7 de maio de 2011

Analisar é o que há: Dia das mães.

Oi gente! Boa tarde. Sábado, véspera de dia das mães, não dava pra vir escrever sobre outro assunto hoje né ?

Para os que não sabem, o Dia das mães, teve a sua origem no inicio do século XX  quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com todo aquele sofrimento, algumas amiga tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa.  Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. E em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos tendo em 1914, sua data oficializada pelo presidente Woodrow Wilson

Televisão, Comércio. Basicamente com o inicio de maio, tudo se volta para esse dia. Como costumo dizer, O dia das mães é na verdade, todo dia. Mas bem que elas mereciam um dia em sua homenagem né ? 

Afinal, ser mãe, é assumir uma missão de ter outra vida. É finalmente ignorar a lei do amor próprio para ter agora, seu filho como primeiro lugar. É ter em seus braços, um pequenino, que em breve você vai ver crescer, e vai saber então,  que este passará a pertencer ao mundo e não mais a você. É ter o compromisso de educar e lhe passar bons princípios. Ter a dura de missão de corrigir erros, de punir quando necessário. De amar incondicionalmente. De proteger e lhe oferecer apoio seja em qual hora for. É ter extrema preocupação. É exagerar nas emoções. Se decepcionar. É um mundo de sentimentos que passa a ser seu a partir do primeiro segundo de gestação.

Mas na verdade, quem sou eu para falar de ser mãe? Ninguém. Mais posso falar de ser filho. De ter para o resto da vida um laço que te prende a uma mulher, a qual nem mesmo a morte é capaz de romper. É saber que o mundo pode te virar as costas, mas que certamente, sempre haverá alguém em casa, a sua espera com os braços abertos. É ter um colo para chorar ou para pedir um conselho. É sentir uma angustia duplicada ao ver essa mulher sofrer. É ser a eterna menina ou menino para ela. É bater a porta com força e 5 minutos depois ir correndo pedir desculpas. É nunca mais querer falar, e 10 minutos depois já estar ao seu lado. É ter um medo que supera a qualquer outro, o medo de perde-la.

A verdade é que não se define ser mãe, assim como não se define ser filho. Só lamento aos que não sabem aproveitar tal relação e pior, aos que rompem essas relações das formas mais cruéis, sendo estas das mais diversas formas, porém nesses casos nem merecem tal consideração de mãe e filho. Só os que vivem, sabem o quanto é bom e o quanto é importante ter como mãe, também uma amiga. Ter o mesmo sangue ou não, é mero detalhe. A verdadeira essência está no coração, em quem se preocupa.

Dedico esse texto também a todas as mães que perderam seus filhos ou a todos os filhos que perderam suas mães. E repito o que aqui, já disse. O laço entre mãe e filho, nada tem o poder de romper. Que nesse dia, todas as energias se voltem a vocês e que sentimentos bons predominem.

Um feliz dia das mães!  

Victória Calderon
Twitter - @victoriafaria   

Um comentário:

PTeofilo disse...

Maravilhosa Homenagem!!!! LINDO LINDO LINDO!!!! Parabéns a todas as mães!!! Beijos