OITAVO CAPÍTULO:
CENA 1. INGLATERRA. PENSÃO DE CONÉLIA. COZINHA. Int. Dia.
Hema tenta desviar o olhar tenso dos olhos serenos de Castiel.
HEMA – (MENTINDO) Doação... É pra doar sangue.
CASTIEL – (FINGINDO ACREDITAR) Uhum... (MUDANDO DE ASSUNTO) Você não quer dar uma volta comigo pra apresentar... Ah, pra me apresentar um pouco das ruas daqui? Vim pra cá recentemente. Sou do Canadá.
HEMA – É... Eu to ocupada agora, mas se quiser peço pra Conélia te levar até lá.
CASTIEL – Não... Não precisa se preocupar. Não tenho urgência, posso esperar um tempo livre.
HEMA – (ESTRANDO) Tá então...
Hema guarda a bolsa de sangue na geladeira e volta para seu quarto. Castiel vai caçar.
CORTA PARA:
CENA 2. PLANOS GERAIS. CANADÁ. POENTE. Ext. Noite.
O foco é o sol que vai se pondo indicando que está anoitecendo.
CORTA PARA:
CENA 3. CANADÁ. ORDEM DOS PUROS. SALA DAS REUNIÕES. Int. Noite.
Calibre e Minerva chegam a sala da reunião. A ascensão está toda reunida. O capataz Swan se senta ao lado de Minerva.
SWAN – O que foi? São os malditos mestiços novamente?
CALIBRE – Não, dessa vez não. To planejando um ataque! Um super ataque com direito a policiais e imprensa. Precisamos deixar o nosso recado!
Swan passa a mão pela perna de Minerva que sorri discretamente.
MINERVA – Mas meu amor, o que você pretende fazer? Não podemos dar alarde.
CALIBRE – Eu quero desviar os trilhos da estação Central e causar um acidente estrondoso. Um acidente que vai marcar a humanidade. Claro que eu não vou aparecer pra não causar incômodo nos vampiros reais, mas pelo menos os mestiços ficarão em alerta.
SWAN – (APERTANDO A COXA DE MINERVA) Ótimo plano doutor... Ótimo plano!
Todos se olham sedentos. Minerva e Swan trocam olhares libidinosos.
CORTA PARA:
CENA 4. BRASIL. SÃO PAULO. NÚCLEO DE ESTUDOS GENETICAMENTE ALTERADOS. Int. Dia.
Joana chega ao laboratório. Magda chega logo em seguida.
MAGDA – (CURIOSA) Amiga... Eu tava lendo o remetente do envelope que você descartou... O que você manda pra Inglaterra?
JOANA – Você anda mexendo nas minhas coisas?
MAGDA – (TENTANDO DESVIAR-SE) Não doutora, tava encima do tuBo de ensaio e eu tava limpando né... Li por acaso.
JOANA – (NÃO ACREDITANDO) Sei, conheço bem você Magda. Sei que nada é por um acaso. Se mexer novamente nas minhas coisas, eu te demito!
Joana sai irada do laboratório. Magda fica sem entender.
CORTA PARA:
CENA 5. INGLATERRA. CASTELO MONTIEUL. ATELIÊ DE LEOPOLDO. Int. Dia.
Mariana chega com uma bandeja de café. Ela coloca a bandeja no criado mudo e se senta ao lado de Leopoldo.
MARIANA – Senhor, deixei seu café ali, não vai tomar?
LEOPOLDO – (CHEGANDO MAIS PERTO) Não, prefiro fazer coisa melhor.
Leopoldo passa a mão pelos ombros de Mariana que se anima, mas se faz de difícil.
MARIANA – Senhor, não posso fazer isso. Por favor, pare...
LEOPOLDO – O que é que nos impede?
MARIANA – Sou amiga da duquesa... E não sou nenhuma prostituta... Tenho os meus valores.
LEOPOLDO – Não penso isso de você... Mas acho que agente pode se divertir um pouquinho, não é verdade? Sair da monotonia!
Leopoldo agarra Mariana e os dois se beijam.
CORTA.
continua... Não percam o próximo capítulo!
Um comentário:
M-a-r-a-v-i-l-h-a!
Meus parabéns Lucas, realmente, está primoroso seu texto!
:)
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