Boa tarde!
E como ta o Rango aí? Bom? Manda um kadim pra ká né hauauaha
Mais como falei ontem que vamos dar cntinuidade nos poquer dos ditos populares. Vou cumprir minha promessa.
Navega conosco aí na Parte 2
Ditos e seus signficados (Parte 2)
Negócio da China
A expressão foi criada durante o século 19, época em que a Inglaterra dominou o comércio de ópio na China. A concessão de Hong Kong à Inglaterra após a Guerra do Ópio deu uma conotação ainda mais clara à expressão.
Afinal, além de se compensarem por uma guerra que injustamente provocaram, os ingleses abocanharam parte do território chinês transformando-o numa ponta de lança permanente do Império Britânico na região.
Com a revolução chinesa, negócio da China passou a designar toda e qualquer relação comercial proveitosa apenas para uma das partes.
Pior a emenda do que o soneto
Certo candidato a escritor apresentou um soneto de sua autoria ao poeta português Manuel Maria Barbosa
du Bocage, pedindo-lhe que marcasse com cruzes os erros encontrados.
Bocage leu tudo, mas não marcou cruz nenhuma, alegando que elas seriam tantas que a emenda ficaria ainda pior do que o soneto.
A expressão ficou na boca do povo como alusão a alguém que, ao corrigir um erro cometido, em vez de melhorá-lo, piorou-o.
Dar de mão beijada
Tem origem no ritual das doações ao rei ou ao papa. Em cerimônia de beija-mão, os fiéis mais abastados faziam as suas ofertas, que podiam ser terra, prédios e outras dádivas generosas. Desde então, a expressão simboliza favorecimentos.
Batismo de fogo
Ao condenar os hereges à fogueira, a Santa Inquisição sustentava que não tendo eles sido batizados com água benta, faziam ali o seu batismo de fogo.
E os que os condenavam ainda garantiam que os réus faziam um bom negócio ao trocar as labaredas eternas do Inferno por umas chamuscadelas que apenas os levariam desta vida.
A expressão mudou de sentido, no século 19, quando Napoleão III a usou para se referir aos que entravam em combate pela primeira vez.
Hoje, Batismo de Fogo significa qualquer situação crítica em que alguém têm de apresentar um bom desempenho
Cheio de nove horas
Nove horas era a hora clássica do século 19, que regulava o final das visitas e ditava o momento das despedidas.
A expressão surgiu nessa época para designar alguém que ditava regras de conduta e restringia as alegrias dos outros, complicando as coisas mais simples.
Pôr em pratos limpos
Quando, em 1765, foi aberto o primeiro restaurante, na França, estabeleceu-se que a conta seria paga após a pessoa comer, ao contrário do que depois veio a acontecer com os lanches rápidos.
Quando o garçom vinha cobrar a conta e o cliente ainda não havia feito a sua refeição, os pratos limpos eram a prova que ele nada devia. Atualmente, significa esclarecer uma situação nebulosa.
Jurar de pés junto
A expressão surgiu das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para confessar seus crimes.
Testa de ferro
O Duque Emanuele Filiberto di Savoia, conhecido como Testa di Ferro foi rei de Chipre e Jerusalém. Mas tinha somente o título e nenhum poder verdadeiro. Daí a expressão ser atribuída a alguém que aparece como responsável por um negócio ou empresa sem que o seja efetivamente.
Erro crasso
Na Roma antiga, o poder era dividido por três pessoas. O primeiro triunvirato era constituído pelos generais Caio Júlio, Pompeu e Crasso. Este último foi incumbido de atacar um pequeno povo chamado Partos.
Confiante na vitória, resolveu abandonar todas as formações romanas clássicas e simplesmente atacar. Ainda por cima, escolheu um caminho estreito e de pouca visibilidade.
Os partos, mesmo em menor número, conseguiram vencer os romanos, sendo que Crasso foi um dos primeiros a morrer. Desde então, sempre que alguém tem tudo para acertar, mas comete um erro estúpido, dizemos que se trata de um erro crasso.
Lágrimas de crocodilo
O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima. Daí a expressão significar choro fingido. Fila indiana
Tem origem na forma de caminhar dos índios americaos, que, desse modo, encobriam as pegadas dos que iam na frente.
A toque de caixa
A caixa é o corpo oco do tamborue foi levado para a a Europa pelos árabes. Como os exercícios militares eram acompanhados pelo som de tambores, dizia-se que os soldados marchavam a toque de caixa.
Atualmente refere-se a uma tarefa que se tem de fazer rapidamente, eventualmente a mando de alguém ou mesmo à força.
Gato pingado
Esta expressão remonta a uma tortura procedente do Japão que consistia em pingar óleo fervente em cima de pessoas ou animais, especialmente gatos.
Existem várias narrativas ambientais na Ásia que mostram pessoas com os pés mergulhados num caldeirão de óleo quente.
Como o suplício tinha uma assistência reduzida, tal era a crueldade, a expressão gato pingado passou a significar pequena assistência sem entusiasmosou curiosidade para qualquer evento.
Queimar as pestanas
Antes do aparecimento da eletricidade, recorria-se a uma lamparina ou uma vela para iluminação. A luz era fraca e, por isso, era necessário colocá-las muito perto do texto quando se pretendia ler o que podia dar num mometo de descuido queimar as pestanas. Por essa razão, aplica-se àqueles que estudam muito.
Sem papas na língua
Significa ser franco, dizer o que sabe, sem rodeios. A expressão vem da frase castelhana no tener pepitas em la lengua.
Pepitas, diminutivo de papas, são partículas que surgem na língua de algumas galinhas, é uma espécie de tumor que lhes obstrui o cacarejo. Quando não há pepitas ( papas), a língua fica livre.
Maria vai com as outras
Dona Maria I, mãe de D. João VI (avó de D. Pedro I e bisavó de D. Pedro II), enlouqueceu de um dia para o outro. Declarada incapaz de governar, foi afastada do trono.
Passou a viver recolhida e só era vista quando saía para caminhar a pé, escoltada por numerosas damas de companhia. Quando o povo via a rainha levada pelas damas nesse cortejo, costumava comentar: Lá vai Dona Maria com as outras.
Atualmente aplica-se a expressão a uma pessoa que não tem opinião e se deixa convencer com a maior facilidade.
Santinha do pau oco
Expressão que se refere à pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Nos século XVIII e XIX os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era “recheado” com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.
Sem eira nem beira
Significa pessoas sem bens, sem posses. Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada.
Na região nordeste este ditado tem o mesmo significado mas outra explicação. Dizem que antigamente as
casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado.
As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado triplo, então construíam somente a tribeira ficando assim sem eira nem beira.
Vá se queixar ao bispo
No tempo do Brasil colônia, por causa da necessidade de povoar as novas terras, a fertilidade na mulher era um predicado fundamental. Em função disso, elas eram autorizadas pela igreja a transar antes do casamento, única maneira de o noivo verificar se elas eram realmente férteis.
Ocorre que muitos noivinhos fugiam depois do negócio feito. As mulheres iam queixar-se ao bispo, que mandava homens atrás do fujão.
Cair no conto do vigário
Duas igrejas em Ouro Preto receberam um presente: uma imagem de santa. Para verificar qual das paróquias icaria com o presente, os vigários resolveram deixar por conta da mão divina, ou melhor, das patas de um burro.
Exatamente no meio do caminho entre as duas igrejas, colocaram o tal burro, para onde ele se dirigisse, teríamos a igreja felizarda.
Assim foi feito, e o vigário vencedor saiu satisfeito com a imagem de sua santa. Mas ficou-se sabendo mais tarde que o burro havia sido treinado para seguir o caminho da igreja vencedora. Assim, conto do vigário passou à linguagem popular como falcatrua, sacanagem.
Ficar a ver navios
O rei de Portugal, Dom Sebastião, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, mas o corpo não foi encontrado. A partir de então (1578), o povo português esperava sempre o sonhado retorno do monarca salvador.
Lembremos que, em 1580, em função da morte de Dom Sebastião, abre-se uma crise sucessória no trono vago de Portugal.
A conseqüência dessa crise foi a anexação de Portugal à Espanha (1580 a 1640), governada por Felipe II. Evidentemente, os portugueses sonhavam com o retorno do rei, como forma salvadora de resgatar o orgulho e a dignidade da pátria lusa.
Em função disso, o povo passou a visitar com freqüência o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, esperando, ansiosamente, o retorno do dito rei. Como ele não voltou, o povo ficava apenas a ver navios. Ou seja, esperava em vão.
Dourar a pílula
Vem das farmácias que, antigamente, embrulhavam as pílulas em requintados papéis, para dar melhor aparência ao amargo remédio. Logo, dourar a pílula é melhorar a aparência de algo.
Chegar de mãos abanando
Os imigrantes, no século passado, deveriam trazer as ferramentas para o trabalho na terra. Aqueles que chegassem sem elas, ou seja, de mãos abanando, davam um indicativo de que não vinham dispostos ao
trabalho árduo da terra virgem. Portanto, chagar de mãos abanando é não carregar nada.
A voz do povo, a voz de Deus
As pessoas consultavam o deus Hermes, na cidade grega de Acaia, e faziam uma pergunta ao ouvido do ídolo. Depois o crente cobria a cabeça com um manto e saía à rua. As primeiras palavras que ele ouvisse eram a resposta a sua dúvida. Assim, a voz do povo, a voz de Deus.
Chato de galocha
Infelizmente, os chatos continuam a existir, ao contrário do acessório que deu origem a essa expressão. A galocha era um tipo de calçado de borracha colocado por cima dos sapatos para reforçá-los e protegê-los da chuva e da lama.
Por isso, há uma hipótese de que a expressão tenha vindo da habilidade de reforçar o calçado. Ou seja, o chato de galocha seria um chato resistente e insistente, explica Valter Kehdi, professor de Língua Portuguesa e Filologia da Universidade de São Paulo.
De acordo com Kehdi, há ainda a expressão chato de botas, calçados também resistentes, o que reafirma a idéia do chato reforçado.
Então! já deu pra ter uma noção os porques de muitos ditos falados no nosso cotidiano do dia-a-dia né!
Então é isso galera!
Olha mega beijus!!!
Ahhh amanhã a gente se vê nesse mesmo horário, nesse mesmo canal, e com uma diferente curiosidade hauahauh
Então megabraço é até Mais!!
Fonte: Google.com
Edição: Weric Lima
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