Continuação do capítulo anterior...
Jonas – Estranho... O Omar não me disse nada dessa viagem!
Fábio – Inclusive ele tinha marcado uma reunião hoje cedo comigo, para decidimos alguns detalhes sobre o novo projeto da construtora.
Verônica – Mas essa viagem não foi planejada. Ele teve que fazer as pressas. Mas ele deve ficar só alguns meses...
Daniel (interrompendo Verônica) - O que? Isso tudo por que?
Jonas – Verônica que viagem foi essa que seu pai fez? Pra resolver o que? Tudo que ele faz ele fala comigo. E sobre essa viagem ele não comentou nada.
Verônica – Assuntos particulares. Infelizmente eu não posso dizer. Um alvoroço toma conta da sala. Ninguém consegue entender a “viagem repentina” de Omar.
Verônica – Gente tem muita coisa pra eu resolver aqui na empresa. Por isso eu não posso estender mais essa reunião. Eu só quero que vocês fiquem cientes que agora eu sou a nova presidente da Construtora Brandão. E eu gostaria que todos respeitassem a minha decisão. A reunião esta encerrada!
Todos saem da sala, mas indignados de certa forma. Ninguém entendeu ao certo por quê Omar fez aquela viagem.
Cena: 2. Construtora Brandão. Sala de Daniel. Dia.
Jonas, Daniel e Fábio conversam sobre “a viagem de Omar”.
Jonas – Eu sinceramente não acreditei muito na Verônica não. Essa história de “viagem as pressas” não me convenceu. O Omar é muito correto com as suas coisas, por mais eu ele precisasse se ausentar da empresa, ele daria um jeito de nus avisar.
Fábio – O pior é que p telefone dele está desligado. Desde eu agente saiu da sala de reuniões, eu estou tentando falar com ele e não consigo.
Daniel - Eu também tentei deu desligado.
Jonas - Não sei não... Tem alguma coisa de errado nessa história. Milena bate na porta e entra.
Milena – Desculpe interromper vocês, é que tem uma moça na sua sala de esperando Jonas. Ela disse que precisa falar urgente com você.
Jonas – Moça?! Quem é?
Milena – O nome dela é Leila. Ela disse que você sabe quem é.
Jonas – Ah, sim... Eu sei quem é. Ela é amiga da Marisa. (para Daniel e Fábio) – Eu vou lá conversar com e Leila. Depois agente continua esse nosso assunto.
Daniel – Tudo bem. Vai lá. Milena e Jonas saem da sala.
Fábio e Daniel continuam conversando.
Cena: 3. Construtora Brandão. Sala de Jonas. Dia.
Jonas e Leila estão conversando.
Leila – Jonas me desculpe vim aqui no seu trabalho, é que o assunto é urgente. Tem dias que a Marisa não come, não quer nem tomar banho... Jonas ela se afundou ainda mais na depressão depois que você saiu de casa...
Jonas (interrompendo Leila) - Leila infelizmente eu não posso fazer nada. Eu já lutei muito pela Marisa. Ela que não quer ser tratada. Pra ser sincero as vezes eu acho que ela quer morrer.
Leila – Jonas, por favor, não pense assim. Nós temos que nus unir para salvar a Marisa. Nós não podemos deixá-la nessa situação. A cada dia eu percebo que ela só piora.
Jonas – Leila eu até entendo a sua preocupação, mas eu não consigo mais lutar pela Marisa. Ela me fez sofrer muito. Desde que a Bel morreu ela começou a me tratar fria... Chegou um ponto que nem dormir comigo, ela queria mais.
Leila – Jonas isso foi por causa da depressão. Quando ela estiver curada isso vai passar, você vai ver.
Jonas – Me desculpe Leila... Mas eu não consigo lutar pela Marisa. Eu não vou mentir pra você, eu ainda amo ela. Mas depois de tudo que ela me fez... Eu não consigo sentir nem pena dela. Infelizmente eu vou deixar você na mão nessa situação. Se você precisar de qualquer outra coisa pode contar comigo, mas pedir pra ajudar a Marisa não vai dar.
Cena: 4. Esconderijo de Curinga. Lado de fora. Dia.
Curinga conversa com seus dois comparsas.
Curinga – Gente eu vou precisar da uma saída, mas eu não demoro. Não desgrudem o olho desse velho. Ele não pode fugir.
Comparsa 1 – Pode ir tranqüilo Curinga que agente toma conta dele.
Comparsa 2 – E além do mais ele esta amarrado, não tem como fugir.
Curinga – Mesmo assim, todo cuidado é pouco. Qualquer coisa liguem no meu celular.
Curinga entra no carro e sai dali.
Comparsa 1 – Eu vou lá dentro ver como o velho esta, você vigia aqui fora.
Comparsa 2- Vai lá. Qualquer coisa é só me chamar.
Cena: 5. Esconderijo de Curinga. Dia.
Omar está sentado numa cadeira com os braços amarrados para trás.
Omar (falando em pensamento) – Eu preciso dar um jeito de sair daqui...
O comparsa 1 entra no esconderijo.
Omar – Por favor, os meus braços estão doendo muito. Me solta daqui. Eu prometo que eu não vou fugir...
Comparsa 1- Você acha que eu sou idiota, né? Eu desamarro você e você foge, chama a polícia e vai todo mundo preso.
Omar – Como eu vou fugir daqui se você e o outro rapaz estão me vigiando? Vocês são muito mais fortes que eu... E além do mais eu estou desarmado.
Comparsa 1- È... Pensando por esse lado você tem razão.
Omar – Por favor, confia em mim. Me solte só um pouco. Eu juro que eu não vou fazer nada. Depois você pode me amarrar de novo. É só para os meus braços descansarem um pouco.
Comparsa 1- Tudo bem, você me convenceu. Eu vou te soltar, mas se você tentar qualquer gracinha eu te mato!
O comparsa 1 vai até Omar para desamarrá-lo. Sem perder tempo o empresário procura rapidamente uma maneira de fugir. Ele avista uma faca em cima da mesa.
Comparsa 1- Pronto! Agora só você descansar um pouco os braços.
Omar – Obrigado...
Num ato de desespero, Omar empurra o comparsa 1 até a mesa. Omar dá dois socos na cara do bandido que cai no chão. Por ter escutado o barulho, o comparsa 2 dois entra no esconderijo. Ele esta armado. Porém Omar é mais esperto. Ele pega a faca que estava em cima da mesa e aponta para o pescoço do comparsa 1.
Omar (ameaçando furar o pescoço do comparsa 1) – Larga essa arma agora senão eu mato ele!
O comparsa 2 fica com a arma apontada para Omar. Ele não sabe o que fazer.
A imagem congela. Continua...
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