2 de outubro de 2010

Depende de nós: "Leitura no Brasil"

Já é lugar comum dizer que o brasileiro não lê. Consta que lemos apenas l,8 livros por ano. Há países que alcançam 5, 7, 10 e até 15. O Brasil lê pouco, em primeiro lugar, pelo grande contingente de analfabetos. Muitos países entraram o século 20 sem analfabetos. Dizem que a Argentina é um deles. Pois varamos o século XX, entramos no XXI com analfabetos puros, pessoas que não sabem ler e escrever, e mais os chamados analfabetos funcionais, gente que esteve na escola aprendeu a ler e a escrever, mas não é capaz de entender o que lê, e não consegue escrever um texto simples.

Esse analfabetismo funcional tem sido demonstrado nos diversos exames nacionais e internacionais. Nestes últimos, promovidos com frequência pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os estudantes brasileiros não passam dos últimos e penúltimos lugares, entre os colegas de 30, 40 países. Tais exames versam sobre ciências, matemática, leitura. Como é possível aprender outras disciplinas com a leitura deficiente? A propaganda oficial garante que 97% das crianças de sete a 14 anos estão na escola. Devia ser 100%, como manda a Constituição. Tudo bem, mas e a qualidade? Ao lado dos analfabetos e da escola pública precária, está o preço elevado do livro, porque as tiragens são pequenas. Há ainda a comissão das livrarias.

No final de 2004, o governo anunciou uma diminuição de 10% na tributação de livros Não sei se já está em vigor, e se o desconto chegou ao consumidor. Pouca gente vive de escrever livros no país. Eles se resumem a poucos autores de assuntos religiosos, auto-ajuda, esotéricos. Outros tantos, ligados à grande mídia de jornais e canais de televisão de âmbito nacional, e mais uns gatos pingados. Para a maioria, as edições são em geral de três mil exemplares, e olhe lá!

Outro dia um escritor dizia que parece que o Brasil tem somente três mil leitores, com boa vontade, uma vez tais tiragens costumam encalhar, em parte ou no todo. Finalmente, há o sub-emprego, os salários baixos, o desemprego que não permitem nem aquisição de comida, quanto mais de livros, revistas e jornais! E o poder público não supre, como devia, a população com bibliotecas públicas. Escolas precárias e escassez de livros não levarão o Brasil a lugar nenhum.

Fonte: Viva Leitura

Embora, nesse texto, eles dizem que a culpa é do governo, eu penso que a culpa é de todos, pois se todos gostassem mais de ler, com certeza o governo iria investir mais nisso.

Pense melhor e descubra o quanto ler é legal, e lembre-se que há livros de todos os tipos, desde pornografia até os melhores romances, e lindas histórias que mais parecem telenovelas, de tão interessate que são. Um exemplo disso, são os livros do Sidney Sheldon e, pra quem gosta de histórias espíritas, eu recomendo Zibia Gasparetto, a médium que psicografa as lindas histórias de Lucius.

Aí está dois grandes exemplos de ótimos autores. E lembre-se também que você não precisa pegar nenhum clássico com aquelas palavras difíceis, aliás quanto mais uma linguagem popular, melhor é. Outra recomendação é o autor Ivan Jaf, que escreve livros para os leitores teens.

Aproveite esses conselhos e comece desde já sua vida de leitor!

Luano Rodriguez

Nenhum comentário: