27 de novembro de 2011

Domingo Agora - Terceira Parte:

Se liga por que:

Brasil vence Argentina em jogo marcado por discussão

Bernardinho e o líbero Serginho trocaram palavras ásperas no segundo set


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Após o susto contra a China no encerramento da segunda fase da Copa do Mundo masculina de vôlei, a seleção brasileira conquistou uma boa vitória na madrugada deste domingo (27). Atuando pela primeira vez na cidade de Hamamatsu, o time comandado pelo técnico Bernardinho venceu a Argentina por 3 sets a 0, parciais de 25-22, 25-20 e 25-21.

Apesar da boa vitória, a partida ficou marcada por uma áspera discussão entre o treinador e o líbero Serginho durante a segunda etapa. Na ocasião, o Brasil vencia por 16-13 e Bernardinho foi cobrar o time durante a parada técnica. O jogador não gostou e respondeu e iniciou-se uma discussão logo apartada pelo capitão Giba.

Após a partida, Serginho fez questão de minimizar a briga com Bernardinho:

- Esse tipo de coisa faz parte. Não conseguimos jogar calado. A nossa equipe tem um espírito guerreiro dentro da quadra e isso foi uma discussão normal. Já havia acontecido em outras vezes. O importante é que o campeonato segue e vamos seguir unidos como sempre. Se for pra discutir e vencer por 3 a 0 sempre, não tem problema

Curiosamente, o Brasil passou a jogar melhor depois do problema. Bernardinho ficou mais calmo e parou de cobrar tanto os jogadores, que não perderam o rumo da partida no terceiro set, encerrado com um bloqueio de Sidão.

Responsável por 17 pontos, o oposto Leandro Vissotto foi o maior pontuador brasileiro no jogo, mas é preciso destacar também a atuação de Murilo, que fez dez pontos e deu grande estabilidade ao passe.

Com o resultado, a seleção brasileira chega a cinco vitórias em seis jogos na competição que classifica seus três primeiros colocados para a Olimpíada de Londres. O time possui 15 pontos e está na terceira colocação, atrás de Rússia e Polônia.

Os tricampeões mundiais voltam a jogar às 4 horas (horário de Brasília) desta segunda-feira (28), para enfrentar Cuba. Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, o Brasil, jogando com um time B, bateu a seleção principal dos caribenhos por 3 sets a 0.


Há 30 anos, Flamengo perdia ‘criador’ de supertime

Claudio Coutinho, treinador de Zico e cia, morreu ao mergulhar em mar do Rio


Claudio Coutinho Flamengo

A temporada de 1981 foi a melhor da história do Flamengo. O fim do ano, sobretudo, levou o torcedor à euforia, com três títulos conquistados em 20 dias. No entanto, em meio a esse turbilhão de emoções, o clube sofreu um baque.

No dia 27 de novembro, Claudio Coutinho, treinador que formou o super time liderado por Zico, morreu no Rio de Janeiro.

A morte traumatizou os seus antigos comandados, já que ocorreu quatro dias depois à conquista da Libertadores e em meio à decisão do Carioca contra o Vasco.

Coutinho nasceu no município de Dom Pedro, na fronteira com o Uruguai, mas foi com sua família ao Rio de Janeiro com apenas quatro anos.

Em 1978, foi o técnico da seleção brasileira na Copa do Mundo da Argentina. Ficou famoso ao criar o termo “overlapping”, que era a ultrapassagem do lateral em jogada com o ponta.

Assumiu o time do Flamengo logo após o Mundial, em que o Brasil ficou em terceiro, e foi tricampeão do Carioca, além de vencer o Brasileirão de 1980, o primeiro da Era Zico.

Insatisfeito com a diretoria, deixou o clube e não comandou a equipe na Libertadores, sendo substituído por Paulo Cesar Carpegiani, seu antigo jogador no Flamengo.

Claudio Coutinho morreu ao mergulhar próximo às Ilhas Cagarras, no Rio de Janeiro, aos 42 anos. Foi homenageado poucos dias depois, com a conquista do Carioca e, depois, do Mundial de Clubes, diante do Liverpool, no Japão.

Nesta segunda-feira (28), às 17h, a diretoria do Flamengo homenageará o antigo treinador com uma missa em uma capela que fica dentro da sede da Gávea.


Com título definido, GP do Brasil tem expectativa para ver o nome “Senna” voltar a brilhar

Bruno vai largar em nono e carrega esperanças brasileiras em Interlagos


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Em 1991 e 1993, o autódromo de Interlagos foi palco de momentos históricos com as vitórias de Ayrton Senna no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. Duas décadas depois, novamente o nome “Senna” será a maior esperança brasileira, na prova que será disputada às 14h deste domingo (27), em São Paulo. O R7 fará acompanhamento minuto a minuto da corrida.

Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, foi o destaque brasileiro do treino classificatório realizado neste sábado (26). Ele ficou com o nono tempo e largará seis posições à frente do companheiro de equipe da Lotus Renault, Vitaly Petrov. Como o título já está nas mãos do alemão Sebastian Vettel, Senna será a maior atração para os brasileiros que gostam de automobilismo.

Na prática, para Bruno Senna, que já conseguiu marcar dois pontos nesta temporada, fazer uma boa prova pode significar a permanência na Fórmula 1 no próximo ano.

Vettel largará na primeira posição. Ele conquistou a sua 15ª pole position na temporada e bateu o recorde estabelecido pelo inglês Nigel Mansell em 1993. Logo atrás dele sairá o seu companheiro de equipe, o australiano Mark Webber.

As McLaren estão em terceiro e quarto do grid, com Jenson Button e Lewis Hamilton, respectivamente. Logo atrás está o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari, que largará duas posições à frente do seu companheiro de equipe, o brasileiro Felipe Massa.

Massa, que tem à sua frente o alemão Nico Rosberg, da Mercedes, terá sua última chance de terminar o ano de forma digna depois de uma temporada desastrosa, na qual ele tem menos da metade dos pontos do seu companheiro de equipe. Nenhuma outra equipe de ponta teve tamanha disparidade entre os pilotos.

A prova também poderá marcar a última corrida de Rubens Barrichello em Interlagos e na Fórmula 1. Com o futuro incerto, Rubinho tentará mostrar serviço em um circuito no qual várias vezes esteve perto de vencer, mas nunca chegou a esse objetivo. Como consolo, o brasileiro conseguiu classificar a Williams na 12ª posição do grid, algo bom para os parâmetros atuais da equipe.

Para completar, a chuva deve ser um ingrediente a mais neste domingo. A previsão é de que a água caia e, quando isso ocorre em Interlagos, é certeza de prova divertida.


Titular do último título brasileiro, Bruno Octávio esquenta banco no Corinthians de 2011

Volante voltou ao clube no início deste ano, mas praticamente não jogou


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O Corinthians de 2011 está muito perto de conquistar seu quinto título brasileiro com apenas dois remanscentes da equipe que foi campeã pela quarta vez, em 2005. Um deles é o goleiro Julio Cesar, que, de reserva com apenas um jogo disputado naquela temporada, hoje é titular absoluto.

O outro também foi revelado nas categorias de base do clube, foi titular em boa parte daquela campanha vitoriosa, mas hoje é tão esquecido que possivelmente muitos corintianos se surpreendam com sua presença no elenco: Bruno Octávio.

Seguidas contusões tiraram Bruno Octávio do time titular. Ele permaneceu no time em 2007, quando o Corinthians caiu para a Série B, mas foi perdendo espaço e jogando cada vez menos, até ser emprestado ao Figueirense, em 2009.

No começo de 2010, voltou ao Corinthians, mas continuou sem receber chances do técnico Mano Menezes e foi novamente emprestado, ao Bahia, onde participou da campanha do acesso à Série A.

Tite, o mesmo técnico que o havia promovido para o time principal, aceitou sua volta no início deste ano, mas também praticamente não o aproveitou neste ano.

Aos 26 anos, sobrinho de um ídolo corintiano, o ex-goleiro Ronaldo, Bruno Octávio treina normalmente com o elenco, participa dos rachões e coletivos e eventualmente é relacionado para partidas, mas não joga. Edenílson é a primeira opção de Tite para a ausência dos titulares Ralf e Paulinho. E até Moradei, que fez parte apenas do time rebaixado em 2007, acabou tendo mais chances durante o Brasileirão.

A quarta parte vem por aí, aguardem!

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