15 de maio de 2011

Domingo Agora - Terceira Parte:

Se liga por que:


Cruzeiro tenta aliviar pressão e tirar bicampeonato do Atlético-MG

Raposa precisa da vitória enquanto o galo joga por um empate para levantar a taça


Washington Alves/Vipcomm

Cruzeiro e Atlético-MG decidem quem será o Campeão Mineiro de 2011, neste domingo (15), às 16h (horário de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, somente com a torcida cruzeirense. O segundo jogo da final do Estadual vai colocar na beira do gramado dois amigos, que já jogaram juntos no Palmeiras e no Juventude, e agora estão separados pela rivalidade mineira. Cuca e Dorival Júnior travam um duelo à parte no clássico decisivo.

Um quer acabar com a fama de freguês, e o outro, manter a de carrasco. Os dois treinadores já mediram forças em 12 confrontos, no comando de diversos times, com ampla vantagem do atleticano. Dorival venceu nove vezes e Cuca, apenas três. Neste domingo, o técnico alvinegro busca a quarta vitória consecutiva contra o Cruzeiro, enquanto Cuca tenta acabar com um incômodo jejum de seis derrotas seguidas para o amigo. Dorival defende ainda a marca de nunca ter perdido um clássico desde que começou a trabalhar no futebol mineiro, em 2007. São duas vitórias comandando o Cruzeiro e três pelo Atlético-MG.

A única vez que Cuca conseguiu vencer o Galo treinando o Cruzeiro foi no turno do Campeonato Brasileiro do ano passado, por 1 a 0, quando Vanderlei Luxemburgo dirigia o alvinegro. Com a vitória no jogo de ida da final do Estadual, por 2 a 1, o Atlético-MG tomou a vantagem do Cruzeiro, que jogava por dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols. Para levantar taça de campeão mineiro pela primeira vez, Dorival precisa apenas de um empate. Já Cuca tem a obrigação de vencer para conquistar o título e dar o troco no colega.

O comandante celeste perdeu o argentino Montillo, que foi expulso no jogo de ida e será o único desfalque do cruzeirense, que terá o retorno de Thiago Ribeiro, que lesionado não participou do primeiro jogo da decisão. Pelo lado do Galo, Neto Berola, que recebeu o terceiro cartão amarelo fica fora da final, mas o armador Renan Oliveira tem retorno certo ao time, assim como Richarlyson, que fica à disposição no banco de reservas.

Os jogadores das duas equipes valorizam o título Mineiro e não abrem mão de levantar a taça. Para o atacante Magno Alves, ser campeão Estadual é muito importante para o Atlético-MG e pode ajudar o clube a entrar com mais moral na disputa do Campeonato Brasileiro.
- Independentemente do que falam, o Campeonato Mineiro é uma coisa que vai ficar na história. É um clássico. Além disso, vai ser importante para os clubes entrarem no Campeonato Brasileiro mais confiantes.


Para o experiente Marquinhos Paraná, o Cruzeiro deve aproveitar o apoio da sua torcida, que será a única presente na Arena do Jacaré, para reverter a situação e conquistar o título. O jogador destaca que este é o momento do grupo mostrar força.

- Temos que mostrar bem mais do que nos dois jogos que passaram. É o último jogo, temos a obrigação de ganhar esse título. Vamos jogar com a nossa torcida, temos que ter o apoio dela do começo ao fim. Teremos 90 minutos para fazer o gol e sair campeões.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO X ATLÉTICO-MG


Local: Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: 15 de maio de 2011 (Domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (FIFA/SP)
Assistentes: Emérson de Augusto Carvalho (FIFA/SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (FIFA/SP)

CRUZEIRO: Fábio; Leandro Guerreiro, Victorino, Gil e Everton; Marquinhos Paraná, Henrique, Roger e Gilberto; Thiago Ribeiro e Wallyson
Técnico: Cuca

ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro; Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Serginho, Fillipe Soutto, Giovanni Augusto e Renan Oliveira; Mancini e Magno Alves
Técnico: Dorival Júnior


Santos, Grêmio e Atlético-MG jogam por hegemonia em seus Campeonatos Estaduais

Campeãs em 2010, equipes enfrentam grandes rivais nas finais deste domingo


Fotos Gazeta Press

Santos, Grêmio e Atlético-MG entram em campo neste domingo (15) para ampliar sua hegemonia recente nos Campeonatos Estaduais. Diante de seus principais rivais, os três times jogam em vantagem na busca pelo bicampeonato.

A situação mais confortável é a do Grêmio, que recebe o Internacional no Estádio Olímpico na mesma condição de 2010: venceu o jogo de ida por 2 a 0, no Beira-Rio, e pode até perder por um gol de diferença em casa – foi o que aconteceu, aliás, no ano passado, quando o Inter venceu por 1 a 0 o jogo decisivo, mas acabou sem a taça.

Em Minas, o Atlético joga por um empate diante do Cruzeiro, depois da vitória por 2 a 1 no jogo de ida, mas desta vez terá torcida contra – por causa da pequena capacidade do estádio em Sete Lagoas, apenas torcedores do Cruzeiro poderão ir ao jogo.

Para o Santos, a única vantagem é justamente jogar em casa diante do Corinthians, na Vila Belmiro, já que qualquer empate leva a decisão para os pênaltis, após o 0 a 0 da semana passada, no Pacaembu.
Se ficar com a taça, o Santos chegará a quatro títulos em seis anos - venceu também em 2006 e 2007 -, e será o maior campeão paulista do século. O Corinthians também briga por esse feito, já que foi campeão em 2001, 2003 e 2009, este em cima do próprio Santos. No total, porém, o time do Parque São Jorge tem larga vantagem – já venceu o Estadual em 26 ocasiões, contra 18 do rival deste domingo.


Em Minas, o Atlético pode conseguir seu primeiro bicampeonato desde 1999/2000, mas ainda ficará longe do rival, que foi campeão cinco vezes desde 2001 e reduziu bastante a vantagem histórica – o Galo tem 40 títulos mineiros contra 35 do Cruzeiro.

No Sul, o Grêmio pode voltar a ser bi, como foi em 2006 e 2007, depois de outro bi, do Inter, em 2008 e 2009. Neste século, a vantagem é colorada, 6 a 4, assim como em todos os tempos, 39 a 36.



Corinthians pode comemorar terceiro Paulista na Vila

Timão já se sagrou campeão estadual na casa do Santos nos torneios de 1930 e 1941


Acervo/Gazeta Press

Comemorar a conquista de um título paulista dentro da Vila Belmiro, casa do Santos e palco da final deste domingo (15), não é um fato inédito na centenária história do Corinthians.

Dono de 26 troféus de campeão estadual até o momento, o Corinthians pode se gabar de ter conquistado dois deles no famoso “alçapão” que consagrou Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe como um dos melhores times da história.

Uma parte da Vila Belmiro passou a ser “casa” do Corinthians no Paulistão de 1930. Na época disputado em pontos corridos, o campeonato reservou para a rodada derradeira o encontro entre os dois alvinegros.

Com 42 pontos contra 40 dos donos da casa, o Corinthians só não levaria a taça sem a necessidade de um jogo extra se fosse derrotado pelo Santos. Com uma atuação irretocável, no entanto, fez 5 a 2 no time da Vila Belmiro e deu a volta olímpica na casa do rival.

A segunda comemoração em terreno praiano aconteceu 11 anos depois, no Paulistão de 1941, também disputado no sistema de pontos corridos.

Ao contrário do ocorrido no êxito anterior, no entanto, a vitória sobre o Santos (3 a 2) não deixou o time da Vila Belmiro com o segundo lugar, mas foi suficiente para abrir uma vantagem que o São Paulo não conseguiu tirar nas três rodadas finais do torneio.

Para tentar a terceira conquista na casa de Pelé, a aposta do técnico Tite é a maturidade de seus comandados.

- As equipes que se preparam para um título precisam ter naturalidade para jogar dentro e fora de casa com a mesma qualidade. Não vamos fugir das nossas características.




Gente, ainda não acabou. Voltaremos daqui a pouco com a quarta parte do Domingo Agora!

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