Jumirim, interior de São Paulo. 1996
Cena:1. Sitio de Jonas. Jardim. Manhã.
Daniel e Bel brincam felizes. Os dois são muito ligados um com outro. Além de serem amigos, seus pais são visinhos e estão sempre juntos. Depois de brincarem os dois deitam na grama.
Bel – Daniel será que quando agente crescer vamos continuar juntos?
Daniel – Se de pender de mim Bel, nós nunca vamos nus separar. (olhando nos olhos de Bel) - Nunca!
Bel – Eu não quero me separar de você. Eu gosto muito de você Daniel...
Daniel – Eu também gosto muito de você. (levantando) – Aliás, você aceita se casar comigo, quando agente crescer?
Bel (levantando) – Aceito!
Os dois dão as mãos.
Daniel (olhando nos olhos de Bel) – Então você não pode namorar com mais ninguém. Tem que esperar eu crescer para agente se casar!
Bel – Eu juro que vou te esperar Daniel. Eu não tenho duvidas... È você que eu quero que seja o meu marido.
Os dois se abraçam, selando ali um juramento de amor eterno. Como se todos os anjos do céu estivessem aprovado aquele romance, as duas crianças sentem uma energia boa em volta deles. A sensação é como se os anjos despejassem neles a unção do amor. De longe, Daniel e Bel são observados por Verônica, que por amar Daniel sente ódio pela prima.
Verônica (falando em pensamento) – Vocês não vão ficar juntos! Você vai ser meu marido Daniel... Meu marido! Eu garanto!
Nesse momento um raio cruza o horizonte, despertando a atenção de Daniel e Bel, já que o dia não esta nublado.
Os anos se passam...
São Paulo, 2012
Cena: 2. Casa de Jonas e Marisa. Manhã.Jonas e Marisa estão tomando café da manhã. Cida esta servindo os dois. Bel vem saltitando de alegria.
Bel (beijado Marisa) – Bom dia mãe! Bom dia pai!
Jonas – Bom dia, minha filha!
Bel – Bom dia Cida!
Cida – Bom dia Bel! Olha eu vou lá na cozinha pegar as torradas com damasco que você adora.
Bel (sentando-se à mesa) - Obrigada Cida.
Cida vai até a cozinha.
Marisa (segurando a mão de Bel) – Minha filha só de pensar que daqui algumas horas você vai ser uma mulher casada.... Que vai ter a sua própria casa... E não vai mais tomar café da manhã comigo e o seu pai, me dá uma tristeza...
Bel – Mãe, não fique assim... Olha eu amo o Daniel. Ele é um homem integro, honesto... Pode ter certeza que ele vai e fazer muito feliz. E outra, eu não vou abandonar a senhora e o meu pai. Vou sempre esta vindo aqui.
Marisa – Eu sei, mas não vai ser a mesma coisa.
Jonas – Filha, não ligue para o que a sua mãe fala não. Pra ela, você tem que ficar o resto da vida debaixo das nossas asas. E não é assim! E além do mais, o Daniel é um homem trabalhador. Agente o conhece desde pequeno. Eu faço muito gosto desse casamento.
Cida vem da cozinha.
Cida (dando as torradas para Bel) – Aqui estão as suas torradas Bel.
Bel – Obrigada, Cida.
Jonas – Filha você vai na Construtora hoje?
Bel – Não. Eu já combinei com o tio Omar. Eu tenho alguns relatórios para analisar, mas eu vou fazer isso daqui de casa mesmo.
Jonas – Ta certo. Qualquer coisa você pode me mandar os relatórios por e-mail que eu analiso pra você.
Os três continuam tomando café da manhã.
Cena:3. Casa de Daniel. Manhã. Regina esta tomando café da manhã. Daniel vem.
Daniel (beijando atesta da avó) – Bom dia, vó!
Regina – Bom dia meu filho!
Daniel (sentando-se à mesa) – Vó a senhora acredita que eu não consegui dormi essa noite!
Regina – Deve ser ansiedade. Isso é normal.
Daniel – Tomara. (pegando uma maçã) – Agora eu vou pra construtora antes que eu me atrase. Hoje eu to cheio de coisas pra fazer.
Regina – Ué! Mas hoje é seu casamento! Você ainda vai trabalhar?
Daniel – Vou. Mas hoje a Construtora vai fechar mais cedo. (levantando da mesa) – Eu vou lá antes que fique muito tarde. Beijão vó!
Regina – Tchau! Vai com Deus meu filho.
Daniel sai dali. Na mesma hora Regina que tem um dom de para normalidade aguçada sente um pressentimento ruim.
Regina (colocando a mão no peito) – Meu Deus... Será que vai acontecer alguma coisa? Por favor, meu Deus... Proteja meu neto... Não deixe nada de ruim acontecer com ele...
Cena:4. Mansão de Omar. Manhã.
Omar esta lendo o seu jornal e tomando o seu café da manhã, como faz todos os dias. Vilma esta servindo o empresário. Verônica vem.
Omar – Bom dia minha filha!
Verônica (séria) - Eu não sei onde o senhor esta vendo bom dia pai! O dia esta horrível!
Omar – Que mau humor é esse, minha filha?
Verônica – (sentando na mesa) - Não é mau humor. Eu só não estou vendo motivos para eu esta pulando de alegria.
Omar – Como não? Hoje é o casamento da sua prima com o Daniel.Todos estão felizes.
Verônica – Pois é, todos estão felizes... (séria) – Menos eu! Olha pai, eu não vou ficar aqui perdendo o meu precioso tempo discutindo com o senhor não. (pegando uma xícara de café) Eu estou atrasada para um compromisso.
Omar – Você não vai na Construtora hoje não minha filha?
Verônica (levantando da mesa) – Não sei!
Vilma – Verônica termina pelo menos de tomar o seu café.
Verônica (arrogante) – Vilma, não precisa puxar o meu saco, ta? Eu estou sem dinheiro! Verônica sai dali.
Omar – Vilma, me desculpe pelas grosserias da Verônica.
Vilma – Não precisa pedir desculpas Dr. Omar. Eu já estou acostumada com essa “falta de paciência” da Verônica.
As horas se passam...
Cena: 5. São Paulo. Rua deserta. Manhã.
O carro de Curinga esta parado. O bandido esta do lado de fora do veículo. Um carro se aproxima e para próximo de Curinga. A porta se abre. Verônica desce do carro.
Curinga (impaciente) – Que demora, Verônica! Eu pensei que você nem fosse vim mais.
Verônica (Séria) – Eu estava tomando animo para levantar da cama e sair de casa. Hoje é o pior dia da minha vida. Ver o homem da minha vida se casando com outra...
Curinga (interrompendo a vilã) – Não se preocupe Verônica. Esse casamento não vai acontecer. Tá tudo pronto para o nosso plano. Nós vamos matar a Bel
Verônica estampa um sorriso de vitória no rosto.
A imagem congela. Continua...
DEDICATÓRIA:
Dedico este primeiro capítulo á Yasmin Vitória que hoje é sem dúvida a pessoa que mais amo!!!! Bjão minha filha te amo!!!
Elvis Pereira - autor.
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