DÉCIMO SEXTO CAPÍTULO.
CENA 1 – SÃO PAULO. CAPITAL. TEATRO SOLAR AMERICANO. Int. Noite.
Oscar corre até a redação presente no evento e explica tudo a eles. O desfile até então é cancelado. Oscar vai se desculpar com Yolânda. (LINGUAGEM EM INGLÊS PORÉM PASSADA EM PORTUGUÊS).
OSCAR – Eu sinto muito por isso, muito mesmo! Jamais eu quis que o evento fosse cancelado!
YOLÂNDA – Meu querido, eu te entendo completamente e te dou todo o apoio. É uma lástima eu ter eventos para cobrir essa semana e não poder esperar até que ela se recupere, mas nos falaremos mais e daremos um jeito de resolver essa história!
OSCAR – Agradeço a sua compreensão. (PARA VANDA) Qual foi o hospital que você a encaminhou?
VANDA – Eu vou com você! No caminho eu te explico!
OSCAR - (PREOCUPADO/RÍSPIDO) Pra que você quer ir? Você não gosta dela... Vai caçar é encrenca!
VANDA – (DISSIMULANDO) Jamais faria algo em um momento tão doloroso como esse... Além do mais tive vendo alguns vídeos dos desfiles da garota e passei a admirar seu talento... Era tudo um certo preconceito e ciúme, mas passou! Eu quero ir com você... Quero tentar ser amiga dela nesse momento difícil!
OSCAR – (SEGURA A MÃO DA ESPOSA) Que bom Vanda, que bom que você entendeu. Você não sabe como isso me deixa feliz! Vamos?
Os dois vão até o carro de Oscar e partem para o hospital.
CORTA PARA:
CENA 2 – SÃO PAULO. CAPITAL. BAIRRO PENA D’ÁGUA. MASSAGEM DA KELLY. Int. Noite.
Kelly, depois de um dia de trabalho vai repousar. Astolfo fica na sala assistindo aos programas da noite. O celular de Kelly esquecido na sala começa a vibrar indicando a chegada de uma mensagem.
ASTOLFO – (LENDO A MENSAGEM) “Que bom que topou me encontrar na boate amanhã, mal posso esperar pra repetir a dose! Te imagino numa roupinha igual a daquele dia... Pelo menos no tamanho! Um beijo, durma bem e até amanhã! - DESCONHECIDO”. Será uma amiga ou... (PENSA EM TRAIÇÃO) Não, a Kelly não faria isso comigo nunca... (DESCONFIADO) Em todo caso é melhor eu conferir amanhã pra matar essa dúvida!
CORTA PARA:
CENA 3 – SÃO PAULO. CAPITAL. HOSPITAL. Int. Noite.
Guilherme está no quarto esperando Alana acordar. Ela desperta e ele salta.
GUILHERME – (FELIZ) Que bom ver você assim... Bem e... Viva!
ALANA – (RINDO) É... Embora eu esteja com o corpo todo doendo... Eu acho que to bem sim!
GUILHERME – (SORRINDO) Que bom ver um sorriso nesse rosto. Te ver desacorda me fez ter as piores horas da minha vida!
ALANA – Pelo menos as suas passaram... As minhas começarão a partir do momento em que cair a ficha de que eu perdi a maior e melhor chance da minha vida!
GUILHERME – (SIBILANDO) Ei, xiiiu! Não pensa nisso agora, pode te fazer mal. Deixa esses assuntos de trabalho pra quando você já tiver totalmente recuperada.
ALANA – Tudo bem, eu posso tentar.
O celular de Guilherme toca. É uma mensagem.
GUILHERME – Eu vou sair por que chegou mais visitas! (BEIJA SEU ROSTO) Você vai ficar bem e após sair desse quarto você terá um encontro comigo... (RINDO) Não aceito não como resposta!
ALANA – (SORRI) Tá, pode deixar!
Guilherme sai e Oscar entra em seguida. Ele vai até a cama e beija sua testa.
OSCAR – (PREOCUPADO) Como é que você tá? O que é que fizeram com você, foi grave?
ALANA – (RINDO) Calma, calma! Eu to bem!
OSCAR – Você não sabe como isso me afligiu... Quem é que fez isso com você?
ALANA – Eu não conheço, só sei que foram duas mulheres... Sei também que se não fosse a sua esposa, eu não estaria aqui... Não estaria nem viva!
OSCAR – É... Já agradeci a ela!
ALANA – Quero agradecê-la pessoalmente, onde ela está?
OSCAR – Tá na sala de espera... Quando eu sair ela entra! (LEMBRANDO) Ah, conversei com sua mãe, ela tá vindo pra São Paulo pra te ver! Quase morreu do coração quando contei que você estava no hospital!
ALANA – (RINDO) Não devia ter contado. Acalmar ela agora é quase uma missão impossível!
Os dois riem juntos e conversam sobre outras coisas.
CORTA PARA:
CENA 4 – SÃO PAULO. CAPITAL. HOSPITAL. SALA DE ESPERA. Int. Noite.
Vanda está sentada em um banco quando Guilherme se aproxima.
VANDA – (DISSIMULANDO) Como está a garota? Ela tá bem? Quase morri de preocupação quando a encontrei caída naquele calçadão!
GUILHERME – (RINDO) Pode parar com esse teatro que comigo não cola... Acha mesmo que eu acredito em conto de fadas ou historinhas pra boi dormir?
VANDA – (DISSIMULANDO) Como assim, do que é que você tá falando garoto? O que você quer insinuar?
GUILHERME – Eu que eu quero dizer ou insinuar é que foi você quem encomendou aquela surra pra Alana! Você que armou todo esse cerco!
Vanda arregala os olhos e faz uma expressão de surpresa.
CORTA.
CONTINUA... Não percam o próximo capítulo!
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