Nem tudo está perdido! É este o lema do “Depende de nós”, a nova coluna do TVED que está estreando hoje.
Quando digo que nem tudo está perdido, é porque estou olhando de um lado positivo e vantajoso. A cada semana apresentarei um tema diferente, que se baseia nos principais problemas do mundo. Com isso, o TVED estará contribuindo para a progressão do ser e o desenvolvimento tanto do Brasil como do mundo.
Hoje iniciaremos com um tema muito importante: O meio ambiente.
Vamos imaginar uma cena. Um homem chupa uma bala e joga sua embalagem no chão. No outro dia, ele vê nos jornais a notícia de que enchentes mataram mais de cinqüenta pessoas. Começa a se lamentar e fica triste pelas outras pessoas. Sai de casa para o trabalho chupando outra bala e joga novamente sua embalagem no chão.
Já foi provado que estas enchentes são causadas pelo lixo. Mas, será que esse indivíduo que lamentou a morte de cinqüenta pessoas é culpado por estas enchentes?
É claro que é.
Qualquer pessoa adulta sabe que tudo que fizemos tem conseqüências. Os problemas ambientais também são conseqüências. Mas não de um só indivíduo, mas sim de toda a população mundial.
E sei também que toda pessoa sã sabe que quando as conseqüências de certo ato não foram legais, a gente deve recomeçar e fazer tudo certo novamente. Aí as coisas voltarão ao normal.
Repare que a cada dia há uma progressão a mais quanto a nossa conscientização ambiental. Por exemplo, descobrimos que sacos plásticos poluem o meio ambiente. Já foi calculada uma grande economia de sacos plásticos no mundo todo.
Cada dia que passa, estamos melhorando em relação ao meio ambiente. E cada vez que melhoramos alguém descobre algo que pode ajudar a combater o aquecimento global, etc. Como exemplo, podemos citar a descoberta da célula artificial que ajudará a combater o aquecimento global.
Com estas tragédias, a natureza não quer dizer que o mundo está para acabar. Ela está apenas tentando reagir. Por exemplo, alguém te bate uma vez e você deixa passar, na segunda também, na terceira você reage para mostrar para seu colega que é melhor se vocês vivessem em perfeita harmonia e ele parar de te bater. Se caso ele parar, você também vai parar de reagir e vocês viverão em perfeita harmonia.
O efeito estufa, por exemplo, foi causado pelo uso de CFCs. Mas, como foi proibido o uso desse gás, o buraco na camada de ozônio vem diminuindo gradualmente ao longo dos anos.
O que quero dizer é o seguinte: Se nós pararmos de “bater” na natureza ela também vai parar de “reagir” e poderemos viver em perfeita harmonia. Além disso, ela própria enviará pessoas com missões de fazer novas descobertas para fazê-la voltar a ser o que era.
Então, vamos parar de dizer que o “fim está próximo’ e proclamar: “para a natureza voltar a ser o que era, DEPENDE APENAS DE NÓS”.
Não vou aqui fazer uma lista de coisas que você pode fazer porque já sei que você está “careca” de saber o que se pode fazer para ajudar o meio ambiente.
Mas quero pedir a vocês que a partir de hoje reforme seus atos para com o meio ambiente.
Assim como dizia Chico Xavier: “Não podemos mudar o que já se foi, mas podemos recomeçar e fazer um novo final”
2 comentários:
O que os capixabas pensam sobre Mudanças Climáticas?
De modo a conhecer o perfil de percepção ambiental da sociedade frente à problemática (causas, efeitos, prós e contras) das Mudanças Climáticas, tendo como base a Região da Grande Vitória, ES - municípios de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica - o Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA (grupo sem fins lucrativos), desenvolveu uma pesquisa (35 aspectos abordados) com 960 pessoas (+ - 3% de erro e 95% de intervalo de confiança), com o apoio da Brasitália.
Metade dos entrevistados foi de pessoas com formação católica e, os demais, evangélica. Apesar de a amostra ter sido constituída dessa forma o objetivo da pesquisa não visa individualizar os resultados da pesquisa para cada segmento religioso em questão.
Os entrevistados admitem ler regularmente jornais e revistas (48,1%), assistem TV (58,3%), não participam de Audiências Públicas convocadas pelos órgãos normativos de controle ambiental (88,9%), bem como de atividades ligadas ao Meio Ambiente junto às comunidades (não – 43,2% / não, mas gostaria – 39,7%), apresentam um reduzido conhecimento das ONGs ambientalistas (4,9%), não acessam (72,8%) sites ligados à temática ambiental (19,1% não tem acesso a computador), além de indicarem o baixo desempenho das lideranças comunitárias no trato das questões ambientais (29,2% / sendo que 40,0% admitem não conhecer as lideranças de suas comunidades), e admitem interesse por temas ligados à temática ambiental (42,3% / 44,2% apenas às vezes).
Admitem conhecer termos (não verificada a profundidade do conhecimento assumido) como biodiversidade (63,6%), Metano (51,7%), Efeito Estufa (81,3%), Mudanças Climáticas (84,7%), Crédito de Carbono (26,0%), Chuva Ácida (57,8%), Agenda 21 (16,5%), Gás Carbônico (60,9%), Clorofuorcarbonos (36,6%), Aquecimento Global (85,4%), bicombustíveis (74,1%), Camada de Ozônio (74,3%) e Desenvolvimento Sustentável (69,5%), com 70,0% do grupo relacionando às atividades humanas às Mudanças Climáticas e que a mídia divulga muito pouco os temas relacionados ao meio ambiente (44,2%), apesar da importância do tema.
A ação do Poder Público em relação ao meio ambiente é considerada fraca (48,2%) ou muito fraca (30,2%), os assuntos ligados à temática ambiental são pouco discutidos no âmbito das famílias (60,1% / 15,5% admitem nunca serem discutidos), enquanto a adoção da prática da Coleta Seletiva só será adotada pela sociedade se for através de uma obrigação legal (34,3%) e que espontaneamente apenas 35,7% adotariam o sistema. Indicam que os mais consumos de água são o “abastecimento público” (30,3%), seguido das “indústrias” (22,9%) e só depois a “agricultura” (10,7%), percepção inversa a realidade.
Em análises em andamento, os resultados da pesquisa serão correlacionados com variáveis como “idade”, “gênero”, “nível de instrução”, “nível salarial”, “município de origem”, entre outras, contexto que irá enriquecer muito a consolidação final dos resultados, aspectos de grande importância para os gestores públicos e privados que poderão, tendo como base uma pesquisa pioneira no ES, definir ações preventivas e corretivas voltadas ao processo de aprimoramento da conscientização ambiental da sociedade.
É importante explicitar que, com o apoio do NEPA, está pesquisa já está sendo iniciada em outras capitais. O grupo está aberto a realizar parcerias de modo a assegurar, progressivamente, o conhecimento do perfil nacional da sociedade em relação à temática das Mudanças Climáticas. Não há como ignorar, se é que ainda não se deu a plena atenção a este fato, a importância da participação consciente da sociedade nas discussões que envolvem este importante tema.
Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br
ótima coluna mas na minha opinião, texto sem imagem pe texto sem vida "pra algumas pessoas" lógicoo. Seria legal fazer um teste com imagens ilustrando e tal...Abraços e sucesso pra vc Luano!!!
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