Esta online a sua coluna Jornalistica de todos os sabados.
Antes de mais nada queremos pedir desculpa pela não exibição da coluna no ultimo sabado 12/02, devido a um erro na conexão da operadora vivo 3G.
Mais hoje tudo volta ao normal.
Hoje a nossa Coluna traz uma reportagem especial e mais expecifica sobre a crise da policia civil no Rio de Janeiro. A semana foi de grande tumutuo e de revelações para toda Imprensa.
Confira.
Quatro quadrilhas de milicianos são denunciadas à Justiça em decorrência da operação Guilhotina
Em decorrência da Operação Guilhotina, desencadeada na sexta-feira (11), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por intermédio da 23ª Promotoria de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos Policiais, denunciou, nesta sexta-feira (18), policiais civis e militares, além de informantes, que se apropriaram de bens e pertences apreendidos em diligências e operações.
Atuando em delegacias ou em posições estratégicas da Segurança Pública, esses policiais formavam quatro grupos criminosos que atuavam independentemente, utilizando-se das facilidades proporcionadas pelos cargos que exerciam.
As acusações são de crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e/ou ativa, peculato e violação de sigilo funcional, dentre outros, que variam de acordo com a conduta individual de cada acusado, como demonstrado nas denúncias.
Assinaram as denúncias os promotores de Justiça Homero das Neves Freitas Filho, Alexandre Murilo Graça, Márcio José Nobre de Almeida e Luis Otávio Figueira Lopes.
Delegado Carlos Oliveira
Em uma das denúncias, os promotores de Justiça sustentam que as atividades ilícitas do grupo de milicianos que atuava na favela Roquete Pinto, em Ramos, na zona norte do Rio, eram facilitadas pelo ex-subchefe Operacional de Polícia Civil Carlos Antonio Luiz de Oliveira.
Segundo o ministério, Oliveira “atuava controlando as autoridades policiais das delegacias nas quais os milicianos exerciam suas funções, de modo a permitir as empreitadas delituosas para a aquisição de armas e outros ‘espólios de guerra’”.
Neste caso, foram denunciados quatro policiais civis, seis PMs (um deles da reserva) e três traficantes, além de Oliveira e de mais sete pessoas que controlavam serviços como o transporte alternativo, segurança privada, “gatonet” e distribuição de gás e água na favela Roquete Pinto.
Em um trecho da denúncia, os promotores de Justiça comentaram também que, em duas operações comandadas pelo ex-subchefe Operacional da polícia, em 2005 e em 2008, parte do grupo apropriou-se de armas e munições, algumas para serem revendidas e outras para o uso próprio.
Acordo com traficantes
Na segunda denúncia, os Promotores da 1ª Central de Inquéritos acusam sete pessoas – sendo três policiais civis e dois PMs – de atuarem em uma quadrilha que “se aproveitava da confiança que lhe era depositada e do local de trabalho (no caso, a Delegacia de Combate às Drogas)” para se apropriar de bens e valores de criminosos.
Segundo as apurações, os denunciados faziam apreensões em territórios dominados por uma das principais facções criminosas e revendiam o material apreendido para integrantes de grupos de outra facção, liderados pelos traficantes Nem, da Rocinha, e Roupinol, do morro de São Carlos.
Também de acordo com a denúncia, quatro policiais teriam negociado um
“arrego” com os traficantes, recebendo em troca um pagamento mensal de R$ 50 mil para o repasse de informações sobre operações policiais.
Complexo do Alemão
A terceira denúncia apontou o envolvimento de quatro PMs na apropriação de bens de traficantes durante a ocupação do Complexo do Alemão. A prática foi flagrada em gravações telefônicas entre os acusados, realizadas com autorização da Justiça.
Os envolvidos responderão, genericamente, pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e corrupção passiva, entre outros descritos na denúncia, como a acusação de prática de “arrego”, feita por um sargento ao traficante Roupinol e por um PM na prática de agiotagem por utilizar a conta corrente de terceiros.
Casas de jogos
A quarta denúncia citou o envolvimento de dez PMs, dois policiais civis e mais uma pessoa na prestação de segurança privada, mediante pagamento, em estabelecimentos nos quais eram praticados crimes e contravenções.
Os acusados atuariam, em grupos específicos, em casas de exploração de jogos de azar e caça-níqueis em, pelo menos, três imóveis, localizados em Botafogo, na zona sul, em Bonsucesso, na zona norte e em Barra de Guaratiba, na zona oeste.
À Justiça, eles responderão por formação de quadrilha e corrupção passiva. Neste caso, o ministério aguarda, entretanto, a chegada de mais documentos que visam à apuração exata das condutas, localização de casas de jogos e identificação de possíveis policiais que teriam recebido vantagens indevidas para eventuais complementos à denúncia.
Resumindo para entender!!
A operação Guilhotina, desencadeada pela Polícia Federal na última sexta-feira (11), deu início a uma das maiores crises da história da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Desde então, 38 pessoas foram presas, sendo 30 policiais. Um deles é o delegado Carlos Oliveira. Com passagens pela Drae (Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos) e pela subchefia da Civil, Oliveira era um dos braços direitos de Allan Turnowski, chefe da Polícia Civil até esta terça-feira (15), quando deixou o cargo.
Em parceria com a Secretaria de Segurança e o Ministério Público do Rio de Janeiro, a operação da PF foi realizada para prender policiais militares e civis suspeitos de repassar informações a traficantes de drogas sobre operações policiais em troca de propinas e de se apropriar de armas, dinheiro e drogas obtidos nas ações.
Embora não esteja sendo alvo de investigações e tenha prestado depoimento à PF na condição de testemunha, a situação de Turnowski, que já era delicada por causa da sua proximidade com Carlos Oliveira, ficou insustentável após ele dar início a uma operação na Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais). A especializada é comandada pelo delegado Cláudio Ferraz, um dos homens da confiança de José Mariano Beltrame, secretário de Segurança.
A Draco está fechada desde a última segunda-feira (14) sob denúncia de recebimento de propina para o arquivamento de inquéritos. Após as primeiras investigações, Turnowski disse que realmente existem provas de irregularidades e entregou à Corregedoria Interna de Polícia documentos de investigações que, segundo ele, apontam indícios de corrupção na Draco, comprometendo o delegado Cláudio Ferraz e um inspetor.
Ferraz, por sua vez, considerou constrangedora a investigação e disse que ficou sabendo da operação pela imprensa.
Confira as principais noticias que foram ao ar pela Tv nessa semana sobre o caso.
Realmente e vergonhoso para o Rio de Janeiro sofrer com tamanha vergonha que os homens considerados da lei tem cometido.
E você leitor oque acha ou oque você vê em meio a todo esse furacão?? Deixe seu comentario, participe conosco.
A Coluna Alvo Polêmico vai ficando por aqui, Tenham uma boa tarde e um maravilhoso FInal de semana.
Ate a proxima semana.
Fonte: Portal R7
Edição Especial: Weric Lima
Imagens: Google
Montagem: Cecilia Braga
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