22 de julho de 2012

Domingo Agora - Terceira Parte:


Se liga por que:


Desanimado, Ganso passa de titular absoluto para reserva conformado

A postura de Paulo Henrique Ganso é clara. Ele está cada vez mais desanimado com a reserva. Sem energia para lutar com Oscar pela vaga de titular. E com as notícias vindas do Brasil de que o Santos não lhe quer dar aumento e pretende receber R$ 30 milhões para vender os 45% dos seus direitos ao DIS. Delcir Sonda quer negociá-lo com o Internacional. Ele sabe, mas se mostra apático, inclusive em relação a esta transação. Ele viu o sonho travado de ir para a Europa nesta janela. Em dois anos, ele passou de titular absoluto de Mano para reserva que não entusiasma o treinador.

— A falta de sequência de jogos pela seleção me atrapalhou. As cirurgias acabaram fazendo com que eu perdesse o lugar no time. Mas não estou desanimado, não. Estou fazendo o máximo para tentar recuperar a posição. Mas sei que o Oscar está em ótima fase, jogando muito bem.

A situação de Ganso na seleção começou a se complicar de verdade quando ele operou o joelho e antecipou sua volta para disputar a Libertadores pelo Santos. Mano Menezes nunca viu esse empenho todo no meia em atuar pelo Brasil.

— Eu fiz a operação e joguei porque o meu time precisava. Mas não quero acreditar que isso tenha me prejudicado. Na verdade foi uma escolha do Mano pelo Oscar. E eu respeito porque ele está muito bem. Só que uito eu sempre enfrentei dificuldades na minha carreira. E me recuperei. Vou me recuperar outra vez.

Ganso fez questão novamente de enfrentar o presidente santista Luís Álvaro. Ganso e seu estafe do DIS acreditam que e dirigente o estão jogando contra a torcida santista. O dirigente espalha que ele quer sair de qualquer maneira do clube.

— Não é verdade. Eu quero continuar no Santos. Tenho contrato até 2015. Já disse várias vezes que não quero sair.

O meia trava verdadeira guerra com Luís Álvaro. Usou até o Twitter para deixar claro que se sair, será forçado pelo dirigente. Ganso é profundamente revoltado pelo dirigente ter mantido o seu salário de R$ 135 mil mensais enquanto Neymar recebe R$ 3 milhões. O jogador tem a certeza de que o dirigente não acredita na sua recuperação como atleta de elite depois das quatro operações nos joelhos. E Luís Álvaro tem a certeza de que o meia se aconselha com seu inimigo político, o ex-presidente Marcelo Teixeira. Laor já disse que não quer nem mais perder tempo conversando com ele.

Em meio a este terremoto, Ganso é pressionado principalmente pela imprensa paulista para que reaja na Seleção. Só que ele apenas fala. Nos treinamentos se mostra disperso, desinteressado. Mano Menezes percebeu e nem cogita tirá-lo da reserva. O meia santista aceitou de uma maneira mais do que submissa a reserva. E não é nem sombra do jogador imprescindível que Mano Menezes anunciou ao assumir a seleção em 2010.

— Eu tenho a cabeça boa. Vou continuar ajudando a seleção do lado de fora. Se não estou jogando, tenho de colaborar como puder. Se o Mano quiser me usar, ele sabe que poderá contar comigo, diz o meia, sem convicção ou menor gana. É um reserva conformado…


Bellucci vira sobre Tipsarevic e é bicampeão em Gstaad

Thomaz Bellucci se sagrou bicampeão do Torneio de Gstaad, neste domingo (22), ao derrotar o sérvio Janko Tipsarevic, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 6-7 (6-8), 6-4 e 6-2. O brasileiro, que já havia vencido no saibro suíço em 2009, faturou seu terceiro título de nível ATP – também foi campeão em Santiago, em 2010.

A vitória deste domingo coroa a reação do brasileiro no circuito, depois de uma forte queda de rendimento no primeiro semestre. Bellucci iniciou sua reabilitação no início do mês, quando faturou o Challenger de Braunschweig, da Alemanha. O título em Gstaad é o segundo em menos de 20 dias.

O resultado teve sabor de vingança para o brasileiro, que havia sido derrotado por Tipsarevic nas semifinais do Torneio de Stuttgart, na semana passada. Às vésperas dos Jogos de Londres, onde será o único representante do Brasil na chave de simples, Bellucci deve voltar ao Top 40 do ranking, após cair para 80º, há cerca de um mês.

– Estou muito feliz. Janko jogou muito bem. Foi difícil vencê-lo., comemorou o brasileiro, que agradeceu o apoio do técnico Daniel Orsanic.

– Gostaria de agradecer ao Orsanic. Quando estou em quadra, não estou sozinho, porque jogamos juntos. Queria agradecer a todos, principalmente aos membros da organização. Sempre me sinto em casa quando estou aqui. As pessoas são muito amigáveis. Espero estar de volta no próximo ano e espero vencer novamente aqui, disse o bicampeão, que chegou a beijar o saibro logo após conquistar a vitória sobre Tipsarevic, atual número oito do mundo.

O JOGO - A decisão deste domingo teve um início tenso para o brasileiro. Bellucci perdeu o saque logo no segundo game, mas conseguiu reagir e devolver a quebra logo na sequência. Os dois tenistas ainda faturaram uma quebra cada até o tie-break, quando o brasileiro chegou a abrir 6/1 no placar. Ele, contudo, desperdiçou os cinco set points e ainda viu Tipsarevic aproveitar sua única chance.

Sem desanimar, Bellucci se manter estável em quadra até converter a única chance de quebra do segundo set. Mais confiante, o brasileiro não cedeu nenhuma chance ao rival e fechou o set, empatando a partida.

A vitória na parcial era o que faltava para embalar Bellucci. Cada vez mais consistente nos golpes, ele começou bem o terceiro set e faturou uma quebra logo no início, fazendo 3/0. Embalado, fechou o terceiro e garantiu o título, sem sofrer ameaçar, após 2h24min de duelo.


Experiente, Maurício diz que transmissão da Record vai superar todas as expectativas

Ex-levantador apostar em recuperação das seleções de vôlei

Ele é um dos maiores jogadores de vôlei da história do Brasil, possui duas medalhas de ouro olímpicas e foi titular absoluto da seleção durante muitos anos. Agora, aposentado das quadras, o ex-levantador Maurício Lima está ao lado da Record nas transmissões da Olimpíada de Londres, cuja cerimônia de abertura acontece na próxima sexta (27).

A ideia de Maurício é viver outro momento de brilho, agora em uma função bem diferente:

- Acredito que a transmissão da Record vai superar todas as expectativas. A emissora está se preparando há muito tempo para esse evento e vamos muito bem para Londres. Tenho certeza que toda a torcida brasileira vai gostar do nosso comentário, de preferência, com o Brasil no pódio.

Ele, que já teve essa experiência em 2008 e nos Jogos Pan-Americanos do ano passado, garante que já está totalmente à vontade:

- Não fico mais nervoso, não. Já faz muito tempo que parei de jogar e é uma experiência que a gente vai adquirindo durante os anos. Até pela minha função, de a bola sempre passar pela minha mão, consigo ler melhor o jogo fora da quadra.

Para Londres 2012, as seleções brasileiras chegam em um momento complicado: enquanto o time masculino conquistou a pior colocação de sua história na Liga Mundial (sexto lugar), o feminino viu a prata no Grand Prix ser ofuscada pela turbulência gerada pelos cortes da levantadora Fabíola e da atacante Mari, duas das atletas mais presentes na equipe durante este ciclo olímpico.

Ainda assim, Maurício está confiante:

- O vôlei não é mais o favorito como nos outros anos, não sobra mais tanto. Depois de Atenas 2004, continuou ganhando, mas a partir dali sempre passou mais aperto. Não foi fácil. Mas acredito no potencial dos dois times e falo com propriedade porque sei que a gente tem a capacidade de reverter resultados.

Admirador de outras modalidades, Maurício ainda acredita em bons resultados dos nadadores Cesar Cielo (nos 50 m livre) e de Felipe França (100 m peito). Fabiana Murer também é bem vista pelo ex-jogador, caso a favorita Yelena Insibayeva “dê uma vacilada”. Outro que pode surpreender, em sua visão, é a seleção masculina de basquete “se não pegar Espanha ou Estados Unidos na semifinal”. Quanto ao futebol, Maurício prevê as conquistas dos inéditos ouros no masculino e no feminino “se jogarem como equipe e vontade de querer essa medalha”.



FONTE: R7.

A quarta parte vem por aí, aguardem!

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