25 de janeiro de 2011

Espelho dos Sonhos - cap. 57




Banca de jornal


Samuel sente-se constrangido diante de Jefferson depois de ter revelado o sumiço do dinheiro, sabia que o sócio não tinha limites quando algo ou alguém o ameaçava.

Samuel - É melhor saírmos daqui.

Jefferson - Não tenha medo, aqui no Brasil não há provas contra nós.

Samuel - Já passaram dois carros da polícia.

Jefferson - E daí, somos dois homens sentados em um banco que fica ao lada de uma banca de jornais.

Samuel - Marina e Rita podem ter nos entregado, pode até ter falado sobre o cassino.

Jefferson - Por falar nisso, é melhor suspender os jogos por um tempo.

Samuel - Se baterem no lugar podem chegar até nós.

Jefferson - Não meu caro, sempre penso em um plano de fulga. Vou te dizer o que farei: Tenho um contato que informará aos interessados que os jogos estão sem administrador, o antigo morreu (risos). Por tanto, quem tomar conta, caso a polícia apareça levará aculpa.

Samuel - Você é maligno.


Apartamento de Samanta


Samanta entra e se joga em uma poltrona, telefôna para Júlio e pede que ele volte o quanto antes. Pega a câmera na bolsa e sorri enquanto assiste a filmagem.

Samanta - Otário, devia ter ficado com sua mulherzinha (fala olhando as imagens), agora terá que me reembolsar em dinheiro tudo o que me fez passar.

Ela se recosta, fecha os olhos e pensa em sua adolescência; era muito magra, tímida e sempre assistia as peladas de futebol do time da escola para ver se Robson olhava para ela. Levava bronca da mãe todas as vezes que chegava tarde do colégio.

Samanta - Mamãe, se eu tivesse te dado atenção, te obedecido.........., minha vida hoje seria tão diferente (pensa alto).

As lágrimas descem copiosamente, Júlio chega e fica comovido com a cena mas sabe que são poucos os momentos em que Samanta se permiti tal emoção.


Continua no próximo capítulo...................

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