26 de junho de 2011

Domingo Agora - Terceira Parte:

Se liga por que:


México vira sobre EUA, ganha Copa Ouro e garante vaga na Copa das Condeferações de 2013

Time do técnico José Manuel de la Torre conquistou o seu sexto título no torneio


Até os 29 minutos do primeiro tempo, o México perdia a final da Copa Ouro por 2 a 0 para os Estados Unidos. Até que apareceu o meio-campista Pablo Barrera. Com dois gols, o jogador comandou a virada por 4 a 2 que ampliou a supremacia do país latino na competição.

Os mexicanos conquistaram a Copa Ouro pela sexta vez em sua história, a segunda consecutiva, e mantiveram os norte-americanos, anfitriões desta edição da competição, com quatro títulos. Feito conquistado com 100% de aproveitamento: seis vitórias em seis jogos, isso mesmo sem cinco atletas flagrados no antidoping nos primeiros jogos.

A vitória no maior torneio organizado pela Concacaf dá ainda mais ânimo ao Mpexico para disputar na próxima semana a Copa América. Com gosto maior por ter sido diante do maior rival no continente e com a maioria no estádio, que terminou a decisão gritando "Olé, Olé, Olé" a cada toque da equipe verde.


Japonês magrelo espanca gigante de quase 300 kg no MMA

Combate foi o mais desigual da história do MMA, com diferença de peso de 196 kg


Em 1998, Emanuel Yarborough era um gigante de 272 kg, e Daiju Takase, um japonês magrelo de apenas 76 kg. O encontro entre os dois, no Pride 3, ficou conhecido como um dos mais desiguais da história do MMA. A diferença de peso foi de "apenas" 196 kg. O desfecho, porém, não obedeceu à lógica do tamanho dos dois lutadores. Aquela foi a terceira e última luta de Yarborough, que foi campeão amador de sumô e atuou em alguns filmes, mas sem sucesso. Ele ainda conserva o título de maior atleta da história, segundo o Guinness, o livro dos recordes. No cartel como lutador, tem duas derrotas e uma vitória.

Takase também não teve sucesso como lutador. Fez 24 lutas e ganhou apenas nove. Participou de três edições do UFC, mas não ganhou nenhum combate no evento. O maior feito da carreira do japonês, porém, é invejado pelos maiores atletas da história do MMA. Em 2003, no Pride 26, ele finalizou Anderson Silva, que hoje é considerado o melhor lutador da história do esporte. Aquela foi a segunda das quatro derrotas que do Spider na carreira (o cartel ainda conta com 30 vitórias).



Brasil perde e continua sem confirmar vaga na Liga Mundial de vôlei

Time do técnico Bernardinho precisa vencer doiis sets em um dos jogos contra Polônia


Divulgação/FIVB

O Brasil não repetiu a boa atuação da última sexta-feira e levou o troco dos Estados Unidos, neste sábado (26) Tulsa, no Estado de Oklahoma, pela 10.ª rodada da Liga Mundial. A derrota foi exatamente pelo mesmo placar de sexta - 3 sets a 1, com parciais de 25-20, 25-23, 22-25 e 25-23. Foram duas vitórias para cada lado nesta primeira fase, o que mostra um absoluto equilíbrio no confronto entre o campeão mundial e o medalhista de ouro olímpico. O tira-teima pode acontecer nas finais do torneio.

O resultado negativo deixa a seleção brasileira ainda dependendo de um ponto para garantir a vaga na decisão. Nas próximas quarta e quinta, os jogos serão diante da Polônia, fora de casa, e os brasileiros precisarão conquistar pelo menos dois sets em uma das duas partidas para selar a classificação e o primeiro lugar do Grupo A.

O time de Bernardinho busca o décimo título da Liga Mundial e a manutenção de uma hegemonia histórica. Nos últimos 10 torneios, o Brasil ganhou oito e tem nove troféus, contra oito da Itália, no ranking dos maiores campeões.

Vontade é a palavra que resume o jogo deste sábado. O Brasil entrou concentrado, como de costume, mas o adversário parecia outro. Se na sexta os Estados Unidos haviam abusado dos erros, neste sábado se destacaram pelos acertos. As pancadas de Stanley no saque lembraram o pesadelo de 2008, quando a seleção brasileira foi superada pelos norte-americanos na Liga Mundial e na Olimpíada de Pequim. Foram nada menos do que quatro pontos diretos com o serviço do craque.

No bloqueio, David Lee mostrou muita habilidade para marcar todas as jogadas. O levantador Bruninho até acertou mais do que na sexta, mas Rodrigão e Lucão perderam a batalha na rede, fato que foi determinante para o resultado final do jogo. Outro ponto negativo foi o oposto Theo, que na sexta havia entrado bem no lugar do lesionado Leandro Vissotto (tem contusão leve e provavelmente voltará nas finais, mas, por precaução, Wallace foi chamado e integrará o grupo). Marcado, parou no bloqueio e cometeu inúmeros erros.

Giba também caiu de produção e foi substituído por Dante em parte do jogo. Murilo foi o melhor do Brasil em quadra. O ponta, aliás, é regular, joga sempre bem, até quando o time perde, e mostra porque é atualmente o melhor do mundo.

O Brasil reclamou demais do árbitro da partida deste sábado e se desconcentrou no jogo. Alguns erros aconteceram, mas nada que justificasse tanta indignação por parte dos brasileiros. Bernardinho sabe que este é o tipo do erro que não pode se repetir nas finais.




A quarta parte vem por aí, aguardem!

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