3 de janeiro de 2014

ENCONTRO DO SÉCULO - Cap 165 e 166

< Web Novela de MARCOS SILVÉRIO>

No capítulo anterior...
Beija resolve se vingar de Chalaça porque a está difamando
Chalaça é o escolhido para dormir com a anfitriã
No quarto Beija ordena que fique nu e começa a humilhá-lo
Chalaça tenta se defender inutilmente
Beija avisa que vai decepar seu membro. Ele fica em pânico

CAP. 165

CHALAÇA: Por Deus, Dona Beija! Não cometa uma maldade dessas! Eu lhe imploro (e se ajoelha) Perdão. Mil perdões!
BEIJA: Covarde! Tem coragem de dizer as maiores sandices nas minhas costas e aqui na minha frente borra as botas? Seu merda! Você é realmente uma vergonha para a classe masculina!
CHALAÇA: Sou tudo isso mesmo, mas não me faça nenhum mal, por Deus!
BEIJA: Suma das minhas vistas! E preste bem atenção nisso: nunca mais ouse cruzar o meu caminho!
CHALAÇA: Já entendi. A partir de hoje serei o maior defensor de Dona Beija...
BEIJA: Vamos! Suma daqui!
CHALAÇA: Nu assim?
BEIJA: Prefere sumir daqui pelado ou vai querer a primeira opção?
CHALAÇA: Vou assim, Dona Beija, vou assim... Já estou indo...

Chalaça desce as escadas correndo, atraindo a atenção de todos pelo fato de estar completamente nu. Muitos dos homens no salão gritam expressões de deboche. Eles acreditam que o amigo do Príncipe tenha fracassado na cama. Beija dá gargalhadas. A vingança é um prato que muito lhe apraz.

Três dias depois...

Beija brinca com Pedro Antônio num monte de areia. A escrava chega agitada.

SEVERINA: Dona Beija, venha! Corre aqui...
BEIJA: O que houve, Severina, porque está tão ofegante assim?
SEVERINA: Dom Pedro está aqui e quer lhe falar. E parece irritado.
BEIJA: Cuide de Pedro Antonio. E não se esqueça: não o deixe ver o menino.

Beija entra na sala. Pedro está de costas.

BEIJA: Pedro? A que devo a honra da sua visita?
PEDRO: Quero saber que palhaçada foi essa que armou pra cima do Chalaça. Fique sabendo que ninguém humilha um amigo meu assim.
BEIJA: Chalaça lhe contou isso?
PEDRO: Sim, e fiquei muito irritado. Beija, você não pode descontar a raiva que tem de mim em cima dos meus amigos! Isso não é correto...
BEIJA: Pedro, se você se deu ao trabalho de vir aqui defender o seu amigo, deveria ter pelo menos se informado a respeito. Chalaça não é o santo que você pensa.
PEDRO: Eu sei muito bem disso. Se não sabe, nos conhecemos desde a adolescência. Somos o melhor amigo um do outro... E nada lhe dá o direito de tratá-lo assim. E não é a primeira vez que o humilha. Soube também que teve culpa no episódio do cachorro.
BEIJA: Não acha curioso que eu tenha me antipatizado com ele de uma hora pra outra? Chalaça não lhe contou nada?
PEDRO: Não. Conte então... Quero ver se tem um bom argumento.
BEIJA: Pois vou lhe contar. Você conhecerá melhor seu amiguinho Chalaça.

Continua...

< Web Novela de MARCOS SILVÉRIO>

No capítulo anterior...
Beija avisa que vai decepar o membro de Chalaça
Ele se acovarda e implora perdão
Beija o expulsa. Ele cruza o salão completamente nu
Pedro procura Beija para tirar satisfações
Beija revela porque odeia tanto Chalaça

CAP. 166

BEIJA: Seu amigo Chalaça faz chantagem comigo há tempos, na intenção de me levar pra cama. Não sei como, mas descobriu todo o meu passado com Motta em Paracatu e desde então não tem me deixado em paz.
PEDRO: Não é possível... Como isso foi acontecer?
BEIJA: Não quer saber? Então me deixe falar... Por fim, quando a verdade veio à tona e você descobriu tudo, não havia mais como me chantagear. A soltura dos cachorros foi uma vingança por todos os perrengues que me fez passar, porque mesmo depois de tudo, continuava a me perturbar.
PEDRO: E você chegou a ceder enquanto estávamos juntos?
BEIJA: Sim. Já não suportando mais tantas ameaças, concordei em me deitar com ele. Mas o mequetrefe é tão inútil que não hora “H” não funcionou...
PEDRO: Inacreditável isso... Chalaça sempre foi meu melhor amigo. Como pode fazer isso comigo?
BEIJA: Pedro, aprenda uma coisa: por dinheiro, mulher e poder, os homens são capazes de qualquer coisa. Mesmo de trair os melhores amigos...
PEDRO: E por que o botou pra correr de seu quarto completamente nu, expondo-o à humilhação na presença de todos os seus convidados?
BEIJA: Esta é a segunda parte da história. Como não poderia mais me chantagear e nem havia conseguido o seu objetivo, ele passou a me difamar para todos os membros da Corte, principalmente para seu pai, que nunca foi muito com a minha cara...
PEDRO: Difícil acreditar nisso...
BEIJA: Se não acredita em mim, posso lhe indicar uma pessoa que sabe de toda a história. Pergunte a ela...

Corta para o gabinete do Príncipe no Paço Real.

PEDRO: Então toda esta história é verdadeira?
VISCONDE DE PERDIZES: Sim, Dona Beija não mentiu nada. Ela me procurou há algum tempo e me revelou que estava sendo chantageada pelo senhor Chalaça, amigo de Vossa Alteza.
PEDRO: Não posso acreditar... Meu melhor amigo... É um safado mesmo!
PERDIZES: Beija me procurou várias vezes para pedir conselhos e eu lhe disse que a melhor alternativa seria ceder, pois não poderia mensurar a reação de Vossa Alteza.
PEDRO (irritado): Canalha! Chalaça me paga! (mudando o tom) Obrigado Perdizes.

Horas depois, no mesmo gabinete...

Chalaça entra, Pedro está de costas observando o movimento pela janela.

CHALAÇA: Pedro, mandou me chamar?

O Príncipe o surpreende com um soco na cara que o joga de costas no chão.

PEDRO: Canalha! É isso o que você é! Não sei onde estava com a cabeça pra confiar em você por todos esses anos!
CHALAÇA (se levantando e limpando o filete de sangue no canto da boca): O que houve? Por que está me espancando assim?
PEDRO: Pra você criar vergonha na cara e respeitar as minhas mulheres. Como teve a audácia de se aproximar de Beija e chantageá-la, mesmo estando ao meu lado? Que raios de amigo é você?
CHALAÇA: Isso é tudo mentira daquela mulher! Beija sempre me detestou! Sempre teve ciúmes da nossa amizade. E se quer saber a verdade, ela que se ofereceu pra mim..
PEDRO: Como assim? Que absurdo é este?
CHALAÇA: Beija disse que se deitaria comigo se eu fizesse a sua cabeça para se casar com ela.

Pedro fica estático.

Continua amanhã às 21:00 horas...

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