4 de fevereiro de 2012

Alma Feminina - Capítulo: 86

CONTINUAÇÃO DO CAPÍTULO ANTERIOR...

AMÉRICO – A víbora da Luciana conseguiu me enganar por muito tempo, mas graças a você ela foi desmascarada.

JÚLIA – Dr. Américo, a Luciana enganou todos nós, não só o senhor. Mas o importante agora é que ela foi desmascarada e todos sabem quem ela é de verdade. E pra ser sincera, isso pra mim agora é passado.

AMÉRICO – Você esta certa Júlia. Não vale a pena ficar relembrando daquela desgraçada. Mas me diz você aceita voltara trabalhar na Alma Feminina?

JÚLIA (FELIZ) – Claro que sim! Eu adoro trabalhar na fabrica. E outra eu tenho muito orgulho de fazer parte da família Alma Feminina.

AMÉRICO – Júlia, muito obrigado por ter aceitado o meu pedido de desculpas. E eu quero que você saiba que eu estou muito feliz pelo Pedro ter encontrado uma mulher como você.

JÚLIA (SEM GRAÇA) – Que isso Dr. Américo, assim eu fico sem graça...

AMÉRICO – Então, seja bem vinda de volta a Alma Feminina!

OS DOIS SE ABRAÇAM.

O TEMPO PASSA.

CENA: 2 – APARTAMENTO DE JÚLIA. NOITE.

JÚLIA E PEDRO ENTRAM NO APARTAMENTO. ELES AINDA ESTÃO COM SUAS FANTASIAS. OS DOIS ESTÃO BASTANTES CANSADOS. FÁTIMA VEM.

FÁTIMA – E então gente, como foi o plano de vocês? A megera foi desmascarada?

JÚLIA (DESANIMADA) – Sim... Conseguimos.

FÁTIMA – Nossa! Que caras são essas? Eu pensei que vocês fossem chegar aqui dando pulos de alegrias.
PEDRO – Dona Fátima, mesmo sabendo que a Luciana não vale nada, foi forte vê-la sendo jogada pra fora da fabrica.

JÚLIA – E outra o Dr. Américo ficou muito triste com tudo isso. Ele confiava cegamente nela.

FÁTIMA – Vocês se preocuparem com o Dr. Américo, eu concordo. Mas com a Luciana gente? Ela esta colhendo o que plantou. Quem mandou aprontar tanto?

JÚLIA – A senhora esta certa mãe. Mas eu não consigo ter ódio dela.

FÁTIMA – De certa forma eu te entendo minha filha. Você é boa demais.

CENA: 3 – SÃO PAULO. RUA. NOITE.

LUCIANA ESTA TODA SUJA, COM A MAQUIAGEM BORROCADA. ELA AINDA ESTA FANTASIADA DE RAINHA. DESDE QUE SAIU DA FABRICA A VILÃ FICOU ANDANDO PELAS RUAS DE SÃO PAULO. LUCIANA AVISTA UM ÔNIBUS E FAZ SINAL PARA ELE PARAR. O ÔNIBUS PARA. TODOS OS PASSAGEIROS COMEÇAM A ENCARAR A LUCIANA.

LUCIANA (SEM GRAÇA/PARA O MOTORISTA) – Tem como você me da uma carona? È que eu estou sem dinheiro.

MOTORISTA – Pode subir. Eu te dou uma carona.

SOB OS OLHARES DE TODOS OS PASSAGEIROS LUCIANA ENTRA E SENTA NO ÔNIBUS. A VILÃ ESTA COM TANTA VERGONHA QUE PERMANECE O TEMPO TODO DE CABEÇA ABAIXADA.

CENA: 4 – APARTAMENTO DE LUCIANA. NOITE.

LUCIANA ENTRA EM CASA. ELA SE OLHA DE CIMA ABAIXO.

LUCIANA (FALANDO SOZINHA) – Eu estou acabada, arruinada, destruída... Eu perdi tudo.

LUCIANA SENTA NO SOFÁ.

LUCIANA (FALANDO SOZINHA) – Mas se vocês acham que isso acabou aqui, estão muito enganados. Eu vou me vingar de um por um.

LUCIANA ESTAMPA UM SORRISO DE VINGANÇA NO ROSTO.

A IMAGEM CONGELA. CONTINUA...

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