29 de agosto de 2010

“Hipertensão” estreia esta semana com a mesma dinâmica dos realitys shows:


“Hipertensão”, a nova aposta da Globo na linha de reality show, estreia na próxima quinta-feira sob o comando de Glenda Kozlowski, que temporariamente deixa o departamento de esportes da emissora. O programa confinará 16 participantes numa mansão em Buenos Aires, onde terão que enfrentar muitas provas radicais para levar o prêmio de R$ 500 mil. A sistemática do “Hipertensão” não é muito diferente do que você já viu em outras atrações do gênero. Serão 14 episódios (7 semanas) com os participantes em provas de perigo, força, habilidade e coragem. A cada programa, um jogador é eliminado levando em consideração o resultado nos desafios físicos e no relacionamento. No “elenco” estão homens e mulheres bonitos que, mesmo que neguem, estão de olho nas capas de revistas, ensaios fotográficos, desfiles e, quem sabe, papéis na novela ou apresentação de um programa. Bem depois do final, vamos descobrir as verdadeiras intenções dos participantes de mais um reality show. Mas ninguém está aqui para julgar quem tenta seus 15 minutos de fama. O que vale é olhar a estrutura do programa e verificar que, desde que este gênero ganhou destaque na televisão brasileira, mudam os cenários, as provas, os participantes e os apresentadores, mas a dinâmica é a mesma porque funciona para prender a atenção do telespectador, garantir audiência e faturamento com os telefonemas.
Enquanto “Hipertensão” estiver sendo exibido, Geovana Tominaga apresentará flashes diários sobre o reality, comentando os últimos acontecimentos do jogo e repercutindo as novidades com o público nas ruas. E aqui vale outra observação: Geovana Tominaga começa a ganhar mais espaço na TV com seu bom trabalho de apresentadora. Jogo de cintura ela já mostrou ter no episódio com Suzana Vieira.

Fonte: Parabólica JP.
Texto: José Armando Vannucci.
Foto: Divulgação/Globo.

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