28 de agosto de 2009

Orgão de Proteção das Crianças quer "vistoriar" Sinopse de'' Viver a Vida''


Amor entre um casal de idades bem diferentes, o drama de uma deficiente física, dores de amores, crises familiares… As diversas tramas que Manoel Carlos pretende expor em Viver a Vida, sua próxima novela que estreia na Globo em 14 de setembro, passam longe da polêmica que já se instalou por conta de Rafaela, personagem que será vivida por Klara Castanho, de oito anos.

A pequena atriz será a vilã-mirim da história, o que chamou a atenção do Conselho Estadual de Defesa das Crianças e dos Adolescentes.

Carlos Nicodemos, presidente da entidade, vai pedir a sinopse da novela a Manoel Carlos, para avaliar o grau de vilania da atriz-mirim. Na história, Rafaela induz a mãe, vivida por Giovanna Antonelli, à prática de crimes.

A assessoria da Globo diz não ter sido informada ainda sobre a solicitação da sinopse.

“Não temos conhecimento dos pedidos, nem dos textos da novela que justifiquem a preocupação. Estranharíamos inclusive essa iniciativa, que poderia caracterizar censura prévia, o que não é permitido pela Constituição”, defende-se a emissora, através de comunicado.

Alheia a qualquer confusão, Klara Castanho segue feliz com seu primeiro trabalho na Globo. A menina – que vivia com a família em Santo André, em São Paulo – se mudou para o Rio e já está até em novo colégio.

“Eu adoro atuar e vai ser muito legal esse trabalho ao lado da Giovanna Antonelli, que adoro”, disse Klara a O Fuxico.

Carreira de gente grande

Aos oito anos, Klara tem um currículo vasto. Começou a trabalhar com um aninho de idade, num comercial de fraldas. Mais tarde, fez desfiles, filmes publicitários, até chegar ao seriado de tevê Mothern, Manual da Mãe Moderna, a primeira série de ficção produzida pelo canal pago GNT. Mais recentemente, Klara atuou também na novela Revelação, de Ìris Abravanel, exibida pelo SBT.

Acompanhada pela mãe Karla, a jovem atriz viajou por vários lugares do país e mantinha, por conta do programa, uma rotina de entra e sai de estúdios, conciliada com o colégio.

Aluna aplicada, a pequena nunca decepcionou os pais com suas notas e, por isso, manteve as atividades “profissionais”.

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