O último dia do ano não seria o mesmo se essa película não viesse aos conhecimentos de quem vos fala.
O filme lançado em julho deste ano é uma refilmagem do longa-metragem coreano “My Sassy Girl” de 2001 e traz em seu elenco Elisha Cuthbert, Jesse Bradford e Austin Basis, na direção de Yann Samuell.
Diferentemente das tramas a nós trazidas pela “nova academia”, onde boa parte dos diretores e roteiristas preza por um desfecho não muito agradável, quiçá infeliz, em que finalmente a arte estaria imitando a vida ao mostrar que nem tudo são flores, este filme foi uma boa surpresa em uma boa mescla de situações boas e ruins.
Passamos por situações delicadas várias vezes em nossa vida, mas aquelas que nos marcam de uma maneira mais profunda são as que mexem com os sentimentos.
As pessoas se vêem apaixonadas com freqüência, mas ao dizerem que amam o parceiro, nem sempre isso é uma verdade, pois, sentir amor e ter a consciência de tal afetividade, poucas destas pessoas sentem e são capazes de conduzi-la e é por isso que vemos freqüentemente casais se juntando e se separando. Não que não exista amor, mas que em demasia confundimos (pois me incluo nessa ordem) esse sentimento com o fogo gerado pela paixão e muitas vezes confundimos com a posse. A posse.
Quem nunca ouviu alguma história de que fulano se suicidou ao ver a namorada, noiva, esposa trocá-lo por outrem? Uma das ironias do amor é que ele chega sem avisar e parte da mesma maneira e não, não adianta segurá-lo porque nunca será a mesma coisa.
Algo certo e muito bem esclarecido através do filme é que esse tipo de suicídio não muda nada o fato da pessoa ter abandonado o defunto, pois por mais que ela gostasse do presunto quando em vida, ela se encontra na exata posição em que queria anteriormente, que era estar sem o indivíduo, e o tempo com suas artimanhas moverá a superação da perda.
Agora, a escolha pela vida numa situação como essa é muito mais do que um aprendizado, é uma superação em que “você” viverá pra ver qual o desfecho dessa história toda, aonde vai dar o barco da pessoa que o deixou e pra onde você irá remar.
Uma a coisa a ser notada no romance é a definição do que seria destino: “Destino é a ponte que se constrói até a pessoa amada”.
Em reflexão, é o ponto de partida para os amantes em geral, pois, por muitas vezes os desencontros são entendidos como um fim e não enxergam ser o tempo o verdadeiro habitat onde a aprendizagem é a chave da evolução da alma para que no futuro as coisas sejam bem interpretadas gerando mais respeito e conseqüentemente mais afeto entre almas afins.
Por Brooks A. M.
Por Brooks A. M.
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