Entenda por que os quenianos ganham tantas competições
Determinação e locais afastados podem ser alguns dos motivos que transformam os quenianos em superatletas
Sempre que há uma competição de velocidade, seja no Brasil ou em qualquer outro país, há grandes chances de você ver um corredor queniano liderando as primeiras posições.
Mas por que os corredores de um país tão pobre como o Quênia são praticamente imbatíveis nas provas de longa distância? A reportagem da Record foi até lá para descobrir.
A resposta, no entanto, pode ser muito simples. Determinados, os quenianos acordam antes do sol nascer para dar início a um intenso treinamento. Sozinhos ou em dupla, no asfalto ou na terra batida, os quenianos está lá, treinando com garra.
Diversas regiões do Quênia, como os vilarejos de Bugar, Sergoit são conhecidas por fabricarem medalhistas de ouros nas provas de longas distâncias. São lugares pequenos e isolados, mas que possuem a capacidade de produzir atletas natos.
A vida de corredor para os quenianos inicia desde cedo, ainda na época da escola, quando as crianças ainda nem pensam em serem atletas. Vivendo longe das escolas, elas precisam andar pelo chão duro, vencendo os quilômetros que separam suas casas da educação.
Para muitos quenianos, estudar é como ganhar uma maratona todos os dias.
Entre as estrelas do atletismo queniano está Vivien Cheruiyot. Ela conta que andava 12 km por dia da escola para sua casa.
- Naquela época treinava sem saber.
No ano passado, Vivian foi ouro nos 5.000 m e 10.000 m do Mundial de Daegu.
Outra coisa que pode explicar o boom de atletas quenianos é a oportunidade de ganhar dinheiro. Um atleta do Quênia chega a sustentar a até 20 pessoas de uma única família.
Segundo Isaiah Kiplagat, presidente da Federação de Atletismo do Quênia, não há uma maneira de determinar porque os atletas quenianos conseguem resultados tão bons – é uma coisa natural.
Fenômeno natural ou não, o sucesso queniano nas provas de velocidade é um fato, e eles com certeza darão muito trabalho em Londres 2012.
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Drama de Pequim fortalece Juliana e Larissa, que apostam em final feliz em Londres
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“Quero escrever uma nova história”. Foi desta forma que Juliana, que há dez anos joga ao lado de Larissa no circuito mundial de vôlei de praia, começou a falar sobre o que esperar da dupla nos Jogos Olímpicos de Londres. Há quatro anos, às vésperas da Olimpíada de Pequim, a jogador lesionou o joelho e ficou fora do torneio.
Assim como agora, a dupla liderava o ranking mundial na ocasião e era favorita ao ouro. Larissa acabou atuando ao lado de Ana Paula, convocada às pressas, mas não passaram do quinto lugar.
Após novo ciclo olímpico, o rendimento não caiu. Os títulos no circuito mundial continuaram aparecendo e enchem Juliana de esperança em subir ao lugar mais alto do pódio nas areias britânicas.
— A Olimpíada de Londres vai ser um momento muito especial para mim. Tudo o que aconteceu comigo em 2008 me fortaleceu ainda mais. Mas agora já passou, ficou tudo para trás e vou escrever uma nova história ao lado da Larissa. Agora não é mais Juliana e Larissa, agora é Brasil.
Como principais adversárias rumo ao ouro em Londres, a dupla cita as brasileiras Talita e Maria Elisa, as norte-americanas Walsh e May e as chinesas Xue e Zhang Xi. Larissa, contudo, vê a parceria para lá de preparada.
— Desta vez vou estar lá com a Juliana. Vai ser maravilhoso. Todo ciclo olímpico dura quatro anos, mas o nosso já tem oito. Na Olimpíada estão os melhores do mundo e é um prazer disputar com eles.
O vôlei de praia faz parte do calendário olímpico desde 1996. O Brasil fica atrás apenas dos EUA no quadro de medalhas da modalidade, com duas de ouro, cinco de prata e duas de bronze. Em Londres, a competição nas areias começará no dia 28 de julho e terminará em 10 de agosto.
Andy Murray vence Baghdatis e passa para oitavas de final
Partida ficou em 3 a 1, com parciais de 7-5, 3-6, 7-5 e 6-1
Da EFE
O britânico Andy Murray venceu o cronômetro e o cipriota Marcos Baghdatis, por 3 sets a 1, com parciais de 7-5, 3-6, 7-5, 6-1, neste sábado (30), garantindo vaga nas oitavas de final do torneio de Wimbledon.
O jogo teve duração de três horas e cinco minutos, e acabou depois do prazo de encerramento estipulado pela organização do torneio. A partida deveria ter acabado às 23h (horário local), contudo, quando esse horário foi atingido, o atleta escocês vencia por 5-1 no terceiro set e foi autorizado que o jogo prosseguisse.
Os três primeiros sets foram difíceis para o tenista, que foi empurrado por quase 15 mil pessoas na quadra central de Wimbledon. A torcida acabou resultando em um massacre na última parcial, onde Murray partiu com tudo para não permitir que a partida fosse suspensa.
Agora, nas oitavas de final, o britânico enfrentará o croata Marin Cilic, que venceu o americano Sam Querrey, na terceira rodada, em um dos jogos mais sofridos da chave masculina, com um quinto set definido pelo placar de 17-15.
FONTE: R7.
A quarta parte vem por aí, aguardem!
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