dentro do táxi e entram nele.
Júlia (Mostrando um papel com endereço para o taxista)- Por favor, nus leve para este endereço.
Taxista – Deixa comigo.
O táxi sai dali. Os dois rapazes que estavam na moto vão atrás do carro. O taxista nem percebe que esta sendo seguido. Num determinado momento, quando o táxi chega numa rua deserta, os rapazes fecham o táxi, fazendo o taxista frear bruscamente o veiculo. Sem perder tempo, os rapazes descem da moto já com as armas nas mãos.
Bandido (Apontando a arma para Júlia, Fátima e o Taxista) – Descem do táxi, agora! Isso é um assalto!
Taxista (Desesperado) – Meu Deus do céu o que esta acontecendo?
Fátima (Abraçando Júlia) – Filha, nós vamos morrer!
Júlia – Calma gente. Nós precisamos manter a calma.
Bandido (Ainda apontando a arma) – Anda! Descem do carro! Eu vou atirar!
Os três ficam tão nervosos que não conseguem ter nenhuma reação. Pedro que estava indo pra fabrica passa e vê a cena.
Pedro (Falando sozinho) – Peraí! Aquilo ali é um assalto.
A imagem congela. Continua...
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