23 de agosto de 2012

Além da Vida - Capítulo: 45

Continuação do capítulo anterior...

Verônica (preocupada) – Vera você ficou louca? Por que você chamou a polícia?

Vera – Como por quê? O seu pai sumiu Verônica. Ele pode ter sido seqüestrado.

Verônica – Vera, deixa de ser anta. Noticia ruim corre rápido. O meu pai deve ter saído para comer alguma coisa com os amigos e resolveu dormir fora de casa.

Vera- Verônica você sabe que o seu pai não é de fazer isso. Aconteceu alguma coisa sim.

Verônica (nervosa) – Vera eu já disse que não aconteceu nada! E você vai cancelar agora a viatura que você chamou. Inventa uma desculpa qualquer. Mas eu não quero polícia na minha casa.

Vera – Mas Verônica...

Verônica (interrompendo Vera) – Vera não discute comigo! Faça o que eu mandei! Eu vou dar um jeito de descobrir onde o meu pai esta. Mas enquanto eu não souber onde ele esta eu não quero polícia no meio.

Verônica sai dali.

Cena: 2. Mansão de Omar. Quarto de Verônica. Manhã.

Verônica entra no quarto.

Verônica (falando sozinha) – Droga! Eu preciso agir rápido. Aquela ingerida da Vera não vai sossegar enquanto não descobrir onde o meu pai esta. Qual desculpa eu vou inventar?

A vilã fica ali pensando no que vai falar para Vera e para todos sobre o “sumiço” do pai.

Cena: 3. Casa de Marisa. Quarto. Manhã.

Marisa esta deitada na cama. Leila entra no quarto carregando uma bandeja com um café da manhã para a amiga.

Leila – (colocando a bandeja no criado mudo) – Marisa eu trouxe o seu café da manhã...

Marisa (desanimada) – Obrigada, mas eu to sem fome, Leila. Depois eu como.

Leila – Nada disso amiga! Você vai comer agora. Você não pode ficar sem comer. Eu sei que é difícil, mas você precisa fazer uma força.

Marisa – Eu realmente estou sem fome.

Leila – Marisa, você precisa reagir. Olha pra você amiga, você esta se acabando... Isso não é justo! Não se entregue a depressão.

Marisa – Não tem jeito Leila. A minha vida esta acabada. Boba é você ficar perdendo o seu tempo comigo. Pra mim a vida acabou.

Leila – Nada disso. Você ainda vai viver muito, pode escrever. E eu não estou perdendo o meu tempo com você. Você é minha amiga, eu vou lutar por você até o último minuto da minha vida. E pode ter certeza que eu vou tirar você dessa situação.

Marisa cobre a cabeça com o cobertor.

Cena: 4. Mansão de Omar. Lado de fora. Manhã.

Vera esta conversando com dois policiais. Ela esta dispensando a viatura que havia chamado. Não demora muito e os policiais vão embora.

Verônica vem.

Verônica – E então Vera, dispensou os policiais?

Vera – Dispensei. Mas eu ainda acho melhor chamar a policia.

Verônica – Não precisa. O meu pai esta bem. Eu consegui falar com ele. Ontem a noite ele precisou fazer uma viagem, foi muito rápido não deu pra avisar agente.

Vera (duvidando) – Viagem? Mas ele nem veio em casa ontem?

Verônica (entrando em contradição) – Pois então... Ele decidiu fazer essa viagem ontem mesmo... Foi muito rápido. Você conhece o meu pai Vera, quando ele quer uma coisa, ele quer na hora.

Vera- Sei não, essa história esta muito estranha.

Verônica – Como estranha? Você agora quer controlar pra onde o meu pai viaja? Vera coloca uma coisa na sua cabeça, você é só a empregada dessa casa. Você não é mulher do meu pai. Agora vai fazer as suas obrigações. Eu vou pra construtora.

Verônica entra no seu carro e sai dali.

O tempo passa...

Cena: 5. Esconderijo de Curinga. Lado de fora. Manhã.

Verônica chega de carro. Curinga esta na porta do esconderijo. A vilã desce do carro e caminha até o bandido.

Curinga – Achei que você fosse vim mais cedo.

Verônica – Eu ia vim mesmo. Mas eu tive que resolver uns problemas antes. Mas depois eu converso com você sobre isso. O meu pai esta bem?

Curinga – Tá la dentro amarrado. Olha, juro que se eu ficar mais um dia com ele eu mato esse velho. Verônica ele é muito chato!

Verônica – Curinga, nós não podemos fazer nada com ele enquanto não descobrirmos com quem esta as provas que me incriminam. Agora vamos lá. Eu quero ver ele.

Cena:6. Esconderijo de Curinga. Manhã.

Omar está sentado numa cadeira com as mãos amarradas para trás. Ele esta sendo vigiado pelos dois capangas de Curinga.

Verônica e Curinga entram no cativeiro.

Omar – Ainda bem que você chegou Verônica... Anda! Me tira daqui. Vamos acabar com essa palhaçada.

Verônica (indo até o pai) – Bom dia para o senhor também papai. Como o senhor esta?

Omar – Deixa de ser sínica, Verônica! Agora não me deixe ficar mais nervoso do que eu já estou. Me solte daqui.

Verônica (sarcástica) – Calma papai, não precisa ficar nervoso. Eu vou tirar o senhor daí. Eu não sou má. Eu só quero saber uma coisa antes.

Verônica se agacha perto do pai.

Verônica – Pra quem o senhor entregou o dossiê que me incrimina? Hã? Diga. Com quem o dossiê esta?

A imagem congela.

“Será que Omar vai falar com quem esta o dossiê? Aliás, com quem esta esse dossiê? Quer descobrir? Acompanhe ALÉM DA VIDA!”

Continua...

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