16 de junho de 2010
Até que ponto pode ir a brincadeira “Cala Boca, Galvão”?
Assim que a “Copa do Mundo” entrou no ar, internautas lançaram no Twitter a campanha “CALA BOCA GALVAO” uma brincadeira com o fato do narrador falar muito durante as transmissões e atropelar inclusive os seus companheiros de jornada esportiva com comentários que muitas vezes não acrescentam nada para os apaixonados por futebol. Os frequentadores do microblog chegaram a citar as frases mais engraçadas de Galvão durante o show de abertura da copa e nas partidas que narrou. Como toda brincadeira, o “CALA BOCA GALVAO” ganhou milhões de adeptos e se alastrou pela internet, transformando-se em assunto em jornais, revistas e sites de diversos países. Uma faixa com a frase “Cala Boca, Galvão” foi exibida durante a transmissão do jogo do Brasil, o que levou a Globo a buscar uma forma de tratar o que já estava saindo do controle. Durante o “Central da Copa” da noite de terça-feira, a emissora abordou o movimento mais comentado da internet desde o início da Copa 2010: o “CALA BOCA GALVAO”, que em poucos dias ficou em primeiro lugar entre os mais postados no twitter mundial. No vídeo a Globo ressaltou que a brincadeira chegou aos internautas de outros países como se fosse uma campanha para preservação de aves da floresta amazônica. Aparentemente, Galvão Bueno levou na esportiva a brincadeira virtual. “A gente entra na casa das pessoas e elas têm todo o direito de brincar com a gente”, disse o narrador.
Será que realmente as pessoas têm o direito de brincar com quem tem vida pública? Até que ponto pode ir uma brincadeira para não prejudicar a carreira de uma pessoa? São apenas duas perguntas que merecem reflexão quando esse assunto aparece em discussão. Assista ao vídeo com a conversa entre Tiago Leifert e Galvão Bueno no “Central da Copa”.
Fonte: Parabólica JP.
Texto: José Armando Vannucci.
Foto: Reprodução/Globo.
Video: G1.
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