A tensão é total. Curinga vai com o carro pra cima de Regina que não consegue ter nenhuma reação. Mas antes que o carro atinja aposentada, um homem vestido de branco surge e se joga no chão com Regina fazendo com que ela escape. Sem prestar qualquer tipo de socorro, Curinga sai dali em alta velocidade. O homem ajuda Regina a se levantar do chão.
Homem (falando suave) – A senhora esta bem?
Regina – Estou sim. Muito obrigado você salvou a minha vida. Se não fosse você, aquele carro ia me atropelar. O pior é que eu não sei de onde ele veio. Eu sou tão atenta... Mas confesso que eu não vi esse carro.
Homem – Há muita coisa nesse mundo que não tem explicação. Por isso você deve esta sempre atenta. Nunca desvie o seu caminho. Que tudo dará certo.
Regina (confusa) – Não entendi... Você quer dizer o que com isso?
Homem – Nada. Deixa pra lá. Um dia você vai entender.
Regina – De qualquer forma obrigado mais uma vez. Você é um anjo.
Homem – Pode ter certeza que eu sou sim. Mas agora eu preciso ir. Depois agente se fala.
O homem começa andar para ir embora.
Regina – Mas peraí! Qual é o seu nome?
Homem (andando) – Gabriel.
Como num passe de mágica o homem desaparece diante dos olhos de Regina que fica impressionada. Quem era aquele homem? Como ele apareceu ali? Seria ele mesmo um anjo? A cabeça de Regina começa a ser invadida por perguntas sem respostas.
Regina (olhando para céu)- Muito obrigado meu Deus! Eu não sei quem é esse homem, mas eu tenho certeza que foi o senhor que o enviou aqui.
Cena: 2. Casa de Marisa e Jonas. Dia.
Marisa e Omar estão se despedindo um do outro.
Omar – Minha irmã muito obrigado pelo almoço. Estava realmente muito bom.
Marisa – Obrigada. Pode voltar quando quiser.
Omar – Tudo bem. Mas olha pense no que conversamos. Você e o Jonas não podem continuar com essas brigas.
Marisa – Pode deixar Omar. Eu prometo que eu vou tentar conversar com o Jonas.
Omar da um beijo na testa de Marisa e vai embora. Já a dona de casa fica ali com seus pensamentos.
Cena: 3. São Paulo. Rua. Dia.
Curinga esta dentro do carro conversando com Verônica por telefone. O veículo esta estacionado.
Curinga – Verônica infelizmente eu não consegui matar a Regina. Um imbecil pulou na frente do meu carro e conseguiu salvar aquela velha. Foi tudo muito rápido. Mas aquela desgraçada conseguiu sair sem nenhum arranhão.
Verônica – Calma Curinga. Não vamos perder o controle da situação. Digamos que essa velha teve sorte dessa vez. Mas ela não terá essa sorte pra sempre. Hoje a noite você vai na casa dela e termina o serviço. Mate aquela desgraçada!
Curinga – Mas e o Daniel? Você esqueceu que os dois moram juntos?
Verônica – Deixa o Daniel comigo. Eu vou dar um jeito de sair com ele hoje a noite. A Regina vai esta sozinha em casa eu garanto.
Curinga – Então tá tudo acertado. De hoje não passa. Eu vou matar a Regina!
A imagem congela. Continua...
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