20 de julho de 2010

Capítulo 14 de Crime Perfeito - O interrogatório se incia:


DÉCIMO QUARTO CAPÍTULO.


CENA 1. EMPRESA. SALA DOS FUNCIONÁRIOS. Int. Tarde.

O telefone toca e Diana atende.
DIANA – Empresas Sara’s Fashion, boa tarde!

SAULO – Diana, aqui quem fala é o policial Saulo, boa tarde. Eu liguei para convocar sua presença aqui na delegacia, hoje.

DIANA – Para decidir a permanência na mansão, não é mesmo?

SAULO – Também... Mas o motivo principal é o depoimento sobre o assassinato. São pouquíssimas pistas e as investigações estão péssimas. Ou melhor, não há pistas.

DIANA – Claro, pode contar com a minha presença. Eu vou falar tudo que me perguntarem.

SAULO – Que bom que você pode cooperar. Vem assim que acabar o expediente. Te esperamos aqui.

DIANA – Pode deixar, tchau policial.

Diana desliga o telefone e continua seu trabalho.
CENA 2. MANSÃO. SALA. Int. Tarde.

Vilma entra furiosa em casa e Sara se assusta.

SARA – O que aconteceu mãe?

VILMA – Essa garota. Ela disse que se eu não a deixar morar aqui, ela vai obter uma intimação contra mim.

SARA – Droga! Aos poucos também ela vai querer um pouco da empresa. Meu pai morreu e deixou agente nessa situação. Velho desgraçado!

VILMA – Quem te viu quem te vê hein Sara! Há pouco mais de uma semana atrás ele era um doce pra você. Que mudança radical!

SARA – Mas só agora eu pude ver o quanto ele era egoísta. Me deixou aqui, na rua da amargura.

VILMA – Não é pra tanto né Sara. O seu pai te deixou 50 % das ações o que representa a metade do dinheiro. Pelo menos ela não pode intervir nas suas decisões.

SARA – E nem eu nas delas. E se ela por pra dentro de casa uma arruaceira?

Vilma se cala e permanece pensante, mas logo retorna a falar.

VILMA – Disso pode deixar que eu cuido minha querida. Você vai ver se essa arruaceirazinha de quem você teme vir pra cá vai ter algum argumento para permanecer aqui.

Sara faz olhar de perversidade e vai para seu quarto. Vilma continua na sala bolando planos.


CENA 3. HOTEL. RECEPÇÃO. Int. Tarde.

A recepcionista entrega um molho de chaves a Mateus, contendo direito a garagem e terraço.

MATEUS – Vamos Paola, eu quero ir para uma entrevista ainda hoje.

PAOLA – Sem antes fazer um curso?

MATEUS – Quem sabe alguém me promove antes mesmo dos estudos. Eu tenho talento.

PAOLA – Convencido.
Os dois sobem para o quarto.


CENA 4. DELEGACIA. SALA DO DELEGADO/HUGO. Tarde/Noite. Int.

Diana entra na sala do delegado e se dirige até uma das cadeiras.

HUGO – Que bom que veio. Vamos começar o interrogatório?

DIANA – Claro. Já está mais do que na hora, afinal foi pra isso que eu vim.

O interrogatório se inicia.


CONTINUA... Não percam ao próximo capítulo!





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