1 de junho de 2010
“Bela, a Feia” chega ao último capítulo bem avaliada e mostra aos diretores da Record que é possível ter audiência com humor:
O casamento de Bela e Rodrigo e a promessa de que todos viverão felizes para sempre devem marcar o último capítulo de “Bela, a Feia”, história livremente adaptada por Gisele Joras. O primeiro texto da parceria entre Record e Televisa cumpriu o seu papel, mesmo que em seu lançamento os mais otimistas tenham apostado em audiência inicial na casa dos 20 pontos. Mais do que os números que servem para atrair anunciantes e posicionar a emissora na vice-liderança, “Bela, a Feia” reservou ao público uma história repleta de humor, boas interpretações, produção cuidadosa e cenografia superior a de “Poder Paralelo”. A novela “mexicobrasileira” mostrou que a Record consegue atrair público com histórias menos violentas e polêmicas, como as que foram exibidas recentemente.
A protagonista Gisele Itié conseguiu, aos poucos, vencer o preconceito de muitos críticos e provou que é possível seguir o mesmo caminho de formas diferentes. Bela não se livrou da imposição da Televisa e foi obrigada a usar aparelho nos dentes, óculos fundo de garrafa e roupas largas. Aqui no Brasil esta caracterização poderia ser diferente, afinal há outras formas para tirar a beleza de uma atriz. Bárbara Borges roubou muitas cenas em sua estreia em núcleo humorístico de uma novela, misturando elementos interessantes numa mulher cheia de sensualidade, mas um pouco atrapalhada. Também merece destaque a atriz Simone Spoladore com sua vilã. O balanço é positivo e vamos torcer para o último capítulo não seguir a regra e decepcionar o telespectador.
A partir de quinta-feira Gisele Joras entrará em férias e deve viajar para o Alasca. Quando voltar terá muitas reuniões porque os executivos da Record já querem outra história sua … E a novela continua!
Fonte: Parabólica JP.
Texto: José Armando Vannucci.
Foto: Divulgação/Record.
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