Continuação do capítulo anterior...
Omar (perdido) – Onde eu estou? (tentando se soltar) - Por que eu estou amarrado?
Verônica (sínica) – Porque o senhor queria me denunciar papai. Isso não é justo. Já imaginou a sua filhinha atrás das grades?
Omar – Deixa de ser sínica, Verônica! (se debatendo na cadeira) – Anda! Me solte agora! Verônica, eu não estou brincando...
Verônica (maquiavélica) – Nem eu estou brincando papai. O senhor acha o que? Que eu ia deixar o senhor me denunciar? Eu não queria fazer isso, mas o senhor não me deu outra alternativa.
Omar – Você vai fazer o que comigo? Vai me matar também?
Verônica (debochando) – Até que não seria uma má idéia, né?
Verônica rir demoniacamente, fazendo Omar sentir medo.
Curinga – Verônica, vamos acabar logo com isso. Vamos matar logo esse velho!
Verônica (para Curinga) – Não! Ainda não. Antes eu quero saber uma coisa. (se aproximando de Omar) – Como o senhor descobriu que foi eu que matei a sonsa da Bel?
Omar – Você se acha muito esperta Verônica, mas no fundo é muito burra! Uma pessoa descobriu e montou um dossiê contra você. Nesse dossiê tem provas concretas contra você e o Curinga.
Verônica (preocupada) – Pessoa? Que pessoa é essa?
Omar – Ficou curiosa? Mas eu não vou dizer. Você pode me matar que eu não falo! Mas fique esperta, eu já entreguei esse dossiê para uma terceira pessoa. E quando todos perceberem que eu sumi essa pessoa vai entregar esse dossiê para a polícia. Ou seja, você não tem escapatória. A polícia vai te prender!
Verônica e Curinga se entre olham.
Cena: 2. Esconderijo de Curinga. Lado de fora. Noite.
Verônica e Curinga estão conversando.
Curinga – Verônica esta na cara que o seu pai está blefando! Ele disse isso para não ser morto.
Verônica – Não... Eu conheço o meu pai. Ele realmente entregou esse dossiê para alguém guardar. Só nos resta saber quem é essa pessoa.
Curinga – Eu ainda acho que ele esta blefando.
Verônica – E se ele não estiver? Se agente mata ele e em seguida alguém entrega esse dossiê para a polícia? Já parou pra pensar nisso?
Curinga – O que nós vamos fazer então?
Verônica – O mais coerente. Vamos deixar o meu pai vivo. Eu vou agora em casa ver se encontro esse dossiê. Em seguida agente ver o que faz.
O tempo passa...
Cena: 3. Mansão de Omar. Escritório. Noite.
Verônica está desesperada revirando tudo no escritório em busca do dossiê. Ela olha tudo, gavetas, prateleiras... Nada foge dos seus olhos, mas a vilã não encontra o dossiê.
Verônica (falando sozinha) – Droga! Cadê esse maldito dossiê?
Vera entra na sala.
Vera – Verônica que bagunça é essa no escritório do seu pai? O que esta acontecendo?
Verônica (nervosa) – Não esta acontecendo nada, Vera! Nada! Agora some da minha frente!
Feito um furacão Verônica sai dali.
Vera (falando sozinha) – Meu Deus! O que deu nessa menina?
Cena: 4. Mansão de Omar. Quarto de Verônica. Noite.
Verônica esta falando no celular com Curinga.
Verônica – Curinga, vamos ter que mudar a nossa estratégia. Nós não podemos matar o meu pai. Realmente ele entregou o dossiê pra alguém. Eu vasculhei o escritório dele todo e não encontrei nada.
Curinga (por telefone) – Verônica não tem outro jeito. Nós temos que matar o Dr. Omar sim. E nós temos que fazer isso rápido. Ele é muito importante, logo, logo vão dar falta dele. Olha, me desculpa, mas dessa vez eu vou ter que te contrariar. Eu vou matar esse velho agora!
Sem falar mais nada
Curinga desliga o telefone na cara de Verônica.
Cena: 5. Esconderijo de Curinga. Noite.
Omar está sentado na cadeira, com os braços amarrados. Os dois capangas de Curinga olham o empresário. Curinga entra com a arma nas mãos.
Curinga (apontando a arma para Omar) – A festa pra você acabou velhote. Adeus.
Omar se desespera, com arma de Curinga apontada para a sua cabeça.
A imagem congela. Continua...
21 de agosto de 2012
Além da Vida - Capítulo: 43
Postado por
Elvis Pereira
às
19:00:00
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário