Com a presença do presidente Luis Inácio Lula da Silva, a Record inaugurou nesta quarta-feira dois novos estúdios (I e J) em seu complexo de teledramaturgia no Rio de Janeiro, o RecNov. Vizinho do Projac, o local deve ganhar muito em breve uma cidade cenográfica para que as novelas da emissora sigam o mesmo padrão de produção da Globo e não tenham que recorrer às constantes autorizações para externas nas ruas do Rio de Janeiro.
O presidente Lula chegou ao RecNov acompanhado pelo governador Sérgio Cabral, cumprimentou o presidente da Record, Alexandre Raposo, e engatou uma animada conversa com o vice-presidente artístico e de programação da emissora, Honorilton Gonçalves, durante o trajeto entre o heliponto e o estúdio. Lula ainda brincou com o jornalista Celso Teixeira, atual gerente de comunicação da Record e que durante anos cobriu os eventos presidenciais. Muitos outros executivos que tentaram se aproximar do presidente foram orientados a manter uma certa distância para garantir o cerimonial. Há quem afirme que era nítido que muitos não esconderam uma certa dose de ciúmes e inveja com toda essa restrição e preferência de Lula. “É a famosa vaidade humana em jogo”, explicou um dos convidados do evento que pediu para não ser identificado. “Um erro de organização”, completou outro que não foi agraciado com uma conversa mais próxima. “Eles só querem por perto quem aceita tudo sem contestar”, terminou.
Depois de cortar a fita de inauguração, o presidente Luis Inácio Lula da Silva falou aos convidados sobre a importância da concorrência na televisão brasileira e a pluralidade de idéias.
Fonte: Parabólica JP.
Texto: José Armando Vannucci.
Foto: Parabólica JP.
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