Continuação do capítulo anterior...
Omar – Esse tempo todo você se fazendo de vitima... Falando que sentia a falta de Bel, tentando consolar todos nós pela perda dela... Quando na verdade era você a assassina! Você não vale nada Verônica.
Verônica (ainda no chão/chorando) – Pai, por favor, não me julgue... Acredite em mim, eu tive os meus motivos...
Omar – Deixa de ser sínica, Verônica! Ninguém tem direito de tirar a vida de outra pessoa. Ainda mais na covardia como você fez. Mas pode ter certeza que você vai pagar. Eu vou agora mesmo na delegacia. Eu vou te denunciar!
Verônica (levantando desesperada) – Não pai... O senhor não pode fazer isso. O senhor não pode me denunciar. Eu sou a sua filha!
Omar (nervoso) – Não! Eu não sou mais o seu pai. A partir do momento que eu descobri que você é uma assassina, pra mim você morreu! E você vai pagar sim pelos seus crimes.
Verônica – Pai, entenda! A Bel sempre teve tudo. Não era justo ela tirar tudo de mim assim... Eu só queria me vingar dela...
Omar – Verônica você é louca. A Bel nunca roubou nada seu. Aliás, ela nunca teve nada, coitada. Você que sempre teve tudo do bom e do melhor. E ela?
Verônica – Mas a Bel sempre teve as atenções voltadas pra ela. Todo mundo da família sempre puxava o saco dela. Vocês sempre me deixavam de lado. Até mesmo o senhor! Pra vocês era Deus no céu e Bel na terra. Isso não era justo!
Omar – Eu não estou acreditando no que eu estou ouvindo. Você não pode ser a minha filha... Você é totalmente diferente de mim. Você é egoísta, invejosa, só pensa em você!
Verônica (fingindo de boazinha) – Pai, não vamos discutir. Eu sei que eu errei. Eu estou arrependida, juro. Mas por favor, não me denuncia. Vamos esquecer essa história. Vamos continuar levando a nossa vida. Por favor...
Omar – Me desculpe Verônica, mas eu não vou fazer isso. Eu não posso ser seu cúmplice. Você cometeu um crime. E tem que pagar por isso. Por sua causa várias pessoas estão sofrendo.
Verônica (se arrastando nos pés de Omar) – Pai, não faça isso comigo... Não me coloque na cadeia. Eu sou a sua filha... Eu juro que eu vou mudar. Me dê uma chance de mostrar que eu vou ser uma pessoa diferente.
Omar (empurrado Verônica) – Verônica você não é gente... Você é um mostro que eu criava dentro da minha casa. Você não vale nada! Eu vou te denunciar sim! Você e o seu comparsa vão apodrecer na cadeia! Eu garanto!
Omar sai do escritório. Verônica fica ali no chão lamentando o que aconteceu. Ela esta desesperada. Vários pensamentos tomam conta da cabeça de Verônica.
Verônica (levantando do chão) - Eu tenho que fazer alguma coisa, eu não vou passar o resto da minha vida numa cela imunda! Não vou mesmo.
Sem perder tempo, Verônica pega o seu celular e liga para alguém.
Cena: 2. Construtora Brandão. Lado de fora. Noite.
Curinga e seus comparsas estão dentro do carro do outro lado da rua esperando Nicole aparecer. O celular de Curinga toca. Ele olha no visor e ver que é Verônica.
Curinga (atendendo o celular) – Oi Verônica, o que você quer?
Verônica (por telefone) – Curinga a casa caiu! O meu pai descobriu tudo. Ele sabe que foi eu e você que matamos a sonsa da Bel.
Curinga (preocupado) – Verônica como você deixou isso acontecer? Agora o seu pai vai nus denunciar!
Verônica – Curinga eu não sei como o meu pai descobriu. Mas ele acabou de sair daqui de casa falando que ia na delegacia nus denunciar. Mas você precisa impedir que ele chegue até lá.
Curinga – Mas como eu vou fazer isso? Eu estou na porta da Construtora esperando a Nicole.
Verônica – Curinga deixa a Nicole pra depois. O meu pai agora é mais importante. Se ele conseguir chegar na delegacia nós vamos ser presos. E sem falar no escândalo que vai ser. Olha para tudo que você esta fazendo e vai atrás do meu pai, e impeça que ele chegue na delegacia.
Curinga – Tá bom. Deixa comigo!
Curinga desliga o celular.
Comparsa 1 – O que aconteceu Curinga?
Curinga – Aquele desgraçado do Omar descobriu que eu e a Verônica matamos a Bel e esta indo na delegacia nus denunciar. (decidido) – Mas ele não vai chegar lá.
Curinga liga o carro e “cantando pneu” sai dali.
Cena: 3. Mansão de Omar. Quarto de Verônica. Noite.
A vilã esta pegando a sua bolsa.
Verônica (falando sozinha) – Me desculpe pai... Mas o senhor entrou no caminho da pessoa errada.
Vera entra no quarto.
Vera – Verônica aconteceu alguma coisa? O seu pai saiu daqui com uma cara...
Verônica (arrogante) – Vera me deixe em paz! Me deixe em paz!
Sem falar mais nada a vilã sai dali.
Cena: 4. São Paulo. Trânsito. Noite.
Omar esta dirigindo o seu carro. O empresário está perturbado.
Omar (falando sozinho) – Meu Deus! Como eu fui burro! Esse tempo todo eu estava dormindo com o inimigo... Mas pode ter certeza que eu vou vingar a sua morte Bel. Eu vou colocar a Verônica na cadeia!
Nessa hora um carro fecha o carro de Omar. Para não bater, o empresário é obrigado a frear o veiculo. Sem perder tempo, Curinga e seus comparsas saem fortemente armados e vão até o carro de Omar.
Omar (desesperado) – O que é isso? O que ta acontecendo?
Curinga (apontando a arma para Omar) – Desce do carro! Anda! Desce do carro!
Omar fica sem reação.
A imagem congela. Continua...
18 de agosto de 2012
Além da Vida - Capítulo: 41
Postado por
Elvis Pereira
às
19:00:00
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