Boa noite, leitores e habitantes do nosso “Papo Cabeça”!
Hoje, o nosso papo semanal é o mais nobre possível. Ou melhor, em termos. Caso paremos para analisar alguns dos pontos de vista envolvidos nesse atual conto de fadas, que faz parte da cultura de um país muito bem valorizada e querida, principalmente pelos cidadãos que lá nasceram.
As tradições culturais de cada país tem de ser respeitadas, fato indiscutível. Seja um ritual estranho aos olhos ocidentais ou uma monarquia em pleno século 21. Entretanto, o que se fazer quando o povo de um país valoriza mais a cultura alheia do que a sua própria? Enterrando com ela, tradições e valores, passados e vivenciados em grandes momentos, por grandes figuras, que deveriam influenciar mais do que um casamento do outro lado do oceano, por exemplo, em um país radicalmente diferente do posto em questão.
Usando como tema de entrada o Casamento Real, escancaro e abro as conversas, para falarmos dessa forma estrangeira de ser, ou aparentar.
Antes de mais nada, quero deixar claro que não estou sendo “ultra-nacionalista” ou radicalmente contra aqueles que cultuam ou são mais chegados nos costumes lá de fora. Minha intenção com esta coluna hoje é somente salientar e mostrar as falhas, deixando um ponto de interrogação na mente de cada um que por aqui passar. Sendo a favor ou contra, o meu ponto de destaque é o extremo desconhecimento ou, em certos casos, pouco caso com a cultura do nosso país. Tenho a real noção que o bombardeio da mídia, exercendo gigantesca influência e tendo a maior parcela de “culpa” nesta situação, faz com que a exacerbada maioria se encontre em estado de “estrangeirização” natural.
Como combater isso?
Cultura versus Cultura.
Quando nossos jornais, revistas, rádios e emissoras de televisão, enxergarem que é possível sim, lucrar se utilizar e se utilizar, por exemplo, de grandes poetas do Brasil, como Noel Rosa e Cartola e focar menos no escritor canadense “fulano de tal”, começaremos uma mudança gradativa de pensamento ou , no mínimo, a cultura rasileira passará a ser entendida e valorizada infinitamente bem.
Não acredito em mágica e tão pouco sou ingênuo em acreditar que este meu apelo surtirá algum efeito em quem difunde esses conceitos. Mas espero sim, atingir cada leitor e participante ativo do nosso “Papo Cabeça”.
Não se desfaça, nem passe a olhar de outra forma aquilo que gosta ou acredita, contudo, se dê essa oportunidade para entender melhor onde você nasceu.
Pois bem, está oficialmente aberta as conversas no nosso “Papo Cabeça”!
Fiquem à vontade para debater e comentar sobre o tema que, literalmente, não é “para inglês ver”. Sendo com certeza, a mais pura realidade, tentando ser retratada por alguém que valoriza diversas tradições estrangeiras, mas em meio a isso, enxerga a riqueza que temos no nosso quintal.
Obrigado pela prazerosa escrita!
Breno Massena
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2 comentários:
Esse acho que é um dos temas bem polêmicos, porque sempre tem aquela pessoa que não se enxerga ou finge não se enxergar nesse meio.
Eu falo, gosto sim da cultura estrangeira, talvez seja até pela minha profissão como comunicóloga, mas também não deixo de estar inserida na minha própria cultura, afinal, também faz parte da minha função e também do que preciso ser. Mas aí vem a pergunta na cabeça, como quero entender a cultura alheia se não entendo nem a minha?! Acho que esse é o tipo de pergunta que muitas pessoas deveriam procurar por uma resposta.
Sua coluna de hoje me fez lembrar do livro Os Sertões, de Euclides da Cunha, onde acontece exatamente esse "problema". Os sertanejos, o povo do interior, que é considerado de baixo conhecimento se vê em total integração com seu território, com sua nação, por isso sendo conhecido também como "brasil brasileiro". Enquanto o povo do litoral, o único considerado como civilização, está somente preocupado em tentar imitar a população européia, dando as costas para o que acontece dentro de seu próprio país, este então sendo chamado de "civilização de empréstimo".
É exatamente o que ainda acontece nos dias de hoje, aqueles que se consideram mais letrados, com alto conhecimento são completamente desconhecidos dentro de seu próprio meio.
É aquela velha história:"A grama do vizinho é sempre mais verde..." Mas porque será?Será que é porque perdemos tanto tempo tomando conta da "grama do vizinho" que esquecemos de cuidar,regar,cortar... a nossa?????
Ao mesmo tempo que concordo com cada palavra que vc disse,discordo.Porque tem vezes que vejo coisas e casos que acontecem aqui no Brasil,que são dignos de vergonha alheia.Mas ai paro e penso:"Será que só nos temos problemas?Que só o nosso pais tem casos vergonhosos de corrupção,pessoas que fazem coisas toscas?Ou será que só vemos as coisas boas dos outros e as ruins nossas?
Ééé...assunto bem polemico e que acaba confundindo nossas idéias e ideais.
Só sei que adimiro a tradição da familia real(e duvido que tudo lá seja um mar de flores),achei o casamento lindo,um conto de fadas..mas achei desnecessario toda esse exagero jornalistico,como se no mundo por este mes só estivesse acontecendo isso. E o que me deixa chateada também é pensar:"Se aqui no Brasil,existisse uma familia real,tradicional... será que as pessoas iriam se importantar tanto?Querer saber qual a cor da calcinha da princesa e de que material foi feito o sapato do primo do pricipe???Será que os outros paises iriam dar todo esse espaço na midia?Todo esse valor??
Éé.. falei,falei,falei e terminei cheia de duvidas,incertezas e que pelo visto nunca serão esclarecidas.hahaha É bom ver que ainda existem pessoas que querem ver o seu pais valorizado e melhor ainda,é bom parar e pensar(e repensar) alguns valores..ter um papo cabeça de vez enquando..
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