Boa tarde!
Mais uma semana, e estamos de volta no planeta curioso
E hoje temos ditos populares, mais com um gostinho do entender esses ditos.
Como assim?
Hoje eu falo o dito e também explico sua origem...Afinal tem um porque cada dito popular né! hauahauha
Então chega de nenhêm nenhêm que tem muita coisa. hauauauah
50 ditados populares e suas origens
Eis uma coletânea de expressões que a gente usa em bate-papos com amigos mas não sabe de onde elas procedem e qual o seu significado.
Muitos dessas expressões – ou ditados populares – são antigas e se incorporaram ao nosso linguajar, com algumas pequenas alterações feitas ao longo do tempo.
Do arco-da-velha
Coisas do arco-da-velha são coisas inacreditáveis, absurdas. Arco-da-velha é como é chamado o arco-íris em Portugal, e existem muitas lendas sobre suas propriedades mágicas. Uma delas é beber a água de um lugar e devolvê-la em outro.
Fazer nas coxas
As primeiras telhas das casas brasileiras eram feitas de argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da África.
Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam todas desiguais devido as diferentes tipos de coxas. Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.
Até aí morreu Neves
Joaquim Pereira Neves, assessor do Padre Feijó, teve uma morte horrível, sendo decapitado por índios. Não se falava mais nada na Capital a não ser na morte do Neves. O episódio encheu tanto a paciência do povo, que começaram a dizer: Até ai morreu o Neves, ou seja, quero novidades.
Quem não tem cão caça com gato
Significa que se você não pode fazer algo de uma maneira, se vira e faz de outra. Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.
Da pá virada
Um sujeito da pá virada pode tanto ser um aventureiro corajoso como um vadio. A origem do ditado refere-se à ferramenta pá. Quando ela está virada para baixo, é inútil não serve para nada. Hoje em dia, de pá virada tem outro sentido. Tem a ver com uma pessoa de maus instintos e criadora de casos.
Deixar de Nhenhenhém
Significa conversa interminável em tom de lamúria, irritante, monótona. Resmungo, rezinga. Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os índios não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses estavam cheios de nhen-nhen-nhen.
Pensando na morte da bezerra
Significa estar distante, pensativo, alheio a tudo. Como se sabe, o bezerro era adorado pelos hebreus e sacrificado para Deus num altar.
Quando Absalão, por não ter mais bezerros, resolveu sacrificar uma bezerra, seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, se opôs. Em vão.
A bezerra foi oferecida aos céus e o garoto passou o resto da vida sentado do lado do altar pensando na morte da bezerra. Consta que meses depois veio a falecer.
Não entender patavina
Significa não saber nada sobre determinado assunto. Nada mesmo. A origem do termo remonta ao filósofo romano Tito Lívio, natural de Patavium (hoje Pádova, na Itália).
Ele falava um Latim horroroso, originário de sua região. Nem todos o entendiam. Daí surgiu o Patavinismo, que originariamente significava não entender Tito Lívio, não entender patavina.
Salvo pelo gongo
O ditado tem origem na na Inglaterra. Lá, antigamente, não havia espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados para o ossário e o túmulo era utilizado para outro infeliz.
Só que, às vezes, ao abrir os caixões,os coveiros percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo (catalepsia – muito comum na época).
Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino.
Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Desse modo, ele seria salvo pelo gongo.
Atualmente, a expressão significa escapar de se meter numa encrenca por uma fração de segundos.
Elefante branco
A expressão vem de um costume do antigo reino de Sião, situado na atual Tailândia, que consistia no gesto do rei de dar um elefante branco aos cortesãos que caíam em desgraça.
Sendo um animal sagrado, não podia ser posto a trabalhar. Como presente do próprio rei, não podia ser vendido. Matá-lo, então, nem pensar.
Não podendo também ser recusado, restava ao infeliz agraciado alimentá-lo, acomodá-lo e criá-lo com luxo, sem nada obter de todos esses cuidados e despesas.
Daí o ditado significar algo que se tem ou que se construiu, mas que não serve para nada.
Aquela que matou o guarda
Tratava-se de uma mulher que trabalhava para D. João VI e se chamava Canjebrina, que, como informam os dicionários, significa pinga, cachaça.
Ela teria matado um dos principais guardas da corte do Rei. O fato não foi provado. Mas está no livro Inconfidências da Real Família no Brasil, de Alberto Campos de Moraes.
Sangria desatada
Diz-se de qualquer coisa que requer uma solução ou realização imediata. Esta expressão teve origem nas guerras, onde se verificava a necessidade de cuidados especiais com os soldados feridos.
É que, se por qualquer motivo, se desprendesse a atadura posta sobre as feridas, o soldado morreria, por perder muito sangue.
Colocar panos quentes
Significa favorecer ou acobertar coisa errada feita por outro. Em termos terapêuticos, colocar panos quentes é uma receita, embora paliativa, prescrita pela medicina popular desde tempos remotos.
Recomenda-se sobretudo nos estados febris, pois a temperatura muito elevada pode levar a convulsões e a problemas daí decorrentes.
Nesses casos, compressas de panos encharcados com água quente são um santo remédio. A sudorese resultante faz baixar a febre.
Cor de burro quando foge
A frase original era Corra do burro quando ele foge. Tem sentido porque, o burro enraivecido, é muito perigoso. A tradição oral foi modificando a frase e corra acabou virando cor.
Pagar o pato
A expressão deriva de um antigo jogo praticado em Portugal. Amarrava-se um pato a um poste e o jogador (em um cavalo) deveria passar rapidamente e arrancá-lo de uma só vez do poste.
Quem perdia era que pagava pelo animal sacrificado. Sendo assim, passou-se a empregar a expressão para representar situações onde se paga por algo sem ter qualquer benefício em troca.
De pequenino é que se torce o pepino
Os agricultores que cultivam os pepinos precisam de dar a melhor forma a estas plantas. Retiram uns olhinhos para que os pepinos se desenvolvam.
Se não for feita esta pequena poda, os pepinos não crescem da melhor maneira porque criam uma rama sem
valor e adquirem um gosto desagradável.
Assim como é necessário dar a melhor forma aos pepinos, também é preciso moldar o caráter das crianças o mais cedo possível.
Mais vale um pássaro na mão que dois voando
Significa que é melhor ter pouco que ambicionar muito e perder tudo. É tradição de antigos caçadores.
Eles achavam melhor apanhar logo a ave que tinham atingido de raspão, antes que ela fugisse, do que tentar atirar nas que estavam voando e errar o alvo.
Apressado come cru
Quando não existia o forno microondas, era preciso muito tempo para a comida ficar pronta, ou então comê-la crua.
Nessa época, a culinária japonesa ainda não estava na moda e comida crua era vista com maus olhos. Assim, a expressão passou a ser usada para significar afobamento, precipitação.
Chorar as pitangas
Pitangas são deliciosas frutinhas cultivadas e apreciadas em todo o país, especialmente nas regiões norte e nordeste do país. A palavra deriva de pyrang, que, em tupi-guarani, significa vermelho.
Sendo assim, a provável relação da fruta com lágrimas, vem do fato de os olhos ficarem vermelhos, parecendo duas pitangas, quando se chora muito.
Farinha do mesmo saco
Homines sunt ejusdem farinae. Esta frase em latim (homens da mesma farinha) é a origem
dessa expressão, utilizada para generalizar um comportamento reprovável.
Como a farinha boa é posta em sacos diferentes da farinha ruim, faz-se essa comparação para insinuar que os bons andam com os bons enquanto os maus preferem os maus.
Bicho-de-sete-cabeças
Tem origem na mitologia grega, mais precisamente na lenda da Hidra de Lerna, monstro de sete cabeças que, ao serem cortadas, renasciam. Matar este animal foi uma das doze proezas realizadas por Hércules.
A expressão ficou popularmente conhecida, no entanto, por representar a atitude exagerada de alguém que, diante de uma dificuldade, coloca limites à realização da tarefa, até mesmo por falta de disposição para enfrentá-la.
Com o rei na barriga
A expressão provém do tempo da monarquia em que as rainhas, quando grávidas do soberano, passavam a ser tratadas com deferência especial, pois iriam aumentar a prole real e, por vezes, dar herdeiros ao trono, mesmo quando bastardos. Em nossos dias refere-se a uma pessoa que dá muita importância a si mesma.
Ver (ou adivinhar) passarinho verde
Significa estar apaixonado. O passarinho em questão é uma espécie de periquito verde. Conta uma lenda que alguns românticos rapazes do século passado adestravam o bichinho para que ele levasse no bico uma carta de amor para a namorada.
Assim, o casal de apaixonados tinha grandes chances de burlar a vigilância de um paizão ranzinza.
Pôr a carapuça
Na época da Santa Inquisição, os condenados eram obrigados a vestir trajes ridículos para comparecer aos julgamentos.
Além de usarem uma túnica com o formato de um poncho, precisavam colocar sobre a cabeça um chapéu longo e pontiagudo, conhecido como carapuça. Daí a expressão pôr a carapuça ou assumir a culpa.
Surdo como uma porta
Os antigos romanos faziam oferendas à deusa porta, suplicando-lhe favores. Beijavam-na, olhavam-na com lágrimas, perfumavam-na e enfeitavam-na com flores quando os pedidos eram atendidos.
Quando, porém, a porta se mostrava surda às solicitações, era ofendida com diversos impropérios que visavam castigar sua surdez. O costume foi registrado pelo escritor romano Festus, no século 4.
Quintos dos infernos
Durante o século 18, os portugueses cobravam diversos impostos no Brasil, entre os quais a quinta parte (20%) de todo o ouro extraído.
Depois da coleta, esses impostos – chamados de quintos- eram enviados para Portugal. O povo da metrópole, que achava que o Brasil ficava no fim do mundo, dizia: “Lá vem a nau dos quintos dos infernos”.
Vira-casaca
Carlos Manuel III, duque de Savóia e rei da Sardenha, sempre ameaçado, ora pela Espanha, ora pela França, usava as cores nacionais de uma dessas nações, de acordo com a aliança do momento.
Daí chamar de vira-casaca a pessoa que muda frequentemente de opinião, de partido político, de idéias,
conforme a conveniência própria.
Fontes: Na Boca do Povo, Wikipédia, Câmara Cascudo
Agora vamos falr mais sbndo o poque de dizer tal dito hauahuaua, Gostaram?
Então não perca amanhã, vamos postar mais Ditos e significados pra vocês.
Mega abraço!!
Fonte: Curioso
Edição: Weric Lima
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