29 de outubro de 2009

Maria Luísa Mendonça se desdobra na TV e no cinema



Lilian Silva - do Jornal Agora

A solteirona convicta Alice, de "Viver a Vida" (Globo), está longe de ser o único foco de Maria Luisa Mendonça. Em um momento profissional intenso, a atriz se desdobra para dar vida à amiga de Helena (Taís Araújo) e tocar, paralelamente, projetos no cinema. Agora, ela se prepara para divulgar seu trabalho em quatro filmes, que chegam às salas de cinema até o fim do ano.

Se em "Queridos Amigos" (2008) Maria Luisa passou por poucas e boas como a mãe de família Raquel --que era traída por Pingo (Joelson Medeiros)--, na trama de Maneco ela quer mesmo é aproveitar a vida sem manter laços amorosos fortes e sempre fazendo piadas sobre os homens. "É um prazer fazer uma personagem leve, brincalhona e sexy."

No cinema

Entre os trabalhos recentes da atriz está "Amanhã Nunca Mais", filme de estreia de Tadeu Jungle na direção. Nele, Maria Luisa contracena com Lázaro Ramos. Já "Insolação" (de Felipe Hirsch e Daniela Thomas) é um dos destaques da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. A trama se passa em Brasília, apesar de não tratar de política. "O roteiro fala de amor, de solidão, de personagens que se espelham uns nos outros", avalia Maria Luisa, ainda sem ter conferido o resultado final do trabalho.

Em "Luz nas Trevas - a Volta do Bandido da Luz Vermelha", dirigido por Helena Ignês, a atriz contracena com Ney Matogrosso. "Foi uma honra", derrete-se.

Maria Luisa dá ainda vida a uma cafetina decadente no novo longa de Arnaldo Jabor, "A Suprema Felicidade". A história fala de memórias do diretor sobre os anos 50. "Jabor é um diretor sensível e inteligente. Lembro que, em vários momentos, evocamos Nelson Rodrigues", fala ela, citando o dramaturgo morto em 1980.

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