Agora conheceremos o segundo lugar da cantora Avril Lavigne. E a medalha de prata fica com: WHAT THE HELL & WHEN YOU'RE GONA
As duas músicas são tão boas que não tem como decidir a merecedora dessa medalha, então fique com as duas!
Ameaçado por uma pedra, casal do Alemão sonha com novo lar
Seu José e dona Maria questionaram o sistema de alerta da prefeitura
A dona de casa Maria da Glória, de 48 anos, e seu marido, o pintor José Antônio Carneiro, de 54, vivem em uma área de risco do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. Há mais de 15 anos no imóvel, o casal mal consegue dormir em dias de chuva por causa do medo de deslizamento, já que a poucos metros dali uma pedra enorme ameaça rolar a qualquer instante. A tranquilidade, aliás, é sensação rara até mesmo nos dias de tempo bom. Os estalos causados pelas rachaduras no chão e paredes atrapalham um pequeno cochilo.
Esperançoso com a possibilidade de uma solução por parte da Defesa Civil do Rio, seu José aponta angustiado os inúmeros problemas que o cercam dentro e fora de casa. O maior desejo, ainda longe de ser alcançado, é buscar um novo endereço, deixando para trás o imóvel e a história ali construída.
- Por mais que não fosse ideal, já que vivemos aqui há muito tempo e esse é o nosso lar, eu queria mesmo era sair daqui e ir para uma casa nova, onde eu e minha família pudéssemos viver em paz, sem medo de uma pedra derrubar tudo. Mas eu não tenho para onde ir, infelizmente.
Seu José e dona Maria participaram neste domingo (7) do simulado que testou o sistema de alerta de chuvas instalado no Alemão. Assim que soou a sirene, o casal deixou o imóvel, que fica na avenida Minas Gerais, na localidade do Mineiro, rumo a um dos chamados pontos de apoio, a quadra poliesportiva, na rua Canitá.
Surpresa com a multidão e todo o barulho causado pelo intenso falatório, dona Maria até aprovou a iniciativa, mas questionou a precisão do sistema quando o alerta for mesmo para valer.
- Será que isso vai tocar quando estiver chovendo mesmo? Eu não sei, não.
A dúvida é legítima e dividia com a maioria dos moradores do complexo. Contudo, segundo Márcio Motta, subsecretário de Defesa Civil, não há motivos para preocupação.
- Os moradores sabem do alerta cerca de seis horas antes. E quando começar a chover, as sirenes vão tocar. E é essa a hora de as pessoas deixarem suas casas.
Dona Maria e seu José disseram que procuraram há mais de um mês a Defesa Civil para informar os perigos que os rondam. Por enquanto, segundo eles, nenhuma medida foi tomada. Um engenheiro da Defesa Civil, que estava no conjunto de favelas e preferiu não se identificar, disse que a situação será avaliada e uma equipe de agentes irá visitar o imóvel para realizar uma vistoria.
Daqui a pouco teremos notícias dos esportes. Até galera!
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