25 de agosto de 2010

MON AMOUR: Capítulo 21

Continuação do capitulo anterior

Fazenda de Camille

ANNE PEGA A FACA E MIRA NA DIREÇÃO DA BARRIGA. FECHA OS OLHOS E, QUANDO JÁ ESTAVA QUASE SE SUICIDANDO, CAMILLE CHEGA.

CAMILLE- O que está fazendo, menina?

ANNE- Jean não me ama. Não vou fazer falta nenhuma para ele.

CAMILLE- Não diga isso. Mesmo que Jean não te valorize, o que não é verdade, nós te amamos muito. Largue essa faca!

Anne põe a faca sobre a mesa.

CAMILLE- Isso. Muito bem. Agora, decida o que fará com relação a Jean!

ANNE- Não sei. Eu não quero separar dele. Amo ele mais que tudo nesta vida.

CAMILLE- Eu também amava Miguel. Mas estou vivendo bem sem ele. A saudade aperta de vez em quando, mas aí eu tento esquecer.

ANNE- Não. Eu não vou me separar dele.

CAMILLE- Então finja que nada aconteceu. Se embeleze, tente conquistá-lo. Já notei que ele gosta de mulheres ousadas. Seja mais ousada na hora H.

ANNE- Vou fazer meu melhor!

Anne, decidida.

Paris, escritório de Henry.

Henry e Larissa conversavam.

HENRY- Julien e Carlos estão empolgados em achar essas jóias. Mas eu sinto que o fio da meada não está aí. Por isso decidi montar um roteiro de todo o acontecimento. Colhi algumas informações e montei-o.

Henry mostra o roteiro para Larissa.

LARISSA- Parece muito bom. Mas não o suficiente para revelar a identidade do assassino.

HENRY- Eu estou dedicado nesta causa. Não peguei nenhuma outra. Tenho tempo para investigar os mínimos detalhes. Este roteiro ainda é precário. Pra saber mais, vou colher depoimento de todos os envolvidos no crime.

LARISSA- Você fala de Camille e seus filhos?

HENRY- Deles, de Jean, de Anne. Por mais que as aparências sejam outras, o assassino pode ser um deles! Preciso saber com exatidão como foi à noite do crime. Preciso saber até da temperatura do dia. Os menores detalhes podem ser o fio da meada.

LARISSA- Faça como quiser. Mas descubra, pelo amor de Deus.

A conversa fluiu agradável.

Mansão Ribeiro

Isabela limpava a sala quando se deparou com um pequeno anel de ouro.

ISABELA- O que é isso? Um anel de ouro? Eu nunca tinha visto ele por aqui! Deve ser de D. Gisele!

SERÁ QUE ESSE ANEL FAZ PARTE DA CAIXA DE JOIAS DE GUILHOURME? O ASSASSINO ESTEVE NO BRASIL?

Redondezas da Fazenda de Camille, Cachoeira

Luana e Carlos estavam sentados num lugar onde não dava para serem vistos. Transavam. De repente, ouviram um barulho.

CARLOS- O que é isso?

LUANA- Jacques e Sophie se beijando?

CARLOS- Se beijando, que nada. Estão fazendo muito mais que isso!

Luana abre a mochila de Carlos, pega a câmera e tira uma foto.

CARLOS- Por que você está tirando fotos?

LUANA- Eu já sei quem incriminaremos!

CARLOS- Quem?

LUANA- Jacques!

Luana, maquiavélica.

Continua no próximo capítulo!

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