TERCEIRO CAPÍTULO.
CENA 1. RUA. MANSÃO STEWART. Ext. Dia.
ELIAS – (INCRÉDULO) Não é verdade, você só pode estar brincando comigo.
ZULEIDE – Quem dera se eu estivesse brincando!
Zuleide entra no carro e Elias acelera até a mansão. Ele sai do carro e pega um dos encarregados pela gola da camisa.
ELIAS – (IRADO) Escuta aqui seu imbecil, é bom que você me conte quem mandou vocês até aqui ou eu estouro os seus últimos neurônios.
HOMEM – Foi o doutor João Martinelli! Foi ele quem mandou tirar tudo da mansão. Ele disse que isso agora pertence a ele.
ELIAS – (IRADO) Zuleide, eu vou acertar minhas contas com aquele canalha e vai ser agora!
Elias entra no carro novamente e sai cantando pneu.
CORTA PARA:
CENA 2. LEBLON. EDIFÍCIO. APARTAMENTO DE HÚLIO. Int. Dia.
Húlio chega à mesa com dois copos de uísque e entrega um deles a Robert.
HÚLIO – Então agora sua namoradinha quer casar?
ROBERT – Pois é cara. Ela me disse assim, de supetão. Na hora eu pensei: Tá grávida, mas pra ela casamento é sinônimo de amor.
HÚLIO - Pra mim, casamento é sinônimo de prisão.
ROBERT – Foi o que eu disse a ela, mas ela já tá adentro da cerimônia. Já idealizou até a lua de mel.
HÚLIO – Então te dou o último conselho. Ou da no pé ou casa de uma vez, por que mulher cismada é pior do que cachorro tarado... Vai ficar o dia todo no seu pé.
Robert começa a rir e eles continuam conversando.
CORTA PARA:
CENA 3. SUBÚRBIO. CASA DE RAFAEL. Int. Dia.
Rafael se arruma diante do espelho. Seu pai entra sem bater na porta.
MÁRCIO – Rafael, aonde você vai?
RAFAEL – Vou pegar um cineminha com uma gatinha e depois...
MÁRCIO – (INTERROMPENDO) E vai tirar dinheiro da onde? Debaixo da língua, ou a garota vai pagar?
RAFAEL – (CORTANDO-O) Pai, eu sei me virar. Eu sou maior de idade, vacinado...
MÁRCIO – (INTERROMPENDO) E desempregado. Garanto que vai querer ver filme na zona sul, não é?
RAFAEL – É sim. Pra conseguir ficar tem que impressionar, mesmo que pra isso eu tenha que gastar um pouquinho mais.
MÁRCIO – Um pouquinho a mais do que você não tem. Espero que eles aceitem débito, por que ultimamente é a única coisa que você tem.
RAFAEL – Eu sei, mas vai valer à pena.
MÁRCIO – (DESISTINDO) Quer saber, faça como quiser. É um imbecil mesmo... Aqueles que só aprendem se ferrando!
Márcio balança a cabeça reprovando a atitude do filho.
CORTA PARA:
CENA 4. CENTRO. JOALHERIA. Int. Dia.
Janice entra em uma joalheria e fica observando pelas prateleiras, os anéis de ouro branco. Pega alguns, experimenta e vai até a atendente.
JANICE – Eu posso utilizar o banheiro?
ATENDENTE – Pode sim, é logo ali.
Janice vai até o banheiro e coloca o anel dentro da saia. Ela volta às vitrines e põe-se a olhar os anéis.
JANICE – (SAINDO DA LOJA) Muito obrigada!
ATENDENTE – Não vai levar nada?
JANICE – (DESPISTANDO) Qualquer dia... Até mais.
Janice sai da loja e sorri maliciosa.
CORTA PARA:
CENA 5. CASA DOS MARTINELLI. SALA. Int. Dia.
Alguém bate a campainha e João se levanta para atender. É Elias que o acerta um murro no nariz o fazendo cair estonteado para trás.
CORTA.
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2 comentários:
NOVELA MAIS QUE MARAVILHOSA, PERFEITA.
ESTOU ANCIOSO PELOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS
Obrigado Matheus! Espero surpreender ainda mais com os próximos capítulos.
Desde já, agradeço.
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