NONAGÉSIMO NONO CAPÍTULO.
CENA 1 – SÃO PAULO. CAPITAL. BAIRRO PENA D’ÁGUA. CASA DE
ASTOLFO. Int. Dia.
OSCAR – (INCRÉDULO) Eu não posso acreditar nisso! Quer dizer
que minha mulher é uma assassina?! Preciso comunicar isso urgentemente ao
Arthur!
Oscar pega seu celular e liga para Arthur.
ARTHUR – (AO TELEFONE) Oscar, tá tudo bem?
OSCAR – (AO TELEFONE) Eu preciso de você aqui na minha casa
com urgência... Parece que eu descobri o assassino.
Oscar desliga o telefone e corre para a mesa do café para
esperar.
CORTA PARA:
CENA 2 – SÃO PAULO. CAPITAL. BAIRRO PENA D’ÁGUA. CASA DE
ASTOLFO. Int. Dia.
Astolfo joga as malas de Evandro e Kelly na rua.
KELLY – Astolfo, foi ele quem me agarrou!
ASTOLFO – Pode falar o que você quiser, mas no que depender
de mim, não vai haver confiança em nada que sair da tua boca!
EVANDRO – Meu amigo, por favor, confia em mim!
ASTOLFO – O único amigo que você tem é o chinelo que tá na
mão da tua mãe que tá vindo logo ali.
Zenir chega com um chinelo na mão.
ZENIR – Você não cria vergonha mesmo né? Eu pari um jumento,
não um homem!
Zenir pega Evandro pela orelha. Kelly vai se desculpar mais
uma vez, mas Astolfo bate a porta na cara dele.
CORTA PARA:
CENA 3 – SÃO PAULO. CAPITAL. APARTAMENTO DE ALANA. Int.
Dia.
Eliane avista a filha triste no sofá e vai falar com ela.
ELIANE – Minha filha, o que aconteceu?
ALANA – Quer dizer que você já sabia de tudo, né?
ELIANE – De tudo? Tudo o que?
ALANA – Do Oscar ser meu pai e ter me enganado a vida toda! Confessa, você já sabia!
CORTA.
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