PENÚLTIMA SEMANA / QUADRAGÉSIMO NONO CAPÍTULO.
CENA 1. MANSÃO. SALA. Int. Dia.
LAURA – Vou ligar hoje mesmo para alguém que possa fazer esse favor pra mim.
CENA 2. DELEGACIA. SALA DE INTERROGATÓRIO. Int. Dia.
Hugo entra na sala. Diana está sentada, algemada na cadeira em sua frente. Ele se senta, arruma o terno e começa.
HUGO – Bom Diana, eu vim aqui para fazer algumas perguntas que podem te ajudar.
DIANA – Você não acha que eu sou uma assassina, acha?
HUGO – Claro que não. Acredito completamente na sua inocência, mas eu não posso soltar você. Tenho ordem judicial para te deixar aqui. (MUDANDO DE FOCO) Mas vamos as perguntas: Quem era a mulher que você dizia estar no salão no dia do assassinado?
DIANA – Ela se chama Célia. Ela mora no interior também. Vinha de condução para o trabalho.
HUGO – E você garante que ela estava lá?
DIANA – Bom, o doutor Hélio, que Deus tenha, me disse que ela estava lá naquele dia, mas eu nem procurei saber.
HUGO – E ela era agressiva?
DIANA – Não, era bem calma. Um amor de pessoa na verdade e uma cozinheira e tanto.
HUGO – Hum... Se eu for até a mansão, você pode me falar onde estão as fichas da empresa?
DIANA – Posso sim, mas eu não as guardo na mansão. Deixo na empresa e as chaves estão com a Sara.
HUGO – Eu vou até lá pegá-las.
Hugo sai da sala. O carcereiro leva Diana de volta para a cela.
CENA 3. EMISSORA. ESTÚDIO DO TELEJORNAL. Int. Dia.
Mateus entra ao ar. NA EMISSORA CONCORRENTE... Lana também entra ao ar. A disputa pela audiência é acirrada.
APÓS O FIM DO JORNAL... Hugo chama Mateus em sua sala.
HUGO – Meus parabéns, você foi genial. Foi uma edição e tanto. Os comentários estão todos agradando e as criticas são bem construtivas. Parabéns! Depois veremos a audiência.
MATEUS – Obrigado senhor! Foi um prazer voltar para a emissora.
O telefone de Mateus toca. É Sara.
“SARA – Mateus, você pode vim jantar aqui em casa hoje?
MATEUS – Provavelmente sim, tenho que olhar se não vou ficar de plantão na emissora.
SARA – Se puder vim quero que venha. Tenho uma coisa a propor a você”.
Sem dizer mais nada, Sara desliga o telefone.
CENA 4. MANSÃO. Ext. Dia.
Hugo chega até a mansão. Sara o atende.
SARA – O que quer?
HUGO – Preciso das chaves da empresa.
SARA – Para que?
HUGO – Desculpe, mas isso não é da sua alçada. Eu quero que me entregue somente as chaves e nada mais.
SARA – Você não pode chegar na minha casa mandando.
HUGO – Posso sim. Tenho mandato judicial de prendê-la se não me entregar as chaves.
Sara demonstra fúria.
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