1 de maio de 2011

Domingo Agora - Terceira Parte:

Se liga por que:


Elano confirma que desfalcará o Santos na terça

Jogador sentiu lesão neste sábado, na vitória sobre o São Paulo no Estadual


Moisés Nascimento  / Agif/Gazeta Press

Depois de brilhar na vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo, neste sábado (30), no Morumbi, pela semifinal do Campeonato Paulista, o meia Elano confirmou neste domingo (1º) que não poderá defender o Santos nesta terça-feira (3), contra o América-MEX, no México, pelo duelo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores da América. O jogador sofreu uma lesão muscular no clássico e não conseguirá se recuperar a tempo de atuar pelo torneio continental.

Elano foi substituído por Adriano no final do segundo tempo, após sentir um "grande desconforto" no músculo adutor da coxa, conforme definiu ainda no gramado do Morumbi. Na ocasião, ele disse que faria um exame ainda no sábado e que torceria para que não fosse "nada demais", mas neste domingo, no Twitter, ele mesmo descartou sua presença no duelo diante do rival mexicano.

- Bom dia! Triste por não ter condições de jogar na terça. Só não vou viajar com o grupo [para o México] porque ficando [no Brasil] ganho dois dias de tratamento.

Sem Elano, o Santos tentará defender a vantagem de 1 a 0 conquistada no confronto de ida das oitavas de final da Libertadores, na Vila Belmiro, onde Paulo Henrique Ganso marcou o gol do triunfo. O elenco santista viaja neste domingo para o México.


Charlie Kimball desafia diabetes para correr na Indy

Piloto tenta mostrar a crianças que doença não limita ação como esportista


Daia Oliver/R7

Estreante na categoria, Kimball descobruu em 2007 ser portador de diabetes. Não aceitou desistir do automobilismo, masprecisou alterar a sua rotina de vida para continuar nas pistas.

Para participar das provas da Indy, Kimball precisa adotar um esquema especial para monitorar a glicose no seu sangue. No seu carro, usa um dispositivo para medição. Os números aparecem no visor do monoposto, junto com outras informações, como a velocidade.

Além disso, Kimball não consome um líquido isotônico no cockpit, ao contrário do que tradicionalmente acontece com os pilotos da categoria. O norte-americano carrega em sua garrafa um suco de laranja, que bebe quando o índice da glicose está baixo.

- Temi que não fosse mais capaz de correr, mas sempre tive apoio e aprendi muito depois disso. Os outros pilotos me respeitam e me dão força.

Depois de três etapas realizadas, Kimball ocupa apenas o 19º lugar na classificação geral do campeonato de 2011 da Fórmula Indy. Neste domingo (1º), ele larga em 18º lugar na corrida, que começa às 13h.

Na sexta-feira (29), o piloto recebeu em sua garagem a visita de várias crianças que também sofrem de diabetes e recebem tratamento num hospital de São Paulo. Depois de mostrar as várias funções do volante, ele disse que também costuma conversar com jovens nos Estados Unidos para tirar um pouco o peso da doença.

- É importantíssimo mostrar a eles, que ainda são pequenos, que é possível levar uma vida normal e praticar esportes, seja como diversão ou em alto nível.


Muricy elogia mudança e diz que "foi bem" em clássico contra São Paulo

Treinador mudou esquema do time no intervalo e viu Santos crescer de produção


Fernando Dantas/Gazeta Press

O Morumbi é um palco especial para Muricy Ramalho. Como treinador e jogador, ele teve muitas tardes de glória pelo São Paulo. Desta vez, foi, todavia, carrasco do Tricolor. O comandante teve atuação decisiva neste sábado (30) para levar o Santos à vitória por 2 a 0 na semifinal do Campeonato Paulista.

No esquema 4-4-2, Muricy Ramalho observou o Peixe desequilibrado na etapa inicial, proporcionando algumas chances de gol ao São Paulo. Por isso, decidiu sacar o atacante Zé Eduardo, que praticamente não havia tocado na bola, e colocou mais um zagueiro, Bruno Aguiar, para apostar em uma nova formação (3-5-2).

No segundo tempo, o Peixe foi superior e alcançou o placar favorável, principalmente porque talentos como Neymar, Paulo Henrique Ganso e Elano tiveram mais liberdade para criar.

- Acho que trabalhei bem no vestiário, hoje foi um dia em que as mudanças deram certo.

Bem humorado, Muricy Ramalho brincou com os jornalistas e lembrou que, na hora da substituição, provavelmente recebeu algumas críticas, já que não é comum trocar um atacante por um zagueiro para vencer as partidas. Mas o técnico sentiu que a sua atuação poderia mudar o rumo em campo.

- Tem jogos que o técnico trabalha mais porque é obrigação. Hoje era obrigação, estava louco para acabar o primeiro tempo e ajeitar. Não me conformava com o domínio do São Paulo. Tem dia que você acerta, hoje acertei, dei segurança ao time.

Mesmo ciente de sua participação decisiva, Muricy Ramalho não quis ficar com todas as glórias da vitória e também exaltou a determinação dos atletas.

- Eu precisava fazer algo para não ser massacrado. A gente tem que variar um pouco, o Santos precisa ter variações. Mas a partir de certo momento, também precisa aparecer o mérito dos jogadores.






Gente, ainda não acabou. Voltaremos daqui a pouco com a quarta parte do Domingo Agora!

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