10 de julho de 2011

Domingo Agora - Terceira Parte:

Se liga por que:


Sem as principais estrelas, atenções do clássico Palmeiras x Santos se voltam para o banco

Duelo entre Muricy e Felipão esquenta partida deste domingo (10), no Pacaembu


Montagem-700

Com Neymar, Ganso, Elano e Valdivia disputando a Copa América, e a provável ausência de Kleber (que deixou a concentração), o clássico deste domingo (10) entre Palmeiras e Santos, às 18h30 (horário de Brasília) deve ter suas atenções voltadas para o banco de reserva, onde Felipão e Muricy estão comandando suas equipes.

O treinador santista é hoje o técnico mais prestigiado do país. É o atual campeão Brasileiro, Paulista e da Libertadores e poderia estar agora na Argentina, comandando a seleção, não tivesse negado, no ano passado, o convite da CBF para ser o técnico do Brasil. Curiosamente, o Palmeiras é uma espécie de mancha no currículo do técnico.

Em 2009, o treinador comandou a equipe do Palestra Itália no Brasileiro e teve um desempenho desastroso. Pegou o time na liderança, mas acabou ficando fora da Libertadores.

Felipão é o treinador que levou o Brasil ao pentacampeonato mundial, em 2006, e o brasileiro que mais sucesso fez como técnico na Europa. De volta ao país, tem feito uma boa campanha com o Palmeiras. Além do duelo entre os dois comandantes, o clássico terá como chamariz a presença do veloz Maikon Leite, que até o mês passado jogava pelo Santos, mas agora é uma das armas do Palmeiras. O atacante comentou sobre como será enfrentar seu ex-clube e previu dificuldades.


- O Santos não tem só um time, mas um elenco muito forte e preparado. Estive lá e sei das virtudes de cada um deles. Além disso, o Muricy sabe bem motivar o grupo quando tem um clássico pela frente. Não podemos cair nessa ilusão por eles estarem desfalcados.
Do lado santista, a esperança é o retorno do meia Diogo, que ficou dois meses fora por conta de uma contusão, e do atacante Borges, que vive bom momento desde que chegou ao clube da Vila Belmiro.

Ficha Técnica
Palmeiras x Santos

Local: São Paulo
Estádio: Pacaembu
Horário: 18h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira
Auxiliares: Marcelo Carvalho e Van Gasse

Palmeiras: Deola; Cicinho, Maurício Ramos, Chico e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Patrik, Marcos Assunção e Luan; Kleber (Wellington Paulista) e Maikon Leite
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Santos: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Possebon, Danilo e Diogo; Borges e Richely
Técnico: Muricy Ramalho


Daniel Alves assume erro no segundo gol paraguaio

Lateral reconheceu falha na jogada e pediu desculpas aos companheiros de seleção


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A vida do Brasil diante do Paraguai no sábado (9), poderia ter sido menos complicada não fosse a bobeada que Daniel Aves deu aos 11min do segundo tempo. O lateral tentou sair com uma bola que estava dominada na área brasileira e acabou a deixando nos pés de Riveros, que iniciou a jogada do gol da virada dos paraguaios.

Após o jogo, que terminou 2 a 2, o jogador do Barcelona assumiu o erro e pediu perdão aos colegas.

- Assumo meu erro. Confiei que a bola ia passar e ele conseguiu roubá-la. Tive uma parcela de contribuição no resultado e assumo com personalidade. Peço desculpa aos meus companheiros. Quando a gente estava melhor, eles empataram e depois veio o meu erro.

A jogada, contudo, foi somente um dos problemas que Daniel Alves teve durante a partida. Principalmente no primeiro tempo, o brasileiro teve muitas dificuldades para segurar o paraguaio Estigarribia. O adversário não foi anulado nem mesmo quando Ramires foi ajudar Daniel.

- É um jogador super-rápido. Estava sempre atacando e ficava nas nossas costas para contra-atacar. Dificultou muito a nossa saída de bola e a marcação.

Daniel Alves elogiou bastante os paraguaios após o empate.

- É uma equipe muito forte, nos dificultou muito. Estudaram bastante a nossa seleção, sabiam nossas armas e mostraram uma estratégia bastante positiva para tapar o nosso jogo. Mérito deles por terem feito um grande trabalho. Agora cada um tem que refletir no que errou.


Robinho perde cadeira cativa na seleção e vira última opção no ataque de Mano Menezes

Desde que saiu do Santos em 2003, jogador amargou a reserva por onde passou na Europa


Robinho reclamando

Robinho não perdeu só a condição de titular da seleção brasileira para Jadson no empate contra o Paraguai por 2 a 2, no sábado (9), em Córdoba, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa América. O jogador do Milan viu Fred e Lucas entrarem no segundo tempo, mas ficou no banco durante todo o jogo. Antes capitão do time de Mano, Robinho agora virou última opção para o ataque brasileiro.

Sua fraca participação na partida contra a Venezuela, na primeira rodada da competição, tirou não apenas a paciência do torcedor, mas também do técnico Mano Menezes, que não nomeou Robinho como seu principal alvo no discurso, mas deixou clara a possibilidade de mudar o ataque canarinho. Após o empate contra os paraguaios, o gaúcho afirmou que a equipe foi melhor do que na estreia, quando Robinho esteve em campo.

- Fizemos um jogo melhor que o primeiro porque o adversário exigiu mais. Seria muito frustrante sair desse jogo com uma derrota. Ainda precisamos ajustar a parte ofensiva para concretizar as chances em gol. Tenho certeza que vamos evoluir jogo após jogo.

Em sua entrevista após a partida contra os venezuelanos, porém, Robinho não pareceu se sentir ameaçado. Questionado se está à vontade no esquema tático montado por Mano Menezes, foi direto.

- Estou à vontade na seleção. Essa é a posição em que gosto de jogar, aberto pela direita. Quem sabe contra o Paraguai eu ajudo o time a conseguir a primeira vitória.

O empate contra o Paraguai mostrou que o jogador terá que reconquistar seu espaço no elenco. O Brasil perdia o jogo até os 45min do segundo tempo, quando Fred empatou a partida e salvou o time de um vexame histórico.

À vontade mesmo, só na Vila
Titular absoluto do time verde e amarelo desde o fim da Copa do Mundo de 2006, Robinho viveu sua melhor fase na equipe nacional sob o comando de Dunga. Foi artilheiro da Copa América de 2007 e passou a ter status de intocável na seleção, apesar de jamais ter se firmado como um verdadeiro talento desde que trocou o Santos pelo futebol europeu.

Negociado com o Real Madrid depois de brigar com o Peixe para ser vendido, o atacante iniciou uma verdadeira onda de altos e baixos na carreira, mas sem perder o status de titular da seleção. Foi assim quando amargou a reserva no clube espanhol, brigou novamente para ser negociado, desta vez com o Chelsea, e acabou sendo contratado pelo "novo rico" do futebol inglês, o Manchester City.

No time dos milionários árabes, mais uma vez não conseguiu convencer e, depois de amargar um tempo no banco de reservas, foi emprestado ao Santos. Renasceu na Vila Belmiro, ganhou o Paulistão e a Copa do Brasil de 2010, garantiu presença no Mundial da África do Sul e chamou a atenção do Milan, seu atual clube, no qual também alterna boas partidas com outras totalmente esquecíveis.

É essa alternância de bons e maus momentos que está sendo finalmente analisada na seleção e colocou Robinho no lugar que mais habitou nos clubes nos últimos anos: o banco de reservas. Nos nove jogos sob o comando de Mano, Robinho foi substituído em sete.


A quarta parte vem por aí, aguardem!

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