Amanhece na cidade: Maria entra no quarto de Ana com uma revista:
Maria- Ana, Ana olha isso que acaba de chegar da Nova TM.
Ana- calma Maria, parece ser um terremoto. (risos, olha a revista) que linda que ficou...
Odorico- o que você está fazendo aqui?
Grabeel- chegou a hora de eu e você termos uma conversa de mulher para um covarde e safado feito você.
Odorico- pêra lá, Grabeel eu respeito muito a senhora, então faça um favor de também me respeitar. Além do mais está dentro da minha casa.
Grabeel- eu sei que estou dentro de sua casa Odorico Fernandes, mas devia manter essa nome de honra.
Odorico- (nervoso) está dizendo que eu não tenho honra, está dizendo que meu nome está sujo?
Grabeel- e se for? Odorico há muito tempo que eu estou observando o seu modo de ser com a pequena Elisa. Você não está nem aí pra ela.
Odorico- cala-se Grabeel, ela é minha filha e dela cuido eu!
Grabeel- cuida? Que cuida Odorico? Pensa que não vejo que sai com a Bert e deixa a Elisa sozinha dentro de casa? Que na festa de lançamento do TM você a deixou todo o tempo sozinha por que estava desfilando com a “Maria Bruaca”? Pai, que tipo de pai é esse que abandona a filha por causa de uma mulher?
Odorico- por que está me falando isso? Não entendo o seu lado...
Grabeel- por eu sinto e penso no que está sofrendo a pequena... Já não basta que a Jerusa não esteja mais na vida dela agora o pai que é único alicerce que ela tem para se apoiar e virar uma mulher não dá modos e nem valor ao que tem.
Odorico- da maneira que você fala... Parece que... Grabeel o que está me escondendo?
Grabeel- (entrega a certidão de óbito) olhe e pense bem no que vai acontecer com a sua filha... Será que você vai deixar ela se acabar?
Grabeel sai, Odorico senta-se no sofá e começa a chorar desesperado.
Odorico- não pode ser a Grabeel está morta?
Odorico parado, cena descontínua, Ana chega sorrindo na empresa:
Ana- Amarílis olha a nossa primeira revista, que está fazendo o maior sucesso.
Amarílis- geeente, mas que magnífica revista é essa? A primeira de muitas e está tão extraordinário.
Ana e Amarílis se abraçam... Na plantação de café, Bertonho acompanha toda a colheita e conversa com Juca:
Juca- hoje é o meu último dia de trabalho aqui na plantação... A partir de amanhã estarei trabalhando na NOVA TM.
Bertonho- infelizmente Juca, por que você é o meu melhor vamos dizer “capataz” aqui da fazenda. É triste você deixar a plantação... Mas seguir na carreira é muito melhor. Vá em frente e seja feliz.
Juca- serei sim, principalmente agora que eu vou pedir a mão dela em casamento, e acho que ela vai aceitar.
Eles se abraçam e sorriem. Odorico entra no quarto e vê Elisa brincando de boneca, ele entra e abraça a filha e começa a chorar:
Elisa- (alisando a cabeça do pai) que foi papai? Por que o senhor ta chorando tanto?
Odorico- me abraça filha, por favor abraça o papai!
EM ALGUM LUGAR, NUMA CLÍNICA...
Os corredores estão vazios, algumas salas estão vazias... Apenas um quarto com uma mulher deitada na maca, aparentemente não a reconhece, mas aos poucos vai focando mais seu rosto, ela está careca e é JERUSA FERNANDES que abre os olhos.
Efeito amarelado livro se fecha.
(continua...)
WEB-NOVELA DE: Gilberto Nascimento
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