4 de agosto de 2009

POR TRÁS DAS LENTES




Capítulo 47


Cena: São Paulo (noite)


Fábio e Vera entram no hotel que costumam frequentar,ela o envolve com beijos calientes,ele sente o corpo ferver.Por um momento Fábio se afasta e a contempla.

Fábio- Você está cada dia mais perfeiita.
Vera- Me cuido amor,a paixão faz isso.

Ele a abraça com carinho procurando lhe beijar o colo,ela porém o empurra para a cama,tira um cd da bolsa e bota uma música,começa a dançar com movimentos sensuais,tira a roupa devagar acompanhando o ritmo da música,ele sente o sangue pulsar nas veias.Vera sobe na cama de joelhos e dá uma lambida no peito de Fábio que o faz gemer.Os dois se entregam aos desejos e fazem sexo até o climax.
Tempo depois,já vestidos,sentam para um último drink:

Vera- Você conseguiu identificar alguém do bando que invadiu o escritório ?
Fábio- Não,nem desconfio de quem possam ser e é exatamente isso que mais me preocupa.Estamos no escuro ao passo que eles nos conhecem.
Vera- E Catôro ?
Fábio- Catôro está cismado com o comprador.
Vera- Por que ?
Fábio- Porque é brasileiro.
Vera- Essa não.
Fábio- Quero que se demita do serviço de garçonete .
Vera- Agora é que mais precisamos,se tem um lugar para nos mantermos informados é lá.
Fábio- Eu sei mas ele pode te reconhecer e eu não posso imaginar você em risco maior,até agora tinhamos o controle.
Vera- Nada irá me acontecer e,se ele gosta de mulher,mais cedo ou mais tarde pedirá o serviço das meninas,lá é serviço classe A ,aí saberemos quem é o nosso cliente.
Fábio- Não tenho muito interesse em saber quem ele é,paga e pronto.
Vera- Devia ter,talvez ele seja o cabeça dos que estiveram no escritório e provavelmente são os mesmos que tem praticado roubos usando nosso estilo.
Fábio- E se ele gostar de brincar com rapazes,será tempo perdido.
Vera- Nesse caso a diretora tem dois cavalheiros.Ficarei atententa a tudo.
Fábio- Tome cuidado,um dia alguém pode te propor um programa.
Vera- Propor até pode,aceitar é claro que não,apenas sirvo.

Conversaram mais um pouco,Vera pegou um táxi na porta do hotel e Fábio foi pra casa.

Cena: residência dos Palhares

Gustavo se sente só no escritório,procura um livro na biblioteca,senta na poltrona abre o livro,lê duas linhas,fecha.

Gustavo- Nunca dei motivos para Samira me trair e Alberto,que canalha.

Os olhos se encheram de lágrimas e Gustavo chorou,a princípio as lágrimas escorreram em silêncio,depois soluçou.

(continua no próximo capítulo)

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